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O Plano de Deus Através das Festas Bíblicas: Legendas em Português

Seu Criador tem um plano incrível para toda a humanidade, revelado por meio de Seu ciclo anual dos Seus Dias Santos descritos na Bíblia.

Transcript

Você tem um lugar no plano de Deus. Infelizmente, é trágico o fato de muitos cristãos não entenderem essa revelação divina.

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “Deus trabalha de uma maneira misteriosa?".

Você sabe que esta frase não se encontra na Bíblia. Mas, frequentemente, ela é usada para descrever as dificuldades que enfrentamos ao tentar entender o que Deus está fazendo. E, honestamente, muitas vezes na vida não temos nem ideia do que Deus está fazendo.

Aqui estão algumas notícias boas. Deus revelou Seu plano supremo. E a maneira como Ele revela Seu plano é bem simples e também muito profunda. O fato é que Deus nos revela o grande mistério do que está fazendo e como está fazendo, além de Seu propósito para cada um de nós. Você tem um lugar nele. Você tem um lugar no plano de Deus. Realmente é trágico o fato de muitos cristãos não entenderem essa revelação divina. Então, como você pode entender o plano mestre de Deus para a humanidade? Como você pode entender melhor o plano de Deus para você e para seus entes queridos?

As respostas são reveladas nas misteriosas festas e cerimônias que Deus ordenou à antiga Israel. Nos Dez Mandamentos encontramos instruções para guardar o Sábado semanal. Então, as pessoas devem guardar o sétimo dia da semana, que chamamos de Sábado.

Mas você sabe que a antiga Israel também foi instruída a observar uma série de Sábados durante todo o ano. Esses são Sábados anuais que se encontram em três diferentes épocas festivas.

E em cada uma dessas épocas festivas Deus revela o que está fazendo, através de Jesus Cristo, para realizar Seu plano de salvação.

Essas festas foram observadas por Jesus e pela Igreja primitiva, e seu significado espiritual é revelado no Novo Testamento. Quando entendemos as verdades contidas nessas festas reveladas, e isso é muito importante, descobrimos que elas são profundamente cristãs. As festas do Antigo Testamento são profundamente cristãs.

Hoje vamos apresentar uma síntese de como o Novo Testamento revela os mistérios das Festas e dos Dias Santos do Antigo Testamento.

Cada um de vocês recebeu um guia de estudo bíblico deste quando chegou aqui. Gostaria que pegassem esse guia de estudo. Ele se intitula "As Festas Santas de Deus: O Plano de Deus Para a Humanidade". Esses exemplares que estão com vocês são gratuitos, então podem levá-los para casa e estudar. Este guia de estudo tem um capítulo para cada um das festas que falaremos aqui hoje. E você, que está assistindo ao programa agora, também poderá obter um exemplar gratuito deste guia de estudo. Basta acessar nosso site www.revistaboanova.org.

Agora, durante esse curto período de tempo que temos aqui, vamos dar uma breve olhada em cada uma dessas festas. O primeiro dos capítulos deste livro que eu gostaria que vocês lessem está na página 12. Ele se intitula “A Páscoa: Por que Jesus Cristo Teve que Morrer?”. Realmente essa parece uma pergunta estranha. A Páscoa e também por que Jesus teve que morrer. O que a Páscoa e Jesus têm a ver um com o outro? Quero dizer, quando pensamos na Páscoa, o que geralmente vem em nossa mente? Pensamos no antigo Egito, nos israelitas e na escravidão e em como Deus os tirou daquela servidão. Na verdade, Ele fez isso destruindo, através de dez pragas, a maior superpotência daquela época. Ele destruiu totalmente a terra do Egito e a última dessas dez pragas resultou na morte de todos os primogênitos egípcios. Mas os israelitas foram salvos e a razão é que eles pegaram o sangue de um cordeiro e o passou nas ombreiras das portas, então o Senhor “passou” sobre eles.

