Programa de televisão Beyond Today

Eu deveria guardar o Sábado? Legendas em Português

Se você deseja sinceramente viver de acordo com toda a palavra de Deus tal como Jesus fez, você considerará cuidadosamente essa questão central.

Transcript

Ainda é preciso guardar o sábado hoje em dia ou não? Responder a essa pergunta foi um desafio que tive que enfrentar.

Eu deveria guardar o Sábado? Eu precisei responder essa pergunta desafiadora. Entretanto, você já parou para pensar nessa pergunta? Na verdade, o que é o Sábado? Eu lembro que me perguntaram isso quando era um jovem adulto. E, naquela época, eu tinha certeza que isso era uma coisa judaica, e não é mesmo? Mas, de alguma forma, os cristãos mudaram isso para o domingo ao longo do tempo. A princípio, quando me fizeram essa pergunta, eu não estava interessado em respondê-la. Então, você acha que deveria guardar o sábado? Eu fiz essa pergunta a várias pessoas na rua.

Quando você ouve a palavra Sábado, o que lhe vem à mente?

Os judeus praticam o Shabat no Sábado e os cristãos o praticam no domingo.

Você sabia que Jesus guardou o Sábado?

Eu acho que Ele estava apenas ilustrando que não importa o dia que você guarda, contanto que o observe como sagrado, certo?

Quando você ouve a palavra Shabat, algum dia em particular lhe vem à mente?

Geralmente, o dia de domingo, pois como cristã, fui criada sempre acreditando, segundo minha religião, que o domingo é o dia de descanso.

Bem, eu também fui educado dessa maneira. Na verdade, eu não sabia exatamente o que era o Sábado. Entretanto, quando era jovem, eu ia à igreja com meus pais. Frequentávamos a igreja aos domingos e eles eram muito ativos na igreja. Eles eram muito participativos na igreja, e colaboravam em todas as atividades dela e, claro, também dos cultos dominicais. Mas chegou um tempo que algo não estava muito bem. Algo tinha mudado e eles acabaram mudando de igreja. Porém, na época, eu não entendi aquilo. Então, começamos a ir noutra igreja dominical. Eles queriam algo diferente. Contudo, pouco tempo depois, eles mudaram de igreja novamente.

Eles me disseram que isso tinha a ver com algo que eles não concordavam, e era pregado ali, pois era diferente do que achavam que a Bíblia dizia. E, naquela época, mesmo não sabendo, eu estava iniciando uma longa jornada. Então, fui colocado nessa longa estrada de descobertas. Então, quando fui para a faculdade, comecei a me dar conta de que, na verdade, havia cristãos que observavam o Sábado. O Sábado! Por que eles faziam isso? Eles iam à igreja no Sábado. Isso era muito estranho para mim. Isso tinha que ser coisa de judeu, não é mesmo? Quero dizer, achei que deveria ser. Mas, por que um cristão guardaria o shabat no Sábado? Bem, eu também fiz essa pergunta a diversas pessoas na rua.

Todo cristão tem que guardar o Sábado?

Na verdade, eu acho que depende da pessoa, ou seja, da fé dela. Acredito que, desde que você reserve um tempo na semana para dedicar-se a Deus, então, de certa forma, você está guardando o Sábado.

Você acha que todo cristão deveria seguir esse exemplo de Cristo?

Não, eu não acho.

Esse é um tema difícil. Mas, eu acho que qualquer religião pode decidir que dia de descanso deve observar para manter as tradições que Jesus gostaria que fossem mantidas. E, claro, em alguns casos, acho que não estamos mais fazendo isso.

Isso foi um desafio para mim, porque eu estava enfrentando exatamente o mesmo dilema. Observar o Sábado bíblico depende do que eu escolho acreditar? Depende de minha fé? O exemplo de Jesus Cristo teria alguma importância nisso? Ou o que minha igreja decidir é o suficiente para cumprir esse descanso sabático? Como você pode ver, eu fui desafiado com isso, essas eram algumas de minhas escolhas. Mas em que eu deveria acreditar e que fonte deveria buscar para tentar descobrir a resposta? Ou seja, eu mesmo deveria decidir o que acho que era certo? Ou seria o que minha igreja acha que é certo ou seria algo completamente diferente?

Bem, achei melhor ir à fonte principal. Então, lembro-me de ter procurado um ministro e perguntar-lhe sobre o assunto. Você já perguntou a algum ministro sobre o Sábado? Bem, o meu disse para eu não me preocupar com isso, pois o Sábado do sétimo dia foi abolido na crucificação. Ele também disse que o próprio Jesus cumpriu a lei. Naquele momento, para mim aquilo era o suficiente. Mas e essa ideia, de domingo como um Sábado? Isso soava um pouco engraçado para mim. Algo parecia não se encaixar. É claro que eu não fiquei pensando muito nisso, pois a resposta dele foi suficiente para me fazer esquecer o assunto, mesmo que tivesse algo um pouco vazio nela. Mas, de vez em quando, eu me perguntava: Por que Jesus observou o Sábado? Quero dizer, seria apenas pelo fato de que era judeu ou haveria algo mais nisso? Afinal de contas, eu tinha grandes planos para minha vida e sabia que estava indo muito bem. Então, eu deixei isso em segundo plano, e não continuei pensando muito sobre isso.

Mas Deus não concordou comigo. Ele não concordou com meu raciocínio porque não consegui deixar de pensar nisso. Isso continuava me incomodando. E surgiram cada vez mais perguntas em minha mente e esse dilema não saía de minha cabeça. Eu não tinha uma fonte aonde ir naquele momento. Eu gostaria que este guia de estudo bíblico estivesse ali naquela ocasião. O nosso guia de estudo bíblico “O Sábado: O Dia do Descanso de Deus". Qual é o dia de descanso? O dia de Sábado foi mudado? Ele está obsoleto? Estas são algumas perguntas que este guia responde. Então, acesse o site revistaboanova.org para baixá-lo. Obtenha seu próprio exemplar para saber as respostas dessas perguntas. Sei que se eu tivesse este guia, certamente teria sido uma bênção para mim naquele momento. Mas eu tive que seguir um caminho diferente. Sabe aquele pastor de minha infância? Ele subia ao púlpito e, sendo criança, lembro-me de sentir que a voz de meu ministro trovejava, dizendo essas palavras: “Façam tudo o que Eu lhes ordeno; não lhe acrescentem nem lhe tirem coisa alguma”.

Claro, eu era uma criança e para mim quem estava ali no púlpito era quase como o próprio Deus falando. E isso me assustava um pouco naquela época e eu ficava encantado. Bem, deveria ter feito aquilo. Porque ele estava certo. A Bíblia, com os mandamentos de Deus, não é nosso verdadeiro guia? Ou o verdadeiro guia seria minha própria consciência? Quero dizer, o verdadeiro guia deveria ser uma organização religiosa? O verdadeiro guia deveria ser meu próprio entendimento? Como pode ver, isso foi um desafio para mim, mas consegui entender qual era o verdadeiro e único guia: A Bíblia. Então, eu precisava procurar e encontrar as respostas para essas perguntas que me incomodavam o tempo todo. Por que você vai à igreja no domingo? Bem, eu acho que pensava exatamente como essas pessoas.

Por que você guarda o domingo como se fosse o Sábado?

Bem, isso é o que a sociedade tradicional faz e, geralmente, quando a maioria das pessoas faz algo, tecnicamente, você deveria seguir.

Como você sabe, o domingo sempre foi o dia sagrado dos cristãos. Mas, parece que agora os shoppings, que costumavam ser fechados, estão sendo abertos nesse dia, mas isso é mais por causa da ganância, que tem sido mais importante do que passar tempo com a família ou ir à igreja para agradecer Àquele que é responsável por tudo que existe.

Será que é tão importante lembrar-se do dia de Sábado?

Sim. Mas se alguém pudesse apontar quando é realmente esse dia de descanso, então, você sabe, isso definiria limites.

Isso mesmo. Quando é exatamente o dia de descanso? Esta era uma das minhas perguntas, e eu queria muito saber a resposta. Será que isso afetaria meus limites? Quero dizer, a observância do Sábado, hoje em dia, é necessária ou não? Esse desafio continuava me incomodando. Então, eu entendi que esse desafio não era particularmente meu, mas era um desafio do próprio Jesus Cristo porque Ele disse para segui-Lo. “Siga-me”. Agora, eu afirmava que cria em Jesus e que Ele era Meu Salvador. Então, Ele não deveria ser o Meu maior exemplo? Quero dizer, adorar no mesmo dia que Ele adorou, não deveria significar alguma coisa? E o que a Bíblia realmente tem a dizer sobre isso? Um cristão deve observar o dia de descanso do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do sábado? Porém, eu comecei a ouvir muitos argumentos contra isso. “O sábado, não tem nada a ver com a salvação. O evangelho é liberdade. Eu não estou restrito apenas a um dia específico da semana, na verdade, isso foi mudado para o domingo”. Talvez você também tenha escutado esses argumentos.

Bem, como você responderia a esses argumentos? Se você solicitar nosso guia de estudo bíblico, “O Sábado: O Dia do Descanso de Deus”, ele o ajudará a responder essas mesmas perguntas que eu também tive que responder. Logo no começo desse guia de estudo bíblico diz o seguinte: “Por que há tanta controvérsia e confusão sobre esse mandamento? Não precisamos ir longe para descobrir as respostas para essas questões. Elas podem ser encontradas nas páginas de sua Bíblia e na História. Abordaremos todos esses temas neste guia”. Então, peça seu guia de estudo bíblico, acessando o site revistaboanova.org para baixar um exemplar.

Porque, como eu havia pensado, Jesus Cristo honrou a Deus ao adorar no Sábado. Será que eu deveria levar em consideração o que Ele observou? Assim que pesquisei em minha Bíblia, notei que, logo no início de Seu ministério, a prática de Jesus era a de guardar o dia do Sábado. E em Lucas 4:16, quando Jesus Cristo já era adulto, diz que Ele entrou na sinagoga no dia de Sábado. E aqui diz que esse era Seu costume. Isso era o que Ele praticava. Esse era o dia em que Ele adorava. Então, eu deveria ignorar e menosprezar isso? Será que eu poderia apenas virar o rosto e não prestar atenção nessa passagem? Quero dizer, a prática habitual dEle era a de adorar no dia de repouso. E que dia da semana era esse? Bem, aqui está Jesus, não apenas lembrando-se do dia de Sábado, mas também o santificando do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado. Ele deu Seu exemplo e adorou nesse dia.

Então, comecei a pensar nisso.

Bem, mas isso não é um mandamento? Eu sabia que isso estava nos mandamentos. Ele seria o último deles? Tinha que ser o último deles porque ele não poderia ser tão importante. Então, comecei a investigar e descobri que, na verdade, ele é o mandamento número quatro. O quarto mandamento que, no livro de Êxodo, diz: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus”. E continua dizendo: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”.

Então, quando li essa passagem, isso me soou como algo bem familiar. Mas, naquela época, era como se eu a estivesse lendo pela primeira vez. Deus deu o exemplo. Ele descansou. Ele tornou sagrado esse dia. Claro, isso não respondia a todas as minhas perguntas, quero dizer, Jesus deu o exemplo de adoração no Sábado, mas eu também precisava fazer isso? Talvez eu estivesse meio que esperando isso de alguma forma. Ou talvez eu só precisasse virar o rosto e apenas desconsiderar o fato de que Jesus agiu dessa maneira e que Ele adorou desse jeito. Ou seja, isso estava realmente começando a me incomodar. Como deveria considerar isso? Como deveria agir diante disso? Às vezes, nos vemos diante desse mesmo dilema. Então, eu perguntei às pessoas sobre isso. O que você acha disso?

Quando você ouve a palavra Sábado, o que lhe vem à mente?

Apenas que a Bíblia diz que você deveria descansar. E também já ouvi falar sobre o pôr do sol da sexta-feira ao pôr do sol do sábado.

Jesus guardou o sábado. Por que você acha que Ele guardava o sábado?

Como sabe, Deus estabeleceu o Sábado, então faz sentido que Ele o tenha observado.

Porque Ele estava fazendo o que o Pai Lhe disse para fazer, eu acho.

Jesus estava fazendo o que o Pai Lhe disse para fazer? Certamente. Podemos ver essa coerência em toda a Bíblia. E comecei a notar que isso está registrado desde o início da criação na Bíblia. E somente depois de ouvir as palavras bíblicas daquele ministro, "você não acrescenta nem tira nada disso", foi que realmente comecei a entender. Então, eu descobri que Jesus nunca disse a Seus discípulos para desconsiderar Seu exemplo. Ademais, Ele nunca disse à igreja que ela tem autoridade para mudar ou alterar o culto do sábado para o domingo. Então, uma organização religiosa poderia mudar um dos Dez Mandamentos? E o que eu iria fazer agora? Quer dizer, foi aí que fiquei chocado. Quando descobri que foi exatamente isso que Jesus ensinou. Ele ensinou a observância do Sábado. E uma passagem no livro de Marcos, Marcos 2:28, foi que me abalou quando a li pela primeira vez. Marcos 2:28, diz isso: “O Filho do Homem até do sábado é senhor”.

O Sábado? Espere, eu não aprendi que esse era o dia do Senhor. Mas isso era o que estava escrito em minha Bíblia. Eu achava que o Dia do Senhor era o domingo. Mas quando li essa passagem, vi que isso estava totalmente errado. E isso estava muito claro nas palavras de Jesus. Segundo Jesus Cristo, o dia do Senhor, o dia em que o próprio Jesus é Senhor, é o sétimo dia. É o dia de Sábado. Então, agora eu reconhecia esse fato. O Dia do Senhor não é o domingo ou qualquer outro dia da semana. Jesus estava dizendo claramente para mim e para todos que Ele é o Senhor do dia de sábado. Então, qual era o dia de adoração dEle? O Sábado. Agora, eu já tinha ouvido o argumento de que Jesus só guardava o sábado porque era judeu, pois os judeus guardavam o Sábado. Então, o que dizer sobre isso? Pois, eu queria respostas muito mais claras e precisas para essa questão. E onde eu encontraria isso? Eu procurei em minha Bíblia e ali estava, logo na passagem ao lado, no versículo 27. Veja o que Cristo diz em Marcos 2:27: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado”.

Então, eu reconheci que essa passagem, sem dúvida, era uma chave importante para entender a verdade sobre a maneira correta de adoração. Você precisa aceitar o que Cristo está dizendo. Quer dizer, eu pensava no Sábado como algo que era para os israelitas do Antigo Testamento, certo? Ou talvez para os judeus dos tempos atuais. Mas, quando li essa passagem, eu entendi que ela está dizendo que o sábado foi feito para todos os seres humanos. Você pode confirmar isso em outras traduções, onde também está muito claro. O Sábado foi feito para a humanidade. Ele foi feito para os seres humanos. Ele não foi feito apenas para os judeus. Ele não foi abolido ou substituído pelo domingo. Ele foi feito para o benefício de todas as pessoas de qualquer época. O culto no Sábado não foi substituído, não foi alterado e nem foi extinto. Até a igreja do Novo Testamento observou o Sábado.

Então, como eu queria ter absoluta certeza disso, fui à biblioteca de minha faculdade. Imagine, isso foi antes de existir o Google, hein? Você não podia simplesmente pesquisar em seu celular ou computador, você tinha que ir a uma biblioteca. E isso revela precisamente a minha idade. Então, eu fui à biblioteca, e encontrei algumas informações interessantes. Descobri que a verdadeira igreja observava o Sábado. Isso está bem ali na História, desde o início. Eu também aprendi que, no século IV, a igreja romana aprovou oficialmente o primeiro dia da semana, domingo, como o dia de descanso, em vez do sétimo dia, que Deus ordenou. E isso foi uma grande revelação para mim. Eu tinha tantas perguntas precisando de respostas. E talvez você também tenha essas perguntas. Todos os dias são iguais para a adoração e tanto faz um como o outro? Jesus realmente não mudou a lei? O sábado não era um tipo de escravidão?

Bem, se você tiver essas perguntas, leia o nosso guia “O Sábado: O Dia do Descanso de Deus”. Você pode encontrar respostas para elas sem precisar ir a uma biblioteca. Você pode solicitá-lo em nosso site revistaboanova.org. Este guia de estudo bíblico gratuito irá ajudá-lo a responder essas mesmas perguntas que eu tive. Porque eu só fiquei convencido disso depois de pesquisar. O Sábado é o dia de adoração que Deus estabeleceu logo na criação e que foi observado na época de Jesus, e segue sendo observado hoje em dia. Então, será que eu larguei tudo que fazia na noite de sexta e no dia de sábado e comecei a observar o Sábado bíblico e a frequentar uma igreja que tinha culto neste dia? Não. Eu realmente não estava feliz com isso. Quero dizer, quando fui à biblioteca, eu estava certo de que iria provar que tudo isso era um erro e então seguir minha vida sem me preocupar mais com isso.

Pois, agora eu tinha um dilema ainda maior. O que eu iria fazer? O que eu faria? Agora eu sabia que o domingo não era o dia certo para a adoração, mas sim o dia de Sábado. E guardar o domingo não era o suficiente, porque eu não podia simplesmente escolher o domingo ou qualquer outro dia para isso. Eu tinha planos, esperança e sonhos. Mas quem desejava que eu ignorasse esse dia? Eu encarei a situação dessa maneira. Talvez você dissesse que eu estava numa situação similar a da antiga Israel bíblica. Eu sabia o que deveria fazer, mas realmente não queria fazer isso. Quer dizer, eu ainda poderia pensar em outras objeções porque eu não precisava fazer isso. Pois, eu sabia que não era legalismo, que não tinha sido abolido na cruz e não era uma coisa judaica, mas era algo totalmente diferente da prática dos cristãos. Afinal de contas, a igreja não seria a maior autoridade no assunto?

Mas, eu estava errado. E o tempo passou em minha vida, mas Deus ainda não havia terminado comigo. E isso seguia me incomodando profundamente, pois continuava vindo à tona cada vez mais. E depois aconteceu que me deparei com uma surpreendente passagem da Bíblia. Eu a encontrei no livro de Hebreus. Hebreus 4. Essa passagem começa contando o que você poderia chamar de história do sábado. Inicia-se com a criação e continua com os israelitas saindo do Egito, e entrando na Terra Prometida para o seu descanso. Eu estava lendo aquela pequena história sobre eles, então cheguei ao versículo 9. Em Hebreus 4:9, que diz: “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus”. Hora de voltar para a biblioteca! Então, eu voltei para a biblioteca. E encontrei alguns glossários, guias de estudo, léxicos gregos e muitos outros materiais de estudo. Então, pesquisando, eu encontrei a palavra grega para descanso, que estava escrita em Hebreus 4.

A palavra é sabbatismos. Esta é a única vez na Bíblia em que essa palavra é usada e eu a encontrei num livro chamado Dicionário Bíblico Anchor. Ali descrevia o sabbatismos, que significa observar o Sábado do sétimo dia. Na verdade, ali dizia especificamente: “Afirmação de que o descanso físico do sábado é a manifestação externa semanal da experiência interior de descanso espiritual”. Em outras palavras, assim como tenho Jesus Cristo como meu Salvador, também tenho um sabbatismos. Nós também temos um descanso sabático. Uma observância do dia de Sábado. E, quando você reconhece realmente o que essa passagem diz, então entende que se refere à observância do Sábado pelo povo de Deus. Os verdadeiros cristãos de hoje. De fato, quando você lê o versículo 10 e talvez se pergunte: "Bem, e quando é isso mesmo?" O versículo seguinte dá a resposta.

Observe o que está escrito: “Porque Aquele que entrou no Seu repouso, Ele próprio repousou de Suas obras, como Deus das Suas”. Uau! Eu mal podia acreditar no que estava lendo. E essa passagem foi escrita mais de trinta anos após a crucificação de Cristo. O que a igreja do Novo Testamento estava fazendo? Eles estavam adorando no dia de Sábado. Eles guardavam o Sábado do entardecer da sexta-feira ao entardecer do sábado. Então, as contradições que eu tinha foram resolvidas. E eu não podia mais ignorar isso. Havia chegado a hora. Então, o que eu iria fazer a respeito disso? Quero dizer, Deus estava me desafiando. Ele estava me desafiando a amá-Lo. Ele estava me desafiando a obedecer a Sua palavra.

E foi assim que tudo aconteceu. Se eu realmente seguia a Jesus, se afirmava ser um cristão, se realmente amava a Deus, então deveria guardar Seus mandamentos, inclusive observar o sábado. Quer dizer, eu sabia que Jesus Cristo guardou o Sábado. Eu entendi que a igreja do Novo Testamento também guardava o sábado, descansando e adorando no sétimo dia. Eu reconheci o fato de que também precisava fazer isso. E, claro, a passagem de 1 João 5:3 estava soando em meus ouvidos.  E essa passagem diz: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos" (ARA).

Bem, antes eu estava curioso, mas agora estava convicto. Eu não podia mais só pensar nisso. Eu não podia mais justificar minha falta de inação. Ou seja, já era hora de agir, pois não podia mais adiar. Porque Deus estava me chamando e trabalhando comigo há anos até que finalmente consegui entender. Eu me arrependi de minha falta de humildade e de meu egocentrismo. Então, dediquei minha vida a seguir a Deus Pai e a Jesus Cristo. E você deveria fazer o mesmo. Essa foi a melhor decisão que já tomei em minha vida. Essa é a minha história do sábado. Tudo começou com a pergunta: Eu deveria guardar o Sábado? E qual é a sua história sobre o Sábado? Espero que ela seja uma grande e excelente história e que tenha tido o melhor final possível. Você já deu o primeiro passo? Deus está lhe chamando para que você mude, para que examine sua vida e analise também a maneira que você O adora. Então, como você começará? Por onde você vai começar? Eu penso que você deve ir direto à fonte, a sua Bíblia, e começar a lê-la. E você sabe que, como eu, a maioria das pessoas precisa de ajuda para isso. Eu precisava de ajuda para entender o que a Bíblia estava dizendo.

Eu tive que ir a uma biblioteca. Mas você pode solicitar o nosso guia de estudo bíblico “O Sábado: O Dia do Descanso de Deus”. Este guia de estudo bíblico vai ajudá-lo a entender o que a diz Bíblia sobre o assunto. Então, quando fizer isso, ore a respeito das coisas que estiver aprendendo. Peça a orientação e a direção de Deus para que a vontade dEle seja feita em sua vida. E, como eu, deixe a Palavra de Deus guiá-lo, deixe-a direcionar sua vida em todo o processo, mas você terá que fazer algo sobre isso. Porém, não aja como eu agi. Não faça como eu fiz, pois adiei e coloquei o assunto em segundo plano, pensando que, de alguma outra forma, isso seria resolvido. Porque isso pode estar lhe incomodando, talvez em algum lugar de sua mente. Qual é a verdade sobre a observância do Sábado? Entretanto, não há nenhuma dúvida do que a Bíblia diz sobre isso. Porque, como diz Marcos 2:28, Jesus é o Senhor do Sábado. E, ainda hoje, Ele continua sendo o Senhor do Sábado. Então, quando você se perguntar: Devo guardar o Sábado? A resposta é um retumbante sim.

A observância do Sábado continua sendo o modo como os verdadeiros cristãos honram e reverenciam a Deus. Portanto, faça a melhor escolha e passe a viver de acordo com cada palavra de Deus. Escolha adorá-Lo em Seu sábado.

Peça agora o guia de estudo bíblico gratuito oferecido no programa de hoje, “O Sábado: O Dia do Descanso de Deus".

Hoje em dia, nossas vidas andam num ritmo frenético. É difícil conseguir fazer tudo que precisamos fazer. Às vezes, você se sente distante de seu cônjuge, de seus filhos, de seus amigos e até mesmo de Seu Criador? Deus sabe que você precisa de uma pausa. Ele criou um compromisso semanal específico para seu benefício. Ele até o colocou num dos Dez Mandamentos! Mas como vamos observá-lo?

Este guia de estudo bíblico gratuito “O Sábado: O Dia do Descanso de Deus” mostra como fazer isso. Solicite-o hoje mesmo. Acesse nosso site ou escreva para IDU Brasil, Caixa Postal 2027, CEP 38400-983, Uberlândia-MG.

E, ao fazer seu pedido deste guia de estudo bíblico, nós também lhe enviaremos gratuitamente uma assinatura anual de nossa revista A Boa Nova. A revista A Boa Nova oferece entendimento sobre o mundo de hoje e esperança no futuro. Seis vezes ao ano, você vai ler acerca dos atuais eventos mundiais à luz da profecia bíblica, bem como obter um conhecimento prático para melhorar seu casamento e sua família. Solicite agora o seu guia de estudo bíblico gratuito “O Sábado: O Dia do Descanso de Deus” e sua assinatura anual gratuita da revista A Boa Nova através de nosso site revistaboanova.org.

 

Like what you see?

Create a free account to get more like this

USD
Formato: 9,99

Steve Myers

Steve is the Operation Manager for the Ministerial and Member Services department of the United Church of God. He is also an instructor at Ambassador Bible College as well as a host on the Beyond Today television program.  Together, he and his wife, Kathe, have served God and His people for over 25 years.

Related Media

Jesus Cristo

O Criador do Dia de Sábado
Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Course Content

Como cristãos, sabemos que Jesus é nosso Salvador e exemplo perfeito. Mas será que devemos observar o dia de Sábado como Ele fez?

Até que ponto você está disposto a seguir o exemplo de Jesus Cristo? Como nos disse o apóstolo João: “Qualquer um que diga que é cristão deve viver como Cristo viveu" (1 João 2:6, Bíblia Viva).

Então, por que você não segue o exemplo de Jesus? O Sábado era o dia de culto de Jesus — do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de Sábado — e Ele nos disse que também deveria ser o nosso.

Mas muitos têm a tendência de dizer coisas como: "Bem, o Sábado era algo do Antigo Testamento", ou "O Sábado não tem nada a ver com a salvação" ou "Somos livres e não estamos restritos a um determinado dia da semana" e ainda "O dia de descanso foi mudado do Sábado para o domingo".

Antes de tirar conclusões precipitadas, eu gostaria que você prestasse atenção em um versículo simples, mas com muito significado. Ele se encontra em Hebreus 13:8. E diz o seguinte: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente" (grifo nosso).

Como essa passagem pode ajudar a definir se você deve descansar e adorar no Sábado bíblico?