Qual a importância dessa história do Antigo Testamento para os cristãos e o que isso tem a ver com esta pergunta que acabamos de ler neste guia de estudo: "Por que Jesus Cristo Teve que Morrer?".

Bem, vamos ao Novo Testamento para responder a essa pergunta. O apóstolo Paulo faz essa afirmação surpreendente em sua carta aos Coríntios, em 1 Coríntios 5. É melhor eu ler isso na Bíblia para vocês sentirem toda a essência do que ele está dizendo aqui. Ele diz: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento”. Agora prestem atenção nisso: “Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (ARA).

A antiga Israel foi salva da escravidão cruel pelo sangue de um cordeiro, morto como um substituto para suas vidas. Jesus Cristo, o Filho de Deus, pagou a pena por nossos pecados para que possamos receber a salvação eterna e ter um relacionamento com Deus.

Então, compreenda isso. Esse entendimento de Jesus Cristo como a Páscoa é o que significa ser cristão. Jesus é a Páscoa que veio do céu para morrer como um substituto de nossos pecados e ressuscitou para retornar ao Pai.

Infelizmente, hoje em dia existe um movimento no cristianismo que quer redefinir as declarações de Paulo para dizer que Jesus não morreu por nossos pecados. E, de fato, um pastor da Inglaterra deu uma declaração que logo se tornou notícia mundial. Ele disse que a crença de que Deus enviaria Seu Filho para morrer por nós é um “cósmico abuso de crianças".

Não há chave mais importante no plano de Deus para a humanidade do que entender que Jesus Cristo é o Cordeiro pascal.

Os Evangelhos registram como Jesus observou uma cerimônia da Páscoa com Seus discípulos na noite anterior à Sua crucificação. Ele deu-lhes pão e vinho como símbolos de Seu corpo e sangue, "derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”.

Se o entendimento, isso é muito importante e gostaria que todos vocês compreendessem, de que Jesus Cristo é o Cordeiro pascal de nossa salvação perder-se, todo o cristianismo estará perdido. Se isso for perdido não restará fé cristã. Por isso, estamos aqui falando sobre a Páscoa. Ela é fundamental para dar sentido ao fato de sermos cristãos.

Agora, voltando ao nosso guia de estudo bíblico. O próximo capítulo, “A Festa dos Pães Asmos: Substituindo o Pecado Pelo Pão da Vida". O dia seguinte à Páscoa é o começo de uma festa de sete dias conhecida como "Festa dos Pães Asmos".

Ela é chamada de pão asmo porque quando os israelitas deixaram o Egito, eles estavam com tanta pressa que não tiveram tempo de fermentar o pão. E o fermento é que faz o pão crescer. Portanto, celebrar a Festa dos Pães Asmos significa comer pão bem achatado. Este é um pedaço de pão feito de centeio. Não é exatamente como o daquela época, mas é um pedaço de centeio sem fermento. Um pão bem liso. Não é exatamente o tipo que você compra na padaria, certo? E assim, por sete dias, e ainda hoje é assim na comunidade judaica, eles não comem pão fermentado durante esse período de sete dias.

Então, o que o pão asmo tem a ver com os cristãos? Gostaria de voltar ao que li agora há pouco. Vamos voltar a 1 Coríntios e ler novamente e refletir sobre isso. Vocês sabem que estamos falando de Jesus como a Páscoa, mas vamos pensar no que realmente foi dito aqui.

Paulo escreve: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa”. Aqui ele está conversando com uma igreja gentia. Ele está tratando com uma igreja gentia e usando o fermento como simbolismo. Eles entenderam, pois todos preparavam seu próprio pão. Eles sabiam o que o fermento fazia, por isso, entenderam. Mas Paulo está falando disso de uma forma personificada. Ele diz que você precisa ficar sem fermento “para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento”. Então, ele está dizendo que todos os cristãos dali precisam ficar sem fermento. “Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”.

Paulo usa o fermento aqui como um símbolo de atitudes erradas e pecados, e diz que os cristãos devem se tornar ázimos. Assim vemos que aceitar Jesus como nossa Páscoa é apenas o primeiro passo. O primeiro passo desse grande plano representado nessas festas. Precisamos ter Cristo vivendo em nós para seguirmos o Seu exemplo. Jesus disse diversas vezes isso que está escrito no livro de João: "Você deve vir a Mim porque Eu sou o Pão da vida".

É impressionante que Paulo diz a esses cristãos de Corinto, na Grécia, para celebrarem “a festa”. Agora, de que festa ele está falando?

É obvio que se refere à Páscoa e à Festa dos Pães Asmos. Paulo diz para uma congregação não judaica celebrar a festa. E lembre-se que isso aconteceu muito depois de Jesus ter morrido e ressuscitado.

Quando estudamos essa passagem de Paulo devemos refletir sobre como nos tornar espiritualmente asmos. Quero dizer, pensar sobre o que isso realmente significa. Precisamos ter Cristo vivendo em nós e lidar com essa tarefa impossível. Eu e você não conseguimos ter Cristo vivendo dentro de nós por conta própria. Como podemos fazer isso? Ou seja, como podemos vencer o pecado sozinhos?

E isso nos leva à próxima festa, e você a encontrará em seu guia de estudo. Ela é a Festa de Pentecostes: Os Primeiros Frutos da Colheita de Deus. Essa festa anual ocorre um pouco mais tarde, na primavera. Portanto, esta é a segunda das três temporadas festivas. Em Atos 2, encontramos os cristãos, os discípulos de Jesus Cristo, reunidos no Pentecostes. E Atos 2 diz que, quando chegou o dia de Pentecostes, eles estavam todos reunidos no mesmo lugar. E aconteceu algo extraordinário enquanto os cristãos estavam reunidos, os seguidores de Jesus Cristo. Lembre-se de que esses são Seus discípulos. Esses são Seus seguidores. E que isso ocorreu muito tempo depois da ressureição de Jesus. E aconteceu que eles estavam reunidos naquela casa e ouviram o som de um vento muito forte.

E quando começaram a ouvir esse impetuoso som de vento, eles se assustaram. E, de repente, o culto foi interrompido. Então algo que parecia língua de fogo pairou sobre cada um deles, e começaram a falar em outras línguas. Este foi o derramamento do Espírito de Deus profetizado no Antigo Testamento. E, quando receberam o Espírito de Deus, eles começaram a falar em outras línguas. Logo depois as pessoas correram até eles para perguntar o que estava acontecendo ali. E eles começaram a pregar-lhes o evangelho na língua nativa daquelas pessoas que os procuravam. Houve um grande milagre quando Deus derramou Seu Espírito sobre essas pessoas.

A Páscoa revela a verdade sobre o sacrifício de Jesus Cristo. A Festa dos Pães Asmos nos diz como devemos nos tornar, simbolicamente, asmos e ter Cristo vivendo em nós. Mas não podemos fazer isso sozinho. O que vemos aqui no Pentecostes é que Deus derramou Seu Espírito sobre a humanidade e que a igreja do Novo Testamento estava guardando esse dia. E esse mesmo Espírito está disponível para você hoje. Está disponível para os cristãos de hoje.

Será que você está começando a perceber que essas festas não são apenas dos judeus? Quantas vezes você ouviu pessoas dizerem que essas antigas festas eram apenas dos judeus? Mas elas são notavelmente cristãs e estão profundamente enraizadas no Novo Testamento. Cada festa revela um passo no plano de Deus para aqueles que respondem ao Seu chamado.

Gostaria de lembrar aos que estão assistindo que solicitem seu exemplar gratuito deste guia de estudo bíblico que estamos tratando hoje, e continuaremos a tratar no restante do programa.  Tudo o que você precisa fazer é acessar nosso site www.revistaboanova.org e pedir seu exemplar gratuito.