O exemplo de Jesus

Vejamos como Jesus era "ontem" — no passado. Para isso, consideremos um versículo que se refere a uma época antes da criação da Terra. Você sabia que o relato que descreve o tempo mais antigo da Bíblia não está certo quanto ao seu início? Essa passagem fala de um tempo antes dos eventos descritos no início de sua Bíblia em Gênesis 1.

Acredite ou não, essa passagem é a chave que vai ajudar a revelar a resposta dessa questão do Sábado. É uma chave para compreender não apenas o Sábado, mas também toda a Bíblia. E ela está no Novo Testamento — no princípio do Evangelho de João.

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós" (João 1:1-3, 14).

Eis porque essa passagem é tão importante: Ela nos diz que, antes de qualquer criação física, existia um Ser chamado "Verbo". E também nos diz que esse Verbo se fez carne, tornou-se um ser físico. É preciso que isso entre imediatamente em nossas mentes para assimilar essa conexão.

Aqui está a chave: O Verbo é o Ser que se tornou Jesus Cristo — eles são a mesma coisa. Essa passagem também nos diz que Ele estava com Deus — ou seja, Deus Pai. E vemos que o Verbo também é chamado de Deus!

Portanto, aqui não apenas nos diz que o Verbo tornou-se Jesus como também nos diz o que Ele estava fazendo. Ele estava produzindo — ou criando — todas as coisas de acordo com a perfeita vontade do Pai. E não apenas algumas coisas, mas todas as coisas foram feitas por intermédio dEle!

O Sábado é santo desde a criação

Gênesis 2:1 nos diz: "Assim foram concluídos os céus e a terra, e tudo o que neles há. No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação" (Nova Versão Internacional).

Façamo-nos as seguintes perguntas:

Quem fez os céus e a terra? Foi o Verbo quem fez — Aquele que se tornou Jesus — sob a direção do Pai.

Quem fez o Sábado do sétimo dia? O Verbo — Aquele que se tornou Jesus.

Quem abençoou e santificou o Sábado do sétimo dia? O Verbo — Aquele que se tornou Jesus.

Quem descansou de toda Sua obra no Sábado do sétimo dia? O Verbo — Aquele que se tornou Jesus.

Quem tornou sagrado o sétimo dia da semana? O Verbo — Aquele que veio a ser Jesus.

Essa é uma chave vital para se compreender verdadeiramente o Sábado e por isso deve ser importante para você. Antes de Noé, de Abraão, de Moisés e muito antes da Antiga Aliança, o Verbo — Aquele que se tornou Jesus — criou o Sábado do sétimo dia. E esse não foi um dia qualquer. Ele o abençoou e o separou de todos os outros dias.

Você consegue enxergar como isso é importante para Deus? Ele designou o pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do Sábado como um tempo sagrado (na Bíblia, Deus conta o tempo de uma "tarde a outra tarde" — ocaso a ocaso — como mostrado em Levítico 23:32 e Gênesis 1:5, 8, 13, 19, 23, 31).

Quando algo é santificado isso significa que é especial e valioso para Deus. Ele tornou o Sábado único e disse para nos lembrar desse tempo maravilhoso que Ele criou.

E não se tornou apenas um tempo santo, pois vemos a Jesus, o Verbo, dando um exemplo para toda a humanidade — para você — seguir. O que Ele fez? Ele descansou nesse dia. Ele descansou do trabalho da criação.

O Sábado continua sendo santo

Lembre-se da escritura com a qual começamos — Hebreus 13:8. Ela diz que Jesus "é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente". Olhando para o "ontem", vemos que Jesus criou o Sábado como um tempo santo na criação.

Partindo da premissa de que é verdadeira essa Escritura — que Jesus é o mesmo — o que encontramos à medida que avançamos no tempo?

Vamos em frente, desde a criação ao futuro, para depois do retorno de Jesus Cristo à Terra. Encontramos uma profecia de Isaías sobre a adoração no Sábado do sétimo dia: “E assim, cada mês, à lua nova, e cada semana, aos Sábados, todos [toda a humanidade] virão prostrar-se diante de Mim, diz o SENHOR" (Isaías 66:23, Bíblia da CNBB).

Não é incrível? Isso pode até mesmo ser surpreendente para você. Jesus, nosso Salvador, diz que o Sábado é o dia que Ele projetou como o dia de culto. Ele fez o Sábado na criação. E milênios mais tarde, depois de Ele retornar à Terra, ainda continuará sendo o santo dia de culto para toda a humanidade.

Lembre-se o que significa ser santo. Esse dia semanal de adoração é incrivelmente especial e precioso para Deus. Ele o ama e deseja que você o ame também. Ele não criou o Sábado de adoração e descanso para ser um dia da semana qualquer — assim como é o domingo.

Eis aqui mais uma coisa que também pode ser muito surpreendente para você: Quem deveria adorar a Deus no dia de Sábado? Isaías profetizou que não se tratava somente de um dia de culto judaico. E não era apenas para os israelitas. Ele foi projetado para a humanidade — para você e para mim — ou seja, para todos. Isaías nos diz que o Sábado do sétimo dia é santo desde a criação e ainda hoje é o tempo de culto para todas as pessoas.

Na verdade, essa não é a única passagem onde Isaías mencionou esse conceito. Ele também fala a você e a mim — a todos que creem em Deus e desejam ter um relacionamento mais íntimo com Ele. Por conseguinte, ele nos instrui o que devemos fazer.

Sabe o que ele disse? Ele profetizou que todas as pessoas que amam a Deus virão adorá-Lo e servi-Lo no santo Sábado e que o templo de Deus seria chamado de "casa de oração para todos os povos” (Isaías 56:6-8).

O Sábado é para você

Pondere nesta pergunta: Quando você ouve a palavra inspirada de Deus, você permite que ela oriente suas ações? Talvez todos devam perguntar-se: Se desejo seguir a Jesus, então em que dia eu deveria Lhe prestar culto?

Muitas pessoas têm diversas ideias sobre o Sábado e como adorar nesse dia, entretanto, a Bíblia deixa claro o que é certo e apropriado — o que você poderia chamar um verdadeiro culto.

Que dia da semana lhe vem à mente quando você ouve a palavra "dia de descanso"?

Já sabemos que o Verbo — Aquele que se tornou Jesus — criou o dia de Sábado como um dia de descanso e adoração durante a criação. E, milhares de anos mais tarde, isso foi confirmado nas profecias de Isaías. Assim sendo, você deve seguir a sua própria tradição — sua opinião — ou deve seguir o exemplo de Jesus?

Ao olharmos para trás, no primeiro século a.C, encontramos Jesus — o Verbo — em carne. Ele é chamado Emanuel, "Deus conosco", Deus na carne (Mateus 1:23). Jesus Cristo estava andando pela Terra. Embora isso ainda tenha sido no passado, Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre, então devemos encontrar Jesus fazendo a "mesmo coisa”.

Então, qual era o costume de Jesus? Como Ele glorificava a Deus? Que dia Ele observava? A Bíblia registra os hábitos de Jesus desde o início de Seu ministério: “Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de Sábado, segundo o Seu costume, e levantou-se para ler" (Lucas 4:16).

Não devemos menosprezar esse fato. Era costume de Jesus adorar no sábado! E qual era esse dia da semana? Desde aquele tempo, e também séculos antes, o ciclo semanal era seguido. O tempo nunca se perdeu. E não se esqueça, Jesus sabia o dia certo — afinal de contas, Ele estabeleceu esse dia de descanso e adoração já na criação. Agora vemos que Ele o valida e o confirma. Cristo não só se lembrava do dia de Sábado como também o manteve santo, do pôr do sol de sexta ao pôr do sol do Sábado.

O Sábado nunca foi alterado

Eis uma pergunta difícil: Se Jesus nos deu Seu exemplo de adoração no Sábado, por que deveríamos fazer diferente? Devemos simplesmente ignorar o exemplo de Jesus? Infelizmente, isso é o que muitos ministros ensinam hoje em dia!

Jesus nunca disse a Seus discípulos para ignorar o Seu exemplo. Ele nunca disse que qualquer igreja ou qualquer pessoa tem a autoridade para mudar o Sábado para o domingo. Na verdade, Ele ensinou exatamente o oposto. Ele disse: "Se alguém Me quiser servir, siga-Me" (João 12:26).

Esse é o mesmo Jesus que era o Verbo, Aquele que criou o Sábado. Jesus o separou como um dia santo e nos disse para seguir Seu exemplo — viver, pensar e adorar como Ele.

Assim, não se admira de Ele ter dado ênfase a esse ponto, dizendo algo notável. Em Marcos 2:28, Ele disse que é "Senhor do Sábado".

Que dia da semana é o dia do Senhor? De acordo com Jesus Cristo, é o Sábado do sétimo dia! Não é o domingo ou qualquer outro dia da semana. Jesus nos diz claramente que Ele é o Senhor do Sábado. Seu dia de adoração é o Sábado!

Ele é coerente (Malaquias 3:6). Vimos que ontem, Jesus, como o Verbo, criou o dia semanal de descanso e adoração — o Sábado do sétimo dia — que se estende do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de Sábado.

O Sábado foi feito para toda a humanidade

Hoje, Jesus ainda é Senhor do Sábado. Alguns poderão argumentar que Jesus só observou o Sábado porque Ele era judeu. Afinal, o que mais você poderia esperar um bom judeu que não fosse a observância do dia de Sábado? Vamos pensar sobre isso por um momento.

Nesta mesma seção da Escritura, em Marcos 2:27, encontramos algo que muitos cristãos passam desapercebidos. É uma chave crucial para entender a verdade sobre a adoração apropriada.

Jesus disse: "O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado". Se você ler essa frase rapidamente, é possível que perca o ponto. Você poderia pensar que o Sábado era somente para os judeus — uma carga. Mas preste atenção! O significado se torna claro quando você entende a definição da palavra "homem". O sábado foi feito "por causa do homem".

A palavra que Cristo usou significa toda a humanidade e não apenas os judeus ou uma única pessoa. A palavra é traduzida de forma diferente em outras versões. E, ao compará-las, o significado torna-se claro como um cristal. Na Bíblia inglesa Versão Padrão Revisada diz o seguinte: "O Sábado foi feito para a humanidade".

Jesus ressaltou como o Sábado é importante para as pessoas de todos os lugares. Ele disse: "O Sábado foi feito para o bem dos seres humanos" (Marcos 2:27, Tradução Boas Novas). Ele não foi feito apenas para os judeus e, em seguida, abolido ou substituído pelo domingo, mas foi "feito para beneficiar o homem" (A Bíblia Vivente).

Assim, ao contrário do que ensinam a maioria das igrejas, o culto no Sábado não foi de forma alguma alterado ou invalidado. Jesus é coerente. Ele é constante. Ele é sempre o mesmo. Ele disse que "o Sábado foi feito para o bem do homem" (Bíblia em Inglês Mundial [Worldwide English]). Esse dia foi "feito para ajudar as pessoas" (Bíblia Ampliada [Expanded Bible]). Ele foi "feito para atender às necessidades das pessoas" (Nova Tradução Viva [New Living Translation], 2013). Ele nunca foi exclusivo de um grupo de pessoas ou apenas por um tempo limitado. O Sábado é o mesmo ontem e hoje também. "O Sábado foi feito para o bem do povo" (Versão Inglesa Contemporânea).

Hoje em dia, os verdadeiros cristãos aceitam as palavras de Jesus e O seguem de coração, observando o Sábado do sétimo dia, do pôr do sol de sexta ao pôr do sol de Sábado. Eles adoram no mesmo dia que Jesus adorou. Esse dia não é um "Sábado judaico". Essa é a maneira cristã de observar o verdadeiro Sábado do qual Jesus é o Senhor. E, por cristão, se entende aquele que segue o exemplo de Jesus Cristo e vive como Ele viveu.

Escolha a seguir o exemplo de Jesus na observância do Sábado

Eu espero que você esteja determinado a saber mais sobre o legítimo Sábado que Jesus projetou para você. A Palavra de Deus mostra que Jesus criou, ratificou e observou o Sábado do sétimo dia, ademais, Ele nos ensinou a seguir o Seu exemplo.

Se você ainda tem dúvidas sobre qual é o dia de descanso cristão, lembre-se que no futuro o Sábado será observado por todas as pessoas durante o reinado de Cristo sobre todas as nações (Isaías 66:23).

Além disso, em Hebreus 4 se explica que os cristãos deveriam observar ainda hoje o Sábado do sétimo dia (ver nosso guia de estudo bíblico gratuito O Sábado: de Pôr do sol a Pôr do sol, O Dia do Descanso de Deus).

Então, vamos nos lembrar do dia de Sábado. Ele nos remete à criação e nos lembra de nosso Criador. No presente, guardamos o sagrado sétimo dia, e reverenciamos Aquele que nos libertou da escravidão do pecado. E, finalmente, o Sábado nos proporciona a expectativa do retorno de Jesus Cristo e o estabelecimento do Reino de Deus, quando haverá um verdadeiro descanso para toda a humanidade!

Todos nós devemos fazer uma escolha. O que você deve fazer agora?

Pegue sua Bíblia! Comece a estudar sobre o verdadeiro dia de descanso. A Palavra de Deus irá guiá-lo até o ponto onde você terá que tomar uma decisão. Será que você deseja viver por "toda a palavra de Deus", como Jesus ordenou?

Não há dúvida de que Jesus é Senhor do Sábado. Ao observar o Sábado do sétimo dia, Jesus provou que Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Siga-o!