Agora vamos dar uma olhada nas festas outonais, pois o restante dessas festas está agrupado no outono.

A próxima é chamada de Festa das Trombetas. É interessante que, no seu guia de estudo, quando vamos ao tópico Festa das Trombetas, lemos a frase: “Um Ponto Crítico na História". Mas, por que isso seria um ponto crítico na História?

As festas da primavera dizem respeito a Jesus Cristo e a Sua obra de nos conduzir a Deus. Elas são sobre a Páscoa e a fundação da Igreja do Novo Testamento. As últimas festas são sobre as profecias que ainda não foram cumpridas, mas que serão cumpridas por Jesus Cristo. Então, voltamos ao Novo Testamento.

Na antiga Israel, a Festa das Trombetas envolvia o toque de uma trombeta de chifre de carneiro. E aqui está um chifre de carneiro. E você pode imaginar o tamanho desse animal. Esse chifre é apenas de um lado da cabeça. E eles tocavam shofar nesse dia.

O que é interessante é que no Novo Testamento encontramos muitas profecias sobre trombetas e toques de trombetas. Na profecia do Monte das Oliveiras, Jesus Cristo fala sobre Seu retorno "com rijo clamor de trombeta”. O apóstolo Paulo disse: "Porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis...".

O livro de Apocalipse menciona o toque de sete trombetas anunciando eventos que culminam na sétima trombeta, que configura o retorno de Jesus e a ressurreição de Seus seguidores.

Na Festa das Trombetas encontramos detalhes surpreendentes do papel de Cristo no julgamento vindouro.

A Festa das trombetas é seguida, dez dias depois, pelo Dia da Expiação. Há um capítulo inteiro em seu guia de estudo bíblico sobre o Dia da Expiação. E o título desse capítulo é “O Dia da Expiação: A Remoção da Causa do Pecado e a Reconciliação com Deus”. O que é interessante sobre o Dia da Expiação é o fato de que na antiga Israel, voltando ao Antigo Testamento, esse dia continha mais símbolos, rituais e mistérios do que qualquer outro Dia Santo anual. Ele era considerado o dia mais solene do ano.

Agora eu gostaria de dizer-lhes, pelo fato de haver tantas cerimônias no Dia da Expiação, é que vocês deveriam acessar nosso site e assistir ao programa intitulado “O Dia da Expiação e o Evangelho” para entender a importância do Dia da Expiação e o que revela o evangelho sobre esse o Dia da Expiação. A mensagem do evangelho. Porque não conseguiríamos cobrir todas as cerimônias desse dia apenas neste programa de curta duração.

Então, naquele programa, vocês verão que se tratava de dois bodes e que nesse dia havia uma cerimônia envolvendo os dois animais, que eram separados por Deus. Um era para Deus e o outro era levado para o deserto. Isso tinha a ver com a causa do pecado. E a causa do pecado é Satanás. Portanto, esse dia tem a ver com o afastamento de Satanás. E também tem a ver com Jesus Cristo como Sumo Sacerdote. Esse dia se concentrava no sumo sacerdote, que fazia um sacrifício a Deus pelos pecados do povo. Por todos os pecados do povo. Na antiga Israel, se o sacrifício do Sumo Sacerdote não fosse aceito nesse dia significava que Deus o havia rejeitado.

Permita-me ler algo aqui no livro de Apocalipse, capítulo 20, sobre o retorno de Cristo. E o que Ele faz? Esta é uma das primeiras coisas que Jesus faz depois de voltar. Aqui diz: “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem”. Que coisa surpreendente! Satanás é o deus deste mundo, de acordo com Paulo. Isso explica a existência da maldade. Eu e você vivemos em um mundo mau, porque Satanás está governando este mundo. Então, Jesus Cristo vem e o prende por mil anos. Isso é parte do que aprendemos no Dia da Expiação. Isso é seu significado do Novo Testamento. Isso tem um significado futuro e profético.