E, claro, a Igreja de Deus Unida, publicadora desta revista, tem centenas de congregações onde seus membros se reúnem no Sábado ao redor do mundo. Visite nosso site http://portugues.ucg.org/a-boa-nova.

Caso queira, você pode ligar para um dos nossos pastores ou visitar nossos membros. Eles vão ajudá-lo a descobrir mais sobre o mandamento bíblico de guardar o santo sábado de Deus! BN

 

Saiba mais

A Bíblia tem muito mais a dizer sobre o dia de descanso e adoração de Deus, o Sábado semanal. Nós preparámos um guia de estudo bíblico gratuito, O Sábado: de Pôr do sol a Pôr do sol, O Dia do Descanso de Deus, para ajudá-lo a aprender mais sobre o assunto.

Você pode baixar ou solicitar seu exemplar gratuitamente de http://portugues.ucg.org/estudos.

Steve is the Operation Manager for the Ministerial and Member Services department of the United Church of God. He is also an instructor at Ambassador Bible College as well as a host on the Beyond Today television program.  Together, he and his wife, Kathe, have served God and His people for over 25 years.

Onde Jesus mandou você observar o domingo?

Acredite ou não - o domingo era observado por pagãos por mais de 2000 anos antes da resssurreição de Cristo. Este sermão analisa versículos do Novo Testamento acerca da morte e ressurreição de Jesus Cristo, assim como várias escrituras que mencionam o primeiro dia da semana. Também vemos brevemente como é que o domingo foi forçado na Igreja que era (e é) falsamente denominada Cristã. Finalmente vemos uma escritura no Novo Testamento em que diz claramente que ainda resta a guarda do descanso sabático para o povo de Deus.

Transcript

Bom dia, boa tarde, queridos irmãos! Aqui é Jorge de Campos.

A ressurreição de Jesus Cristo não foi num domingo de manhã. Mas a prática é quase universal de dizer que os cristãos celebram o domingo como o dia do Senhor porque Jesus Cristo ressuscitou no domingo de manhã. Essa é uma das razões que são dadas. Mas, como eu disse, a ressurreição de Jesus não foi num domingo de manhã. Acredite ou não.

O domingo era observado por pagãos por mais de dois mil anos antes da ressurreição de Cristo. Era no domingo que os adoradores dos baalins se reuniam semanalmente. Sabia?

Então, como é que está “prática”, digamos assim, “invadiu” a igreja cristã? Como? Quando? E onde é que a guarda do domingo foi originária? Ou, noutras palavras, onde é que Jesus mandou você observar o domingo?

Como eu disse, Jesus não ressuscitou num domingo. Embora isso seja uma tradição mas a tradição não é uma evidência. Veja em Lucas capítulo 24 versículos 1 a 3:

Mas, no primeiro dia da semana [domingo], alta madrugada, foram eles ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.

E encontraram a pedra removida do sepulcro;

Mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus [Por quê? Porque Ele já tinha ressuscitado!]

Quando Jesus Cristo estava a falar com os fariseus, eles (os faiseus) pediram um sinal de que Ele era o Messias. Isto está em Mateus 12:38. Qual foi o sinal, o único sinal que Jesus Cristo disse que era o Messias? Ele diz nos versículos 39 a 40:

Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas.

Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três no coração da terra.

Está claro que Ele teve que morrer antes de ter ido a sepultura, basicamente, na hora nona. Vamos em Jonas capítulo 1 versículo 17 (não é um livro que frequentemente lemos, por isso, fica um pouco demorado a sua localização):

Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe.

Até heruditos e pessoas críticas na Língua Hebráica, admitem que esse período de três dias e três noites são setenta e duas horas. E, Jesus Cristo disse que seria o mesmo período que estaria na sepultura. Podemos perguntar: “Jesus Cristo sabia quanto tempo era no dia e quanto tempo era na parte da noite?” veja em João capítulo 11 versículos 9 e 10:

Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia [Jesus sabia muito bem que a parte diurna tinha doze horas]? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;

Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz [se o dia tem doze horas, a noite também tem doze horas].

Por isso, Jesus Cristo sabia muito bem, quando disse que devia estar no sepúlcro três dias e três noites. São doze horas vezes 3 dias igual a trinta e seis horas diurnas; são doze horas vezes 3 noites igual a trinta e seis horas noturnas. Que faz um total de setenta e duas horas.

Até uma criança da escola primária sabe contar que setenta e duas horas não se encaixam de sexta-feira a tarde até ao domingo de manhã. Simplesmente não se encaixa, irmãos! Aliás, há outras profecias de Jesus Cristo que diz quanto tempo ele estaria na sepultura. Veja em Marcos capítulo 8 versículo 31:

Então, começou ele [isto é, Jesus] a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse.

Como vimos que Jesus estaria setenta  e duas horas na sepultura, por um período de cerca de três horas quando morreu e foi sepultado e por isso seria um bocadinho mais que exatamente três dias. Pois, depois de ser morto, ficou três dias no sepulcro até que ressuscitasse. Três dias depois de ser morto. Veja também em Marcos capítulo 9 versículo 31:

Porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão; mas, três dias depois da sua morte, ressuscitará.

Três dias depois. Vê-se uma vez mais três dias e tres noite vai ressuscitar. Veja também em Mateus capítulo 27 versículo 63:

Disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro [referindo-se a Jesus Cristo], enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei.

Exatamente o que lemos, pois, Jesus Cristo tinha dito isso. Por isso é que puseram guardas na sepultura pois que diziam: se vierem roubar o corpo, assim, ninguém poderia fazê-lo. Por isso, eles fizeram tudo que fosse possível para o corpo de Cristo não poder ser roubado mas, não foi roubado, foi ressuscitado. Com isso não podiam fazer nada. Veja em João capítulo 2 versículos 19 a 21 (isto é quando Jesus purifica o templo, no início do seu ministério; perguntaram os judeus: que sinais nos mostras para fazer estas coisas? Uma vez mais, pediram um sinal mencionado em Mateus 12, como lemos a pouco):

Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.

Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?

Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.

Isso mostra de maneira específica que depois de ser morto e posto na sepultura, ressuscitaria depois de três dias. Aí vê-se uma vez mais, um período de setenta e duas horas na sepultura. Então, vemos que setenta e duas horas, foi mencionado por Jesus Cristo duma maneira ou doutra, três dias e três noites.

E então, a que horas é que foi enterrado? Então, setenta e duas horas, podemos determinar a que horas morreu? Ou vice-versa. A contar de que horas Ele morreu podemos determinar setenta e duas horas depois; ou pelo menos, a hora em que foi sepultado e podemos determinar a que horas é que Ele depois ressuscitou. Por isso, a que horas foi enterrado? Vejam em Lucas capítulo 23 versículo 54:

Era o dia da preparação, e começava o sábado.

O versículo 53:

E, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado.

Ele morreu. Vocês sabem a história. Um homem chamado José, membro do sinédrio, homem bom e justo, que não tinha concordado com o desígnio dos outros, natural de Arimateia, como lemos nos versículos 50 e 51, cidade dos judeus e que esperava o reino de Deus.

Versículo 52:

Tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus,

Por isso, depois de Jesus ter morrido, esse homem foi, digamos assim, aonde Pilatos estava, pode ser ao palácio; e isso demorou algum tempo. Pediu autorização, como lemos noutras escrituras em paralelo, não vou virar a todas escrituras em paralelo, para poupar um bocadinho de tempo, mas façam apontamentos em Mateus 27:62 e Marcos 15:52. Vê-se que fizeram isso a pressa porque era o dia da preparação e estava a aproximar-se o sábado. Por isso se pensa que se era preparação, então, era sexta-feira. Não irmãos, não era um sábado semanal, era um sábado anual!

Mas, você pode dizer: como pode ser um sábado anual? Pois é, hoje em dia, por exemplo, na nossa sociedade existem feriados. Estes feriados, estes dias comemorativos de feriados do mundo podem cair em dias diferentes da semana de ano em ano. Por exemplo: se você vive no Brasil, o dia 21 de abril é o dia da celebração, da memória de quando Alves descobriu o Brasil e é um feriado. Um feriado em que as pessoas guardam uma vez por ano. Se você vive em Angola, 11 de novembro é o dia da independência nacional, então vocês guardam esses dias como feriado. No plano de Deus é a mesma coisa. Há “feriados” anuais. Levíticos 23 menciona vários dias santos anuais que são celebrados uma vez por ano. Tal como os exemplos de Pedro Alves que descobriu o Brasil, a independÊncia de Angola, você só celebra uma vez por ano. Não vai dizer “aí vou celebrar estes dias todos meses…NÃO”. São festas, celebrações, comemorações anuais. Igualmente, Deus também tem as sus festas que são o simbolismo do seu plano de salvação para a humanidade que são celebradas anualmente.

Por isso, está aqui a falar que começava o Sábado. Ora, seria antes do sábado semanal ou do sábado anual? Não podia ser antes do sábado semanal. Por quê? Se fosse numa sexta-feira, enterrado nessa sexta-feira, porque Ele tinha morrido horas antes, vemos noutras escrituras que era às três da tarde, vamos ver ou seja, uma vez que estamos aqui, vamos ver no versículo 44, de Lucas 23. Diz assim:

Já era quase a hora sexta [eles começavam a contar no período, os judeus, nessa altura estavam em Jerusalém, embora debaixo do governo romano, os judeus contavam a parte diurna a partir das seis horas da manhã e a parte noturna, a partir das seis da tarde. A sexta hora, quer dizer, meio-dia], e,escurecendo-se o sol [não foi por causa de um eclipse porque é impossível haver um eclipse no período da lua cheia. Isto foi um milagre], houve trevas sobre toda a terra até à hora nona [hora nona seria, a contar das seis da manhã, a hora nona seria as quinze horas, três da tarde].

E rasgou-se pelo meio o véu do santuário.

Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.

Quer dizer, ele faleceu cerca das três horas da tarde neste dia antes do sábado. Não pode ser um sábado semanal porque vimos ele esteve na sepultura setenta e duas horas. Se fosse enterrado na sexta-feira à tarde estaria lá: sabado à tarde, domingo à tarde, segunda-feira à tarde. Por isso, só ressuscitaria na segunda-feira lá para antes do  pôr-do-sol. Vemos que antes do domingo já tinha ressuscitado. Por isso, não podia ser numa sexta-feira. Escrituras em paralelo a esta de Lucas 23:44-46, que diz que ele morreu na hora nona, são escrituras como Mateus 27:47-50 e Marcos 15: 34-37. Vocês podem marcar estas escrituras e estudar isso no seu próprio tempo.

Vemos em Lucas 23:50:

E eis que certo homem, chamado José, membro do Sinédrio, homem bom e justo

… tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus, (lemos noutras escrituras que Pilatos ficou surpreendido que já tinha morrido). E assim, ele teve autorização de tirar Jesus do madeiro, então, puseram-no num túmulo aberto de rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado.

E está claro que não era um túmulo distante. Porque quiseram fazer isto antes do Sábado, antes do pôr-do-sol. Por isso, foi sepultado antes mesmo do pôr-do-sol ou digamos assim, praticamente no pôr-do-sol.

Para poder estar setenta e duas horas na sepultura e visto que no domingo de manhã já estava ressuscitado, quer dizer que ele ressuscitou nessa mesma hora lá para às seis da tarde mas no fim do sábado antes do pôr-do-sol. Faz-se esse cálculo muito simples. Vemos então em que dia ressuscitou em Marcos capítulo 16 versículos 2 a, lemos a pouco Marcos mas para ficar mais claro cuidadosamente:

E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.

Diziam umas às outras: quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo? (isto, no primeiro dia da semana, cedo, de manhã, antes do nascer do sol, por isso ainda era escuro)

E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande. [a pedra já estava removida, pois, era muito grande]

Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas.

Ele, porém, [este jovem que era um anjo] lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto.

Por isso, no domingo de manhã, quando as damas foram ao sepulcro para o embalsamar, no domingo de manhã, Ele já não estava lá; quer dizer, ressuscitou acerca das seis da tarde no sábado o que então põe três dias antes; foi crucificado e enterrado na quarta-feira, morreu à quarta-feira, às três da tarde e depois tiraram o corpo, como vimos, José pô-lo em lençóis e procurou uma cave para o pôr e fez isso a pressa antes deste Sábado que começava nessa quarta-feira depois do pôr-do-sol. Isso era, portanto, um Sábado anual. Vejam também aqui que quando foram ver em Mateus capítulo 28 versículo 5 a 6:

Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado.

Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia.

Não só que ressuscitou mas cumpriu setenta e duas horas tal como ele profetizou. Cumpriu a profecia depois de estar três dias na sepultura. Isso, aliás, é uma profecia dos dias de Daniel. Vejam em Daniel capítulo 9 versículo 24 a 27:

Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o  Santo dos Santos.

Quer dizer, setenta semanas, desde a ordem para restaurar Jerusalém. Essa ordem está em Esdras capítulo 7 versículos 13 e 21, que foi no ano de 457 antes de Cristo. E então, houve sete semanas e sessenta e duas semanas. Cada semana representando sete dias e a profecia de um dia por ano, isso seria um total de sessenta e nove semanas vezes 7 dias por semana, representa um total de quatrocentos e oitenta e três anos. Desde o ano de quatrocentos e cinquenta e sete antes de Cristo, isso nos põe exatamente no ano vinte e sete da era corrente.

Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um princípe que há de vir destruirá a cidade e o santuário e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.

Isto é, depois das setenta e duas semana, nesse período da semana, será morto o Ungido. Então o Unigo vai começar a pregar até ser morto.

Ele fará [o Ungido] firme aliança [a Nova Aliança] com muitos, por uma semana [sete anos]; na metade da semana [três anos e meio. Por isso, Jesus Cristo pregou por três anos e meio e quando Ele voltar vai continuar essa semana a pregar nos primeiros três anos e meio na Sua vinda mas aqui está um dualismo que ele morreu na metade da semana. Isto é, na quarta-feira, no meio da semana], fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares [a morte de Jesus Cristo fará com que não será mais necessário ter mais os sacrifícios de bodes e cordeiros da antiga aliança. Por isso, hoje, na Igreja não existem]; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

Por isso, foi profetizado que o ministério de Jesus Cristo seria por um período de sete anos, mas a primeira parte desse ministério seria três anos e meio e que Ele morreria ao fim desses tres anos e meio tal como aconteceu do ano vinte e sete ao ano trinta e um. Ele começou o seu ministério no ano vinte e sete, cerca do período das trombetas ou pelo menos do período da festa de tabernáculos e morreu três anos e meio, no ano trinta e um, no período da Páscoa. Mas [quando] morreu nesse ano era numa quarta-feira, do ano trinta e um.

Então, aqui se vê que a profecia foi cumprida. A profecia foi cumprida. Em que dia que Jesus Cristo foi crucificado? Numa quarta-feira. E foi antes de Sábado – do Sábado anual. Qual foi o Sábado anual? Era o primeiro Sábado dos dias de Pães Asmos, no dia 15 de Nissã, quando lemos Levíticos 23, vemos que o dia 15 de Nissã era um dia de santa convocação, que não se deve fazer trabalho, um dia de “feriado”, digamos assim, Sábado, nas palavras de Deus e o dia anterior, o dia catorze, era o dia da páscoa, o dia em que o cordeiro pascal era sacrificado ao início do dia 14. Em Êxodos 12, puseram sangue de cordeiro nas vergas e ombreiras das portas e à meia noite, então, o Senhor passou por cima daqueles que tinham sangue nas portas mas os egípcios que não tinham sangue nas portas morreram seus primogénitos e depois foi-lhes dito (aos israelitas) saiam daqui. Isto aconteceu dia catorze.

Igualmente, no ano em que Jesus Cristo morreu, lemos em Lucas capítulo 22 versículos 13 e 15:

E, indo, tudo encontraram como Jesus lhes dissera e prepararam a Páscoa.

Chegada a hora [qual é a hora da Páscoa? Depois do por-do-sol, no início do dia catorze. Então, teria sido quando? Na terça-feira a noite], pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos.

E disse-lhes: tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento.

Não é só na hora correcta mas também no dia correcto.

Queridos irmãos, não era uma ceia qualquer, era a Páscoa, no dia da Páscoa que era um dia de comemoração de lembrança anual tal como no Brasil no dia 21/04, em memória de Pedro Alves, não podem dizer que olha vou fazer no dia 23/04 ou no dia 15/01. Não. Não é assim, é no dia 21/04. Não podem fazer isso todas as semanas nem podem fazer todos meses. Fazem isto todos anos na data. Igualmente, em Angola no 11/11 que é o dia da independência. Fazem isto na data. Igualmente a Páscoa é feita no dia catorze.

Da maneira que Deus deu os dias, é do pôr-do-sol ao pôr-do-sol, por isso, ao início do dia catorze foi quando mataram o cordeiro, ao início do dia catorze, foi quando Cristo celebrou a Páscoa depois, durante esta noite, ele foi traído e durante a parte diurna do dia catorze, foi crucificado e do meio dia até às três da tarde ficou escuro e às três da tarde Ele morreu e então, foi posto no sepúlcro rapidamente antes do Sábado anual que era o início do dia 15 ao pôr-do-sol que era o dia de Sábado dos Pães Asmos. Por isso, Ele morreu nessa quarta-feira que era o dia catorze e foi posto no sepúlcro, digamos assim, ao fim da quarta-feira e antes do início do dia 15 que era ao pôr-do-sol dessa quarta-feira. Nessa noite na transição de quarta para quinta.

Então, quinta-feira foi um dia santo. “um dia de feriado”, um dia de sábado. Por isso vemos que esse Sábado era um Sábado anual, que nesse ano foi numa quinta-feira. Começou na quarta-feira ao pôr-do-sol e durante a parte diurna de quinta-feira. Por isso, vemos que é muito claro que Jesus obeservou a Páscoa na hora e dia correcto e depois, vimos que Ele esteve na sepultura durante setenta e duas horas e que Ele ressuscitou no sábado e não no domingo.

Por isso, as pessoas dizem que eu guardo o domingo porque Jesus Cristo ressuscitou num domingo, é uma tradição falsa porque ele não ressuscitou num domingo, ele ressuscitou sábado por volta das seis da tarde.

Ora, estamos a estudar acerca de onde Jesus mandou observar o dia de domingo? Vamos ver mais algumas escrituras importantes.

Marcos 16 versículo 9, essa é uma escritura em que algumas pessoas ficam um bocado confusas e vamos ver também essa escritura:

Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demónios.

Ora, como devem saber, no grego não havia sinais de pontuação. Os tradutores ao escreverem “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana” dá a impressão que ele ressuscitou de manhã cedo no domingo, mas vimos que não podia ser, baseado na profecia, baseado no meio da semana (numa quarta-feira), baseado no que Ele teve no sepúlcro setenta e duas horas, não podia ser. Então, aonde está este mal entendimento no versículo 9? É a falta de uma vírgula. Vejemos: “Havendo ele ressuscitado, de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demónios.” Ele já tinha ressuscitado. Sim, ressuscitou sábado a tarde à volta do pôr-do-sol; depois, de manhã cedo no primeiro dia de semana (isto é, domingo), ainda era escuro, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demónios.

Por isso vemos que não há contradição nenhuma se pusermos a vírgula no local correcto. Tudo bem!

Outra escritura que as vezes as pessoas ficam confundidas com isso é Lucas capítulo 24 versículo 21:

Ora, nós esperávamos [estas pessoas que estavam a falar com Jesus no caminho de Emaús estavam a dizer a Jesus Cristo] que fosse ele quem havia de redimir a Israel [que fosse o Messias e devia salvar o país. Porque estavam a espera da segunda vinda de Cristo e não esperavam o Servo sofredor da primeira vinda de Cristo. Embora haver muitas profecias de que apontavam que o Messias tinha que vir como Servo servidor, isso não olhavam para isso, só olhavam para as profecias que Ele viria reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. E correcto! Mas será na segunda vinda. Por isso estavam a pensar que Jesus Cristo havia de redimir a nação nessa altura]; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.

Isto é no domingo, quando Jesus se aproximou e começou a falar com eles. E continua “é já este o terceiro dia” se este é o terceiro dia, o sábado teria sido o segundo dia, sexta-feira teria sido o primeiro dia; mas, então, como isso pode ser? Mas aqui está um erro novamente na tradução. Na BLH diz que “já faz hoje três dias que tudo isto aconteceu. Isto é, foi traído e morreu, e três dias já tinham passado. A quinta-feira já tinha passado, a sexta-feira já tinha passado e o sábado já tinha passado. Três dias já tinham passado. E por isso, já tinham passado três dias que isto tudo aconteceu. Um problemazinho pequeno aqui na tradução e vemos que as vezes as pessoas fazem erros inocentes (são pessoas sinceras) mas são erros que podem causar alguma confusão as pessoas. Tudo bem!

Vamos ver outro assunto que é importante ver. As damas e as especiarias. Vejam aqui em Mateus capítulo 28 versículo 1:

“No findar” ... [agora vou dizer como está no grego. No grego está no plural:] “no findar dos sábados (plural, no grego), ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ao sepulcro] do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.

Em primeiro lugar, foi depois dos sábados; sábado anual numa quinta-feira e sábado semanal, que está claro, no sábado do sétimo dia; no findar dos sábados ao início do primeiro dia da semana … foram ver o sepulcro. Um bocadinho mais, vejam em Marcos 16 versículo 1:

Passado o sábado [qual sábado? Sábado anual], Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo [quando é que foram comprar os aromas? Depois do sábado, está claro, depois do sábado de quinta-feira, fizeram as camas, fizeram as coisas caseira, depois as damas reuniram e foram ao mercado fazer as compras e depois regressaram a casa e prepararam as várias ervas e coisas próprias para fazer estes aromas para embalsamá-lo. Fizeram isto na sexta-feira, passado o sábado, para irem embalsamá-lo].

Veja agora em Lucas 23 versículos 55 e 56:

As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado.

Então [quando? Depois do sábado anual], se retiraram para preparar aromas e bálsamos [por quê digo foi depois do sábado anual? Porque lemos em Marcos 16 que compraram as especiarias depois do sábado. Está claro, o sábado anual. Tiveram que comprar primeiro, depois, tiveram que preparar. É lógica!]. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.

Então, pondo Marcos 16 e Lucas 23:56, vemos que depois do sábado anual, isto é, na sexta-feira, foram comprar as ervas e as especiarias para fazer estes aromas para o embalsamar; depois, ainda na sexta-feira, foram a casa para o preparar ao fim da sexta-feira, antes do sábado, descansaram no sábado, observaram o sábado; e no domingo, de manhã, foram a sepultura para embalsamá-lo e Ele já não estava lá. Vemos que tudo isto se encaixa, na história aqui das damas e das especiarias.

Por isso, vemos aqui que é claro que Jesus Cristo não ressuscitou num domingo. Vimos isto por vários pontos. Dizer que devemos guardar o domingo que é o dia da ressurreição de Jesus Cristo isso é falso. Porque vimos tantas escrituras, tantas provas que ele ressuscitou no sábado e quando as damas foram lá ao domingo ele já tinha ressuscitado.

Ora, outras escrituras a mencionar, veja em Lucas 24 versículo 1; aqui está um ponto interessante:

Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.

Foram ao túmulo no primeiro dia da semana (no domingo) para trabalhar. Por isso, o sábado deliberadamente não fizeram no sábado porque já tinham preparado as especiarias, descansaram no sábado e depois foram trabalhar no primeiro dia da semana. Por isso, o domingo era um dia de trabalho. Jesus Cristo não mudou isso.

Outra escritura que as vezes as pessoas fazem uma pergunta. Em João capítulo 20 versículo 19:

Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus [quer dizer, isso foi depois de ele ter morrido, seus discípulos estavam aí reunidos. Por quê estavam reunidos? Sim, estavam reunidos no primeiro dia da semana. Por quê estavam reunidos? Estavam reunidos porque tinham medo dos judeus. Não estava reunidos aí escondidos porque estavam a observar um dia santo, foram ali reunidos preocupados porque tinham medo dos judeus. Acabavam de matar Cristo, agora, vai matar à nós], pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco [Shalom]! Palavra hebráica que quer dizer paz.

Por isso, vê-se aqui que neste momento eles ainda não acreditaram que Jesus Cristo tinha ressuscitado. Ora, quando Jesus apareceu perante eles, eles [disseram]: “ó afinal ressuscitou mesmo” e quando vem a história de Tomé que teve dúvidas. Todos eles não acreditaram mas quando o viram e o apalparam acreditaram. Mas Tomé disse que tinha que ver e apalpar também senão não acreditaria. Por isso vemos que João 20 não está a falar aqui neste primeiro dia da semana que estavam a ter um culto. Não. Estavam ali com as portas trancadas de casa por medo dos judeus, com medo de eles serem os próximos a serem assassinados. Tudo bem!

Agora, vamos andar uns anos para frente acerca da situação de Paulo em Atos. Vamos então ver Atos capítulo 18, podia mencionar outras escrituras, mas simplesmente vou mencionar uma ou duas aqui; versículos 1 a 4:

Depois disto [isto foi na segunda viagem missionária, no ano 50 antes da era corrente, quase vinte anos depois de Cristo ter sido morto], deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto.

Lá, encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado de Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado [houve esse decreto que Cláudio proclamou no ano de 49. Isto foi no ano 50 ou 51] que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles.

E, posto que eram do mesmo ofício [da mesma profissão], passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas [trabalhavam durante os dias de semana e, versículo seguinte…]

E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos.

Aqui vê-se que Paulo trabalhava durante os dias de semana e reunia-se no sábado com os gentios, porque diz aqui “tanto judeus como gregos”. Veja também em Atos capítulo 20 versículo 7:

No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão [por quê estavam reunidos? Para comer; tinham uma refeição], Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à mei-noite.

O quê que se passa aqui? O que se passa é o seguinte. Tiveram um culto no sábado, depois do culto, tiveram uma refeição, podia ser depois do pôr-do-sol. Que era o primeiro dia da semana mas era sábado a noite, mas primeiro dia da semana [da maneira que Deus conta dias]; continuaram a falar e a falar, sabe quando os irmãos se juntam falam, comem, conversam, e diz assim, na parte diurna de domingo devia seguir viagem, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. Vê-se que falou até à meia-noite e nesta hora o jovem que caiu do terceiro andar … e vejam aqui um bocadinho mais adiante, no versículo 11:

Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu. O jovem não tinha morrido, estava tudo bem com ele e depois, voltou e continuaram a comer e lhes falou largamente até ao romper da alva (e assim falou com eles até amanhecer) e partiu. Partiu para onde? Partiu para a cidade a seguir, Assôs – numa península e teve que seguir a pé porque os outros nessa noite levaram o barco acerca de 30 quilômetros enquanto levaram as coisas a navegar, Paulo, então, tomou um atalho, digamos assim, e foi logo e os encontrou na cidade seguinte que é em Assôs. Por isso é que diz no versículo 13:

Nós, porém, prosseguindo, embarcamos e navegamos para Assôs, onde devíamos receber Paulo, porque assim nos fora determinado, devendo ele ir por terra [isto é, devendo ele ir a pé]. Vê-se aí porque estavam a fazer essa refeição.