Agora observe algo no que acabamos de ler. Depois que Satanás for preso, o próximo grande evento profético diz respeito ao período de mil anos, que é chamado de Milênio. Este é o único lugar na Bíblia onde descobrimos quanto tempo Jesus governará na Terra. Mil anos, um milênio. E é por isso que o próximo capítulo em seu guia de estudo é "A Festa dos Tabernáculos: Jesus Cristo Reina sobre Toda a Terra".

Jesus Cristo está voltando para governar esta Terra. Exatamente como disse a Seus discípulos que faria. Há dezenas de profecias no Antigo Testamento que falam sobre o Messias reinando na Terra. Mas saiba que quando Ele voltar, não será como um bebê. Ele não voltará como ser humano.

O capítulo anterior ao que lemos agora em Apocalipse fala sobre Jesus prendendo Satanás. Ali fala sobre a Sua vinda e Seu retorno, como vimos na Festa das Trombetas, e isso é complementado no Dia da Expiação. Em seguida, Ele estabelece Seu reinado na Terra. “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na Sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão Ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue...” (ARA). Jesus Cristo é o sacrifício. É por isso que se não entendermos a Páscoa, seguindo as ideias desses supostos pastores cristãos, o cristianismo estará perdido. Ele não será mais cristão, porque não seguirá mais a Cristo. E aqui continua: "... e o Seu nome se chama o Verbo de Deus" (ARA). O Verbo é outro nome para Cristo. E segue dizendo: “Sai da Sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e Ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no Seu manto e na Sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (ARA).

Sabemos que Jesus Cristo voltará usando uma coroa. Literalmente, o REI DOS REIS. Este é um tipo de coroa que um rei da idade média usava. Um rei da Idade Média não era apenas um governante, ele também era o comandante do exército. O rei era o líder do exército. Jesus voltará como governante e como Rei dos reis.

Essa festa de uma semana celebra o tempo em que Cristo trará paz e prosperidade para toda a humanidade. Ele vai erradicar a fome, acabar com todos os conflitos civis e religiosos e revelar a verdade do Supremo Deus.

Não haverá mais necessidade de exércitos porque Ele governará como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Esta é a esperança e o desejo de todos os cristãos. E essa é a mensagem profética da Festa dos Tabernáculos.

Contudo, há mais um sábado anual que é mencionado na Bíblia e isso está no próximo capítulo de nosso guia de estudo. Ele ocorre logo no final da Festa dos Tabernáculos. No Antigo Testamento, ele é simplesmente chamado de Oitavo Dia. Mas há muito pouca coisa sobre esse Oitavo Dia no Antigo Testamento. Ou seja, se você acabou de ler o Antigo Testamento, você nem saberia dizer o que é o Oitavo Dia. Agora é interessante a explicação neste guia sobre esse dia, que é um dia de salvação. A Bíblia não ensina a salvação universal, mas também não ensina que todos os seres humanos já foram condenados por Deus e que eles não têm nenhuma esperança de salvação.

Para entender esse dia, o que precisamos fazer é analisar o livro de Apocalipse. O que acontece depois do milênio? Sabemos o que a Festa dos Tabernáculos representa. O milênio, é claro, significa um reinado de mil anos. Depois disso, temos um período chamado julgamento do Grande Trono Branco. E nesse Julgamento do Grande Trono Branco há uma segunda ressurreição. Você pode ler sobre isso nos capítulos 21 e 22 de Apocalipse.

Então, há o Julgamento Grande do Trono Branco, a segunda ressurreição e o afastamento definitivo de Satanás. Mas ele ainda ficaria solto por pouco de tempo. E então, acontece algo surpreendente. Vemos uma descrição de Deus Pai descendo para esta Terra com uma Nova Jerusalém. O próprio trono de Deus vem para cá. A humanidade não vai viver eternamente no céu, o Pai é que vem para a Terra, depois de Jesus Cristo. E aqui diz que Jesus entrega o Reino ao Pai. Portanto, o Oitavo Dia não pode ser compreendido se você não entender o Novo Testamento.