No versículo 7, se lerem da BLH diz assim: “no sábado à noite, nós nos reunimos com os irmãos, repartimos o pão. Paulo falou nessa reunião e continuou a falar até à meia-noite, pois, ia viajar no dia seguinte”. Vesse aí que foi no sábado à noite.

Outra escritura que as pessoas as vezes apresentam, é em I Coríntios capítulo 16 versículo 2:

No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.

Quando estavam a fazer uma coleta de frutos. Vocês podem ler isso que eram frutos em Romanos 15:25-28, vê-se que estavam a fazer uma coleta de frutos porque havia fome em Jerusalém e estavam a fazer este trabalho, esta coleta, para depois enviar quando Paulo fosse lá e os irmãos seguirem com a comida em Jerusalém.

Por isso, vemos que várias passagens quando mencionam o primeiro dia da semana não está nada a falar que estavam a celebrar um culto no primeiro dia da semana. Menciona que estavam a fazer certas coisas neste dia. Paulo também nos diz que “sigam o meu exemplo”, o meu costume, a minha prática. Podem ler isto em I Coríntios 11 versículo 1:

Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.

Mas vemos em Atos 17 versículo 2:

Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das escrituras,

O costume, a prática de Paulo era de observar o sábado. E isso fazia até com os gentios, observava os sábados. Por isso, dizer que os sábados são só para os judeus e não para os gentios é incorreto porque Paulo segundo o seu costume guardava o sábado e fez isso com os gregos. Leêm isso no versículo 4:

Alguns deles foram persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres.

Continuaram assim porque estavam a fazer isto no sábado com os gregos, com os gentios. Por isso, dizer que olha, não é preciso guardar o sábado, porque o sábado é só para os israelitas, não está correto. Veja em Lucas capítulo 4 versículo 16; acabamos de ver que era o costume de Paulo e qual era o costume de Jesus Cristo?

Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.

O costume de Jesus era de observar o Sábado.

Por isso, não existe qualquer autoridade bíblica para mudar o Sábado para o domingo.

Aliás, lemos que as leis de Deus são um sinal, podem ler isto em Êxodo 13:9-10, na mente e na mão para que as leis de Deus esteja na nossa boca. Tmabém leêm em Êxodos 31:13, para que saibam que a lei de Deus é um sinal, os dias santos são um sinal para que saibam que Deus é o Senhor do Sábado. Por isso lemos em Apocalipse 14:12 “que aqui está a paciência dos santos aqueles que guardam os mandamentos de Deus (está claro, incluíndo os sábados) e têm a fé de Jesus Cristo.”

Enquanto os que desobedecem as leis de Deus têm um sinal diferente que a Bíblia chama a marca da besta que lemos isso em Apocalipse 14 versículo 9:

Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,

Desobedecem a Deus, por isso, vemos que a marca da besta é a desobediência à Deus representada pelo mandamento que é o sinal de Deus que é o Sábado e os dias santos; e o mandamento  do diabo é o domingo e os feriados dos dias pagãos.

Então, como é que isso infiltrou-se no cristianismo? Infiltrou-se desde os dias de Ninrode. Ninrode foi o primeiro falso profeta (vê-se isso em Gênesis 10:8-10) e também lê-se em Oséias 2 versículo 13:

Castigá-la-ei pelos dias dos baalins [não é mais nada se não os dias pagãos e os dias de adoração ao sol ao domingo], nos quais lhes queimou incenso, e se adornou com as suas arrecadas e com as suas jóias, e andou atrás de seus amantes, mas de mim se esqueceu, diz o Senhor.

Vemos também em Ezequiel 20 versículo 16, 19 a 21 que rejeitaram os dias santos e os sábados de Deus. Todo povo rejeitou isso. E então, isso já acontecia desde antes de Cristo.

Como sabemos, no ano 325 na era corrente, houve o conselho de Nicéia, e o conselho de Nicéia forçou a religião a guardar o domingo ao invés do sábado e forçou a religião a guardar o domingo de páscoa invés da páscoa do dia 14 de Nissã. Por causa disso, muitos santos morreram durante a idade média, e vocês devem saber que muitas pessoas morreram por não quererem guardar o domingo. Muitos deram a vida por causa disso. E, queridos irmãos, Deus é mesmo ontem, hoje e amanhã. Quando lemos em Hebreus 4, ao falar do sábado, vejam aí, começando no versículos 4-5:

Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: e descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera.

E novamente, no mesmo lugar [isto está a referir-se aos israelitas que não entraram na terra prometida e sim, viveram quarenta anos no deserto e essa geração não entrou, os filhos entraram mas essa geração não entrou]: não entrarão no meu descanso.

Versículo 6:

Visto, portanto, que resta entrarem alguns nele [isto é, na terra prometida, no milénio, no reino milenial, no reino de Deus, no futuro] e que, por causa da desobediência, não entraram aqueles aos quais anteriormente foram anunciadas as boas-novas [não entraram porque desobedeceram as leis de Deus.],

Versículo 7 e 8:

De novo, determina certo dia, HOJE, falando por Davi, muito tempo depois, segundo antes fora declarado: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.

Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia.

Versículo 9:

Portanto, resta um repouso [a palavra grega é sabatismo. Um repouso sábatico ou digamos assim, um repouso do dia de sábado. Isto aponta para o descanso do futuro e por isso, ainda resta um, como diz na BLH, ainda fica para o povo de Deus um descanso como descanso de Deus no sétimo dia que é o sábado] para o povo de Deus.

E por isso, o sábado é válido não só para os judeus mas para os cristãos. Esse é o dia do Senhor. Jesus Cristo disse “eu sou Senhor do sábado”. O dia do Senhor é profeticamente em Apocalipse a falar do futuro nas se quiserem falar que é um dia da semana, qual é o dia da semana que é o dia do Senhor? Seria o sábado. Por quê? Porque Jesus Cristo diz que “eu sou o Senhor do sábado” e também diz “eu criei o sábado para o homem” não diz eu criei o sábado para o judeu.

Por isso, irmãos, em sumário, em ponto de revisão e conclusão:

A ressureição de Jesus Cristo não foi num domingo de manhã; o domingo era observado por pagãos mais de dois mil anos antes da ressureição de Jesus Cristo; e no domingo, os adoradores de baalins se reuniam regularmente, essa prática invadiu a tradição cristã; vimos que nenhuma instrução de mudar o sábado para o domingo no Novo Testamento, nenhuma, zero.

Imagine o argumento que existiria se tivessem mudado isso, quantas disputas e quantas coisas haveriam de ser escritas no Novo Testamento? Escreveram muita coisa dos sacrifícios, da circuncisão. Imagine, se fosse para mudar o sábado? Quanto mais se teria escrito? Está claro que nunca foi mudado.

Queridos irmãos, esta prática de observar o domingo já era uma prática pagã desde os dias da babilónia, a mãe das prostitutas, a mãe das meretrizes e de suas filhas, as igrejas protestantes que andam a seguir essa babilónia, esse mistério. Sim, é um mistério porque as pessoas não estão a entender. Essas práticas invadiram a igreja toda! E todo mundo, praticamente, está a seguir isso.

Vimos também que guardar o Sábado é um sinal de Deus. Guardar os dias santos é um sinal de teste de obediência de Deus. Está claro que não é um único sinal de obediência a Deus mas um sinal da verdadeira igreja de Deus que existe entre outros sinais, por exemplo, devemos de estar a seguir a verdadeira doutrina de Cristo. Mas os Sábados e os dias santos são claramente um sinal de provação e vimos que não houve nenhuma mudança do Sábado para o domingo.

Jesus nunca mandou observarmos o domingo. NUNCA!

Deus é mesmo ontem, hoje e amanhã. Então, isso é um teste. A minha última pergunta, irmãos, é:

VOCÊ ESTÁ A PASSAR O TESTE? OU ESTÁ A FALHAR ESSE TESTE?

 

 

Steve is the Operation Manager for the Ministerial and Member Services department of the United Church of God. He is also an instructor at Ambassador Bible College as well as a host on the Beyond Today television program.  Together, he and his wife, Kathe, have served God and His people for over 25 years.

Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Jesus Cristo Não Ressuscitou num Domingo de Páscoa!

Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Course Content

Como podemos encaixar três dias e três noites entre a crucificação no entardecer de uma sexta-feira e o nascer do sol de um Domingo de Páscoa? A verdade é que isso é impossível. Então, qual é a verdade sobre o tempo transcorrido entre a crucificação e a ressureição de Jesus?

Cerca de um bilhão de protestantes e outro bilhão de católicos acreditam que Jesus Cristo foi crucificado e sepultado numa tarde de sexta-feira — "Sexta-feira Santa" — e ressuscitou na madrugada do Domingo de Páscoa, um dia e meio depois.

Entretanto, quando comparamos isso com o que Jesus disse sobre quanto tempo ficaria na tumba, encontramos uma grande contradição. Quanto tempo Jesus disse que ficaria na sepultura? “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra” (Mateus 12:40, grifo nosso).

O contexto em que Jesus Cristo disse essas palavras é importante. Os escribas e fariseus estavam exigindo dEle um sinal milagroso para provar que Ele era realmente o tão esperado Messias. “Mas Ele lhes respondeu e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal, senão o do profeta Jonas” (versículo 39).

Esse foi o único sinal específico que Jesus entregou de que Ele era o Messias prometido: “Como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra".

O cálculo tradicional não faz sentido

Os Evangelhos deixam claro que Jesus morreu e Seu corpo foi colocado às pressas na tumba ao entardecer, pouco antes do pôr do sol que marcava o início de um sábado (João 19:30-42).

A cronologia tradicional da “Sexta-Feira Santa ao Domingo de Páscoa”, do pôr-do-sol de sexta-feira ao pôr-do-sol de sábado perfaz apenas uma noite e um dia. A noite de sábado até o amanhecer de domingo completa outra noite, o que nos dá um total de duas noites e um dia. Então, onde podemos encontrar mais uma noite e dois dias para completar os três dias e três noites que Jesus disse que ficaria no túmulo?

Sem dúvida, isso é um problema. A maioria dos teólogos e estudiosos de religião tenta contornar isso argumentando que qualquer parte do dia ou da noite conta como um dia ou uma noite. Assim, eles dizem: os últimos minutos daquela tarde de sexta-feira contam como o primeiro dia, todo o sábado foi o segundo dia e os primeiros minutos da manhã de domingo conformam o terceiro dia.

Alguns concluem que isso parece razoável.

O problema é que simplesmente esse cálculo não está correto. Pois, isso totaliza apenas três dias e duas noites e não três dias e três noites.

Além disso, João 20:1 nos diz que, “no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro”.

Percebeu onde está o problema aqui? João nos informa que ainda estava escuro quando Maria foi ao sepulcro no domingo de manhã e o encontrou vazio. Jesus já havia ressuscitado bem antes do amanhecer. Portanto, Ele não estava na tumba durante a parte do dia do domingo, então nada disso pode ser contado como um dia!

Assim, isso no máximo nos deixa com parte do dia da sexta-feira, toda a noite da sexta-feira, uma parte inteira da luz do dia no sábado e a maior parte da noite do sábado. E isso totaliza um dia inteiro e parte do outro dia, e uma noite inteira e a maior parte da outra noite — ainda assim isso é no mínimo um dia inteiro e uma noite inteira antes do período de tempo que Jesus disse que permaneceria na tumba!

Claramente algo está muito errado. Ou Jesus calculou mal o período de tempo que ficaria no túmulo ou o período de tempo entre a “Sexta-Feira Santa” e o Domingo de Páscoa não é bíblico.

Obviamente, ambas alternativas não podem ser verdadeiras. Então, qual delas está certa?

A chave está no modo como Deus calcula o tempo

A chave para entender o momento da crucificação e ressurreição de Cristo está na compreensão da maneira como Deus conta o início e o término de cada dia, assim como o tempo de Suas festas bíblicas, que ocorrem durante a primavera. E quando levamos em conta o que realmente diz a Bíblia, fica fácil de entender isso.

Antes de tudo, precisamos entender que Deus não começa e termina os dias à meia-noite como é hoje em dia. Esse método de calcular o tempo foi inventado pelo homem. O livro de Gênesis nos diz claramente que Deus começa a contar um dia a partir do entardecer (parte da noite) e termina no entardecer seguinte: “E foi a tarde [anoitecer] e a manhã [amanhecer], o primeiro dia” (Gênesis 1:5). Deus repete esta fórmula nos seis dias completos da criação.

Em Levítico 23, Deus apresenta todas as Suas festas santas e sábados e deixa claro que devem ser observados “duma tarde a outra tarde” (Levítico 23:32) — em outras palavras, de um pôr do sol a outro, quando o sol se põe e começa a noite.

Por isso que José de Arimatéia e Nicodemos puseram o corpo de Jesus no túmulo às pressas pouco antes do pôr do sol (João 19:39-42). Aquele pôr do sol (versículo 31) foi o início de um sábado em que todo trabalho deveria cessar.

Existem dois tipos de “Sábados”

João nos diz o seguinte: “Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos [dos crucificados] na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas [para apressar a morte], e fossem tirados” (João 19:31).

Na cultura judaica daquela época, as tarefas de cozinhar e limpar a casa eram realizadas na véspera do sábado para evitar o trabalho no dia de descanso determinado por Deus. Então, o dia anterior ao sábado era comumente chamado de “dia de preparação”. Assim fica claro que o dia em que Cristo foi crucificado e Seu corpo colocado na tumba foi um dia imediatamente antes de um sábado.

Mas, que sábado é esse?

A maioria das pessoas acredita que João está falando do sábado semanal, observado do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado. Por causa dessa declaração de João, a maioria das pessoas creem que Jesus morreu e foi enterrado em uma sexta-feira — por isso existe essa crença tradicional de que Jesus foi crucificado e morreu na "sexta-feira santa".

Então, muitos não têm ideia de que a Bíblia fala sobre dois tipos de sábados — o sábado semanal normal, que cai no sétimo dia da semana (não confundir com o domingo, que é o primeiro dia da semana), e os sete sábados anuais, listados em Levítico 23 e mencionados em várias passagens da Bíblia, que podem cair em qualquer dia da semana.

Como o cristianismo tradicional abandonou há muito tempo esses sábados anuais bíblicos (e também o sábado semanal), por muitos séculos as pessoas não têm compreendido o que os Evangelhos nos dizem sobre quando Jesus Cristo foi crucificado e ressuscitou — e por que o cálculo do tempo entre a “Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa” é uma falácia.

A maioria das pessoas não percebe que João diz claramente que aquele sábado, que começou ao pôr do sol logo após o sepultamento de Jesus, era um desses sábados anuais. Observe que João 19:31 explica que “era grande o dia daquele sábado” — esse termo “grande dia” era usado para diferenciar os sete sábados anuais dos sábados semanais.

Então, que “grande dia” era esse que ocorreu logo após o sepultamento de Jesus Cristo?

Os Evangelhos nos dizem que na noite antes de ser condenado e crucificado, Jesus celebrou a Páscoa com Seus discípulos (Mateus 26:19-20; Marcos 14:16-17; Lucas 22:13-15). Isso significa que Ele foi crucificado no dia da Páscoa.

O capítulo 23 de Levítico, que lista as festas de Deus, nos diz que no dia seguinte à Páscoa começava outra festa, a Festa dos Pães Asmos (Levítico 23:5-6). E no primeiro dia dessa festa há uma “santa convocação” em que “nenhum trabalho habitual” deve ser feito (Levítico 23:7).

Esse dia é o primeiro dos sábados anuais de Deus de cada ano. Esse é o “grande dia” sobre o qual João se referia. Diversos comentários bíblicos, enciclopédias e dicionários observam que João está se referindo a um sábado anual aqui em vez de um dia de sábado semanal.

Aquela Páscoa começou no pôr do sol e terminou no entardecer do dia seguinte, quando começava esse sábado anual. Nessa noite, Jesus celebrou a Páscoa com Seus discípulos e logo depois foi preso. Após o amanhecer do dia seguinte Ele foi interrogado por Pôncio Pilatos, então foi crucificado e sepultado às pressas, logo antes do próximo pôr do sol, quando começava o "grande dia", o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos.

Cabe ressaltar que muitas vezes os judeus se referiam genericamente a toda a Festa dos Pães Asmos como “Páscoa”, isso explica por que o dia do sofrimento e crucificação de Cristo é chamado dia de “preparação da Páscoa” (João 19:14) — ou seja, o primeiro dia santo ou sábado anual da semana da Páscoa.

O capítulo 23 de Levítico nos mostra a ordem e o tempo desses dias, e os Evangelhos confirmam essa sequência e o desenrolar desses eventos.

Jesus foi crucificado em uma quarta-feira

O fato é que no ano em que Jesus foi crucificado a ceia da Páscoa ocorreu na noite de terça-feira e o pôr do sol da quarta-feira marcava o início daquele “grande dia”, o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos.

Então, Jesus foi crucificado e sepultado em uma tarde de quarta-feira e não numa sexta-feira. A prova disso pode ser encontrada nos próprios Evangelhos.

Vamos analisar um detalhe raramente notado no Evangelho de Marcos: “E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-Lo” (Marcos 16:1).

Naquela época, se o corpo de um ente querido fosse colocado em uma tumba em vez de ser enterrado, geralmente os amigos e familiares colocavam especiarias aromáticas ao lado do corpo para reduzir o mau cheiro proveniente da decomposição do cadáver.

Visto que o corpo de Jesus foi colocado na tumba pouco antes do início daquele grande dia de sábado, as mulheres não tiveram tempo de comprar as especiarias antes do começo desse dia de descanso. Além disso, elas não poderiam comprá-las no dia de sábado, pois o comércio estava fechado. Assim, diz Marcos, elas compraram as especiarias depois do sábado — “passado o sábado”.

Contudo, observe outro detalhe revelador em Lucas 23:55-56: “E as mulheres que tinham vindo com Ele [Cristo] da Galileia seguiram também e viram o sepulcro e como foi posto o Seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o mandamento”.

Você consegue perceber algum problema aqui? Marcos afirma claramente que as mulheres compraram as especiarias depois do sábado — “passado o sábado”. E Lucas nos diz que as mulheres prepararam as especiarias e óleos aromáticos, e, “no sábado, repousaram, conforme o mandamento”.

Então, elas compraram as especiarias depois do sábado e as prepararam antes do descanso sabático. Parece que há uma clara contradição entre esses dois relatos bíblicos — a menos que estivessem se referindo a dois sábados!

Na verdade, quando entendemos que aqui se mencionam dois sábados diferentes, o problema desaparece.

Marcos nos diz que depois daquele “grande dia de sábado”, que naquele ano deve ter começado no pôr do sol da quarta-feira e terminado no pôr do sol da quinta-feira, as mulheres compraram as especiarias para ungir o corpo de Jesus. Então, Lucas nos conta que as mulheres prepararam as especiarias — que teria ocorrido na sexta-feira — e que depois, “no sábado [o sábado semanal normal, observado do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado], repousaram conforme o mandamento”.

Ao comparar os detalhes de ambos os relatos com um entendimento adequado de três dias e três noites, podemos ver claramente que são mencionados dois sábados diferentes juntamente com um dia de trabalho — sexta-feira — entre eles. O primeiro sábado era um “grande dia” — o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, que caiu em uma quinta-feira naquele ano. O segundo era o sábado semanal do sétimo dia.

O grego original em que os Evangelhos foram escritos também nos diz claramente que haviam dois sábados nesses relatos. Mateus 28:1 diz que as mulheres foram ao túmulo “depois do sábado”, e aqui a palavra sábado, na verdade, está no plural e deveria ser traduzida como "sábados". Algumas traduções da Bíblia, como o Novo Testamento Interlinear Grego-Português e a Bíblia de Estudo LTT deixam isso bem claro.

Quando Jesus ressuscitou?

Assim, vimos que Jesus Cristo foi crucificado e sepultado numa quarta-feira, pouco antes de começar um sábado anual — e não em um sábado semanal. Então, quando Ele ressuscitou?

Como observado anteriormente, João 20:1 nos diz que "no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro". O sol ainda não havia nascido — "sendo ainda escuro", nos diz João — quando Maria encontrou o túmulo vazio.

Por isso é óbvio que Jesus não ressuscitou no amanhecer do domingo. Então, quando isso aconteceu? Simplesmente, a resposta está nos Evangelhos — e nas próprias palavras de Jesus Cristo — se aceitarmos o que está escrito neles.

“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra”, disse Jesus (Mateus 12:40).

Como visto, Jesus foi sepultado — colocado "no seio da terra" — pouco antes do pôr do sol de uma quarta-feira. Então, a contagem deve ser feita a partir disso. Um dia e uma noite nos levam ao pôr do sol da quinta-feira. Outro dia e noite nos levam ao pôr do sol da sexta-feira. Um terceiro dia e noite nos levam ao pôr do sol de sábado.

Assim, segundo as palavras do próprio Jesus Cristo, Ele sairia da sepultura três dias e três noites depois de ter sido sepultado, mais ou menos no mesmo horário — próximo ao pôr do sol. E isso concorda com as Escrituras? Sim! Como já vimos, Ele já tinha sido ressuscitado e o sepulcro estava vazio quando Maria chegou, "sendo ainda escuro", na manhã de domingo.

Embora ninguém estivesse por perto para testemunhar a ressurreição dEle (que ocorreu no interior de um túmulo lacrado e vigiado por guardas armados), as próprias palavras de Jesus Cristo e os detalhes registrados nos Evangelhos mostram que isso aconteceu três dias e três noites depois de Seu sepultamento, no fim do sábado semanal, próximo ao pôr do sol.

Por muito que tentemos, é impossível encaixar três dias e três noites entre o sepultamento na sexta-feira e a ressurreição na manhã de domingo. A tradição de uma ressureição entre a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa simplesmente é falsa e antibíblica. Mas se olharmos para todos os detalhes registrados nos Evangelhos, comparando com as palavras de Jesus, podemos enxergar a verdade — e tudo se encaixa perfeitamente.

As palavras do anjo de Deus, que surpreendeu as mulheres naquele túmulo vazio, são absolutamente verdadeiras: "O anjo disse às mulheres: Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito" (Mateus 28:5-6, NVI).

Portanto, não devemos nos apegar a tradições religiosas e ideias inexistentes nas Escrituras. Tenha certeza que suas crenças e práticas estão firmemente baseadas na Bíblia. Você está disposto a se comprometer a adorar a Deus segundo a verdade bíblica em vez de tradições humanas?

Saiba mais

E o que você leu aqui é apenas parte da história. Como o Domingo de Páscoa se tornou um feriado religioso tão popular se Jesus não ressuscitou num domingo? E como esses símbolos curiosos de coelhos e ovos de chocolates coloridos foram vinculados a esse dia? Para descobrir o resto da história, peça ou baixe nosso guia de estudo bíblico gratuito Feriados Religiosos ou Dias Santos: Será Que Importa Quais Dias Observamos?


Documentos Antigos Evidenciam Uma Crucificação Na Quarta-Feira

Você sabia que há mais evidências históricas de uma crucificação na quarta-feira? Embora fosse uma posição minoritária e contra os ensinamentos predominantes da igreja romana, alguns antigos documentos históricos reconhecem que, naquela ocasião, a celebração da Páscoa ocorreu na terça-feira à noite, a crucificação se deu na quarta-feira e a ressurreição foi no sábado à tarde — isso corrobora o registro bíblico.

Por volta do ano 200 d.C., um documento que pretendia transmitir uma instrução apostólica, chamado Didascalia Apostolorum, menciona que a última Páscoa de Jesus Cristo e Seus discípulos aconteceu numa noite de terça-feira.

Esse documento declara: “Pois, havendo comido a Páscoa no entardecer do terceiro dia da semana [anoitecer de terça-feira], saímos para o Monte das Oliveiras; e à noite eles prenderam nosso Senhor Jesus. E no dia seguinte, que era o quarto dia da semana [quarta-feira], Ele se encontrava detido na casa de Caifás, o sumo sacerdote” (grifo nosso).

Paradoxalmente, o texto continua mencionando que Jesus foi crucificado em uma sexta-feira — demostrando muita confusão sobre as datas, pois o relato bíblico afirma claramente que Cristo foi crucificado no período de luz daquele dia, após a noite da ceia pascal e da prisão. Entretanto, o documento demonstra que alguns entendiam que a Páscoa foi na noite de terça-feira, o que corresponde a uma crucificação no dia seguinte, quarta-feira.

Epifânio (367-403 d.C.), o bispo de Salamina, escreveu que “a quarta e a sexta-feira são dias de jejum até a nona hora porque, na quarta-feira deu-se início à prisão do Senhor e na sexta-feira foi crucificado”. Como podemos ver, embora a visão predominante fosse que a sexta-feira era o dia da crucificação, a quarta-feira era reconhecida como o dia da prisão de Cristo (conforme aconteceu nas primeiras horas antes do amanhecer daquele dia).

No século V, as celebrações do Domingo de Páscoa se tornaram comuns. No entanto, um historiador da igreja daquela época chamado Sócrates observa numa seção de sua história, intitulada “Differences of Usage in Regard to Easter” (Diferenças de Costumes Relativos ao Domingo de Páscoa, em tradução livre), que alguns cristãos celebravam a ressurreição no sábado e não no domingo. Ele também disse: “No Oriente, outros celebram essa festa no sábado”.

O bispo Gregório de Tours (538-594), embora cresse em uma ressurreição no domingo, observou que muitos acreditavam que Jesus ressuscitou no sétimo dia da semana, afirmando: “Em nossa crença, a ressurreição do Senhor foi no primeiro dia, e não no sétimo como muitos creem”.