Essas não são apenas Festas do Antigo Testamento. Vamos agora recapitular um pouco o que estudamos até aqui sobre todos esses Dias Santos.

Vimos “A Páscoa: Por que Jesus Cristo Teve que Morrer?”. Bem, Jesus é a Páscoa. Jesus é a Páscoa. Ele é o cordeiro pascal. Sem esse substituto, eu e você não teríamos esperança de salvação porque continuaríamos mortos em nossos pecados e, pela lei de Deus, estaríamos condenados.

A Festa dos Pães Asmos denota que devemos viver uma vida sem fermento. O fermento do pecado precisa ser removido de nós. Isso significa que Cristo deve viver em nós. Adoramos e honramos a Jesus Cristo ressuscitado, e não a um Jesus Cristo morto. Mas como isso é possível?

Então, vimos A Festa de Pentecostes: Os Primeiros Frutos da Colheita de Deus. Nesse dia o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja. E, de todos os Dias Santos, esse é o dia mais impressionante. Ele é descrito detalhadamente no Novo Testamento. Pois é aqui que vemos o começo da igreja do Novo Testamento.

Também vimos a Festa das Trombetas, que retrata o retorno de Cristo para estabelecer o Reino de Deus nesta Terra.

O Dia da Expiação, e todos os seus rituais e sacrifícios incríveis, diz respeito a Jesus Cristo como Sumo Sacerdote. E nos informa como Satanás vai ser afastado para nosso bem, não apenas para o bem da igreja, porque o Dia da Expiação não é apenas para a igreja. Ele diz respeito a toda a humanidade. Toda a humanidade será reconciliada com Deus.

A Festa dos Tabernáculos. O reinado de mil anos de Jesus Cristo, e sem Satanás, trará paz e prosperidade a este mundo.

E então vimos o Oitavo Dia, onde temos o simbolismo de um Trono Branco. O Julgamento do Grande Trono Branco, onde haverá uma segunda ressurreição. Isso é o que diz Apocalipse 21 e 22. E como vimos, em Apocalipse 22, Deus trará Seu trono para esta Terra.

Esses dias são importantes. Para entender completamente o significado do Novo Testamento, sem dúvida, precisamos estudar sobre esses Dias Santos. E para entender esses Dias Santos, você deve observar todos eles.

Essas festas bíblicas deveriam estar na base do calendário cristão. Elas deveriam ser a maneira como os cristãos celebram a obra de Jesus Cristo. Eu sei que essa é uma afirmação controversa. Devemos celebrar Jesus Cristo através dessas antigas festas? Sim. Vocês sabem que tenho observado essas festas desde criança, e à maneira do Novo Testamento. E elas me ajudaram a ter um relacionamento mais íntimo com Deus e Jesus Cristo e também uma compreensão mais profunda do plano de Deus e uma expressiva esperança no futuro.

E Deus pode fazer a mesma coisa em sua vida.

Solicite o guia de estudo bíblico gratuito oferecido no programa de hoje, "As Festas Santas de Deus: O Plano de Deus Para a Humanidade".

Muitos acreditam que as sete festas anuais de Deus são apenas ordenanças do "Antigo Testamento" e que elas não têm importância para nós hoje em dia. Mas esses Dias Santos foram observados pelo próprio Jesus, junto com Seus discípulos, e mais tarde pelo apóstolo Paulo e pela igreja cristã.

Este guia de estudo bíblico gratuito “As Festas Santas de Deus: O Plano de Deus Para a Humanidade” abrirá seus olhos para o incrível plano de Deus para a humanidade, e como ele é revelado pela celebração dessas Suas festas anuais.

Deus deseja que você conheça profundamente o significado espiritual da Páscoa, da Festa