Portanto, em vez de uma aceitação monolítica do cenário da Sexta-Feira Santa e do Domingo de Páscoa, houve muita confusão sobre a cronologia da crucificação de Cristo nos primeiros séculos. Além disso, esses registros históricos mostram que uma minoria de cristãos naquela época entendia que o calendário bíblico mostrava uma Páscoa na terça-feira à noite, uma crucificação na quarta-feira e uma ressurreição no fim da tarde de sábado.

— Mario Seiglie

Steve is the Operation Manager for the Ministerial and Member Services department of the United Church of God. He is also an instructor at Ambassador Bible College as well as a host on the Beyond Today television program.  Together, he and his wife, Kathe, have served God and His people for over 25 years.

 

Três Dias e Três Noites

Jesus Cumpriu Sua Palavra?
Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Course Content

Jesus predisse o tempo em que estaria no túmulo como um sinal de que Ele era o Messias. Mas esse período de tempo simplesmente não se encaixa entre uma suposta crucificação e sepultamento na Sexta-feira Santa e a ressurreição em um Domingo de Páscoa. O que a Bíblia tem a nos dizer sobre isso?

O Domingo de Páscoa é o serviço religioso mais assistido do ano. As pessoas acreditam que, nessa ocasião, celebram a ressurreição de Jesus. Mas você sabia que há um grande equívoco na história dessa celebração?

A maioria das pessoas acredita que Jesus foi crucificado e sepultado numa tarde de sexta-feira—e depois trazido de volta à vida no Domingo de Páscoa. Mas quando você compara com o que disse o próprio Jesus Cristo, então você acaba descobrindo que há uma grande discrepância nisso tudo, como veremos a seguir.

E é muito importante entender isso. Buscar compreender esses fatos pode transformar a sua perspectiva e até mesmo levá-lo a não observar mais esse feriado religioso. No entanto, isso deve melhorar realmente a sua fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo e trazê-lo ao verdadeiro culto em honra a Ele, como Deus deseja.

Esta grande discrepância entre a religião e a Bíblia, entre o cristianismo e Cristo, sobre a ressurreição de Jesus é um assunto muito sério.

O que a Bíblia realmente diz sobre quanto tempo Jesus estaria no túmulo? A própria Escritura estaria dando informações contraditórias? Será que você poderia identificar e compreender essa divergência que afeta sua crença e até mesmo a sua vida eterna?

Um sinal que se remete a um grande peixe

Você sabia que o povo exigiu um milagre de Jesus como prova de que Ele era mesmo o Messias? Eles não confiariam que Jesus era o Salvador sem nenhuma prova: "Então alguns mestres da Lei e alguns fariseus disseram a Jesus:—Mestre, queremos ver o Senhor fazer um milagre" [provando que Você é quem diz Você ser] (Mateus 12:38, Bíblia na Linguagem de Hoje).

Jesus disse que lhes daria uma prova—um sinal milagroso. Que sinal provaria que Jesus era o Cristo, o verdadeiro Messias e Deus na carne?

"Mas Jesus respondeu: Só uma nação perversa e infiel pediria mais alguma prova; e não receberá nenhuma a não ser o que aconteceu com o profeta Jonas!" (versículo 39, Bíblia Viva, grifo do autor).

Qual foi o sinal de Jonas? Jesus passa a explicar: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (versículo 40, Almeida Revista e Atualizada).

Esse era o sinal—o único que Jesus deu-lhes para provar que Ele era o Salvador prometido. Mas aí há um dilema—um conflito entre o que Ele disse e que acredita e pratica a maioria dos cristãos. Mais uma vez, citando uma tradução diferente, Jesus disse: "Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites dentro do grande peixe, assim também Eu, o Messias, estarei no fundo da terra por três dias e três noites" (versículo 40, Bíblia Viva).

Isso parece bem simples e direto, não é mesmo? Mas aqui está o problema: Como a crucificação na Sexta-feira Santa e a ressurreição no Domingo de Páscoa se encaixam com o que Jesus disse ser a única prova de era o Salvador? Essa crença popular denota que Jesus ficou no túmulo apenas um dia e meio e não três dias e três noites.

O enigma do período de tempo de sexta-feira a domingo

A Bíblia é clara sobre o assunto. Depois que Jesus morreu, Seu corpo foi rapidamente colocado no túmulo no final do dia, pouco antes do pôr do sol, quando começava o Sábado (todos os dias bíblicos são contados de entardecer a entardecer—ver Gênesis 1:5, 8, 13; Levítico 23:32).

Veja o que diz João 19: "Os judeus, pois, para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de Sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois, os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado. Mas, vindo a Jesus e vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas" (versículos 31, 33).

Logo depois, Seu corpo foi retirado e colocado em um túmulo próximo ao local onde foi crucificado: “Ali, pois (por causa da preparação dos judeus e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus" (versículo 42).

Você conseguiu perceber alguma contradição nessa história?

Ela se encontra no fato de o dia da preparação ser um dia antes de um Sábado—e o Sábado semanal sempre começa no pôr do sol de sexta-feira e termina no pôr do sol de Sábado. Deste modo, muitos creem que Jesus foi crucificado e sepultado numa sexta-feira—chamada de Sexta-feira Santa.

Analisemos agora o sinal, dado por Jesus, de três dias e três noites na sepultura até ser ressuscitado. Se Ele estava na sepultura na sexta-feira à noite, que perfaz uma noite e também na parte clara do dia de Sábado, perfazendo um dia, assim, na noite de Sábado se completam duas noites, então, Ele seria ressuscitado no domingo de manhã. Mas isso significa um total de dois dias e duas noites. Sem dúvida, há alguma coisa errada nessa contagem!

Tudo o que temos de fazer para resolver esse problema é contar corretamente. Entretanto, não há como fechar essa conta ao acrescentar os dias e noites que faltam entre o sepultamento no entardecer da Sexta-feira Santa e a ressurreição na manhã do Domingo de Páscoa. Jesus disse que provaria ser o Messias permanecendo no túmulo três dias e três noites.

Obviamente, algo está errado com essa contagem de tempo tradicional da Sexta-feira Santa ao Domingo de Páscoa. Ela simplesmente não dá certo por mais que se tente refazê-la. Porém, se essa contagem de dias não estiver conforme as Escrituras, então nós não temos um Salvador.

Mesmo considerando partes dos dias ainda não dá certo

A maioria dos teólogos, eruditos bíblicos, pastores e padres sabem que isso é um problema. O que eles têm feito sobre isso? A maioria tenta contornar o problema argumentando que qualquer parte de um dia ou de uma noite poderia ser contado como um dia ou uma noite completos.

Então, geralmente eles argumentam que os últimos minutos da tarde e a noite dessa sexta-feira seriam o primeiro dia e a primeira noite, em seguida, todo o dia e a noite de Sábado seriam o segundo dia e a segunda noite, depois, os primeiros minutos da manhã de domingo completariam o terceiro dia.

Isso pode até parecer razoável, mas mesmo assim não resolve o problema. Pois, soma-se três dias e apenas duas noites e não três dias e três noites, como Jesus disse.

Há outro problema, também. Em João capítulo 20 nos diz que "no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro" (versículo 1).

Conseguiu entender isso? A Bíblia diz que ainda estava escuro quando Maria foi ao túmulo na manhã de domingo e o encontraram vazio. Jesus já havia ressuscitado muito antes do amanhecer. Por isso, Ele não estava no túmulo durante a parte clara daquele domingo, logo, esse período não pode ser contado como um dia.

Portanto, isso só nos deixa, ao máximo com uma parte do dia de sexta-feira, toda a noite dessa sexta e todo o dia e noite de Sábado. Assim, perfazendo um total de um dia inteiro e parte de outro e duas noites completas—ainda falta, pelo menos, todo um dia e uma noite do tempo que Jesus disse que estaria no túmulo. Novamente, a conta não fecha!

A verdade revelada pela Bíblia

Sabemos que não é possível caberem três dias e três noites entre uma crucificação na tarde de sexta-feira e o Domingo de Páscoa. Então, qual é a verdade? Quando é que Jesus foi crucificado e ressuscitado?

Aqui estão os fatos de sua Bíblia: Na verdade, Jesus foi crucificado em uma quarta-feira e ressuscitado perto do fim do Sábado, o Sábado semanal. Você pode conferir isso, mas será preciso uma mente e uma Bíblia abertas.

Agora vamos ressaltar algo surpreendente: Na mesma semana em que Jesus foi crucificado, na verdade, houve dois Sábados. Lembra-se de João 19:31? Ele nos diz: "Para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de Sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados".

Novamente, a maioria das pessoas acha que aqui está falando do dia de Sábado semanal, que ocorre do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de Sábado, razão pela qual as pessoas creem que Jesus morreu e foi sepultado numa sexta-feira. Mas isso não é verdade.

A Bíblia refere-se a dois tipos de Sábados—o dia de Sábado semanal, que cai no sétimo dia da semana e os Sábados anuais, que ocorrem uma vez por ano e podem cair em qualquer dia da semana (todos listados em Levítico 23).

O Sábado, que começou no pôr do sol, imediatamente após Jesus ter sido sepultado foi um desses dias de Sábado anuais. O dia anterior não era uma sexta-feira. Como acabamos de ver, em João 19:31, João nos diz "que era grande o dia de sábado". Este termo é usado para mostrar a diferença entre os sete Sábados anuais—grandes dias—e o dia de Sábado semanal regular.

Então, que "grande dia" foi esse, que ocorreu ao pôr do sol logo após Jesus ter sido sepultado?

Jesus celebrou a Páscoa anual com os Seus discípulos (Mateus 26:18; Lucas 22:52), em seguida, foi preso naquela mesma noite. Na manhã seguinte, ainda no dia da Páscoa, Ele foi crucificado. Depois de ser morto por volta das três horas da tarde, Ele foi colocado no túmulo antes de o dia terminar, assim que o sol estava se pondo e começava o "grande dia". Esse grande dia de sábado era o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, que vem imediatamente após a Páscoa. Você pode ler sobre isso em Levítico 23:5-7.

O primeiro Dia Santo anual dos Pães Asmos daquele ano foi observado desde o pôr do sol da quarta-feira até o pôr do sol da quinta-feira. Em seguida, do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do Sábado, ocorreu o Sábado semanal normal.

Então, vamos ver se essa matemática funciona:

• Do pôr do sol de quarta-feira ao pôr do sol de quinta-feira perfazem um dia e uma noite.

• Acrescentando-se o pôr do sol de quinta-feira ao pôr do sol de sexta-feira temos dois dias e duas noites.

• Em seguida, completando com o pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de Sábado chegamos a três dias e três noites.

• Assim a conta dá certo!

Jesus Cristo esteve no túmulo por três dias e três noites—assim como Ele disse. Ele voltou à vida no exato momento que disse que aconteceria. O anjo, que estava no sepulcro vazio, confirmou: "O anjo disse às mulheres: Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito" (Mateus 28:5-6, NVI).

Será que esse assunto é assim tão importante?

A evidência bíblica revela que a tradição da Sexta-feira Santa e do Domingo de Páscoa não têm validade. Dizer que essa tradição é válida e que a declaração de Jesus acerca dos três dias e três noites não é válida, é simplesmente uma questão de negar a Cristo. Se não acreditamos no que Jesus disse, ou se tentamos dar a nossa própria interpretação que não concorda com o que Ele disse, não é exatamente isso que estamos a fazer? Certamente, estaríamos dizendo que Jesus não sabia o que estava falando—estaríamos dizendo que o único sinal que Ele disse que iria provar que Ele era o Messias, ou foi um erro ou uma mentira.

Infelizmente, muitos acreditam erroneamente que o dia semanal de adoração dos cristãos foi mudado do Sábado para o domingo porque Jesus ressuscitou no domingo. Mas Ele não ressuscitou neste dia, como vimos, e a mudança no dia de adoração foi idealizada para se adequar às práticas pagãs e às ideias gnósticas. Deus nos adverte para sairmos desse sistema falso de adoração (Apocalipse 18:4).

Esperamos que agora você passe a olhar minuciosamente o que está registrado na Bíblia e comparar a sua prática com as palavras de Jesus. Nossa adoração deve ser baseada na verdade. Jesus disse que "os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim O adorem" (João 4:23).

Então, será que isso vai mudar a sua vida? Será que não deveria mudar a maneira como você O adora? Você não gostaria de adorar a Deus da maneira que Ele deseja—a maneira correta? Sem dúvida, isso realmente importa. Certamente, você não gostaria de ser como aquelas pessoas que Cristo disse que praticavam uma forma de adoração inútil e vã (Mateus 15:8).

Será que já não é hora de você crer e praticar o que ensina a Palavra de Deus? Comprometa-se a adorar a Deus de acordo com a verdade bíblica em vez da tradição humana!

Você precisa reservar um tempo para esquadrinhar a Bíblia Sagrada e conhecer o verdadeiro Deus. E honrá-Lo da maneira que Ele deseja e não através das tradições dos falsos feriados religiosos, como o Domingo de Páscoa e a guarda semanal do domingo.

Em vez disso, você deve adorá-Lo em Seus dias—nos Sábados semanais e anuais instituídos por Ele. Leia sobre os Dias Santos de Deus, os verdadeiros dias bíblicos de adoração, e siga verdadeiramente a Cristo. Leia a sua Bíblia e descubra-os por si mesmo! BN

Steve is the Operation Manager for the Ministerial and Member Services department of the United Church of God. He is also an instructor at Ambassador Bible College as well as a host on the Beyond Today television program.  Together, he and his wife, Kathe, have served God and His people for over 25 years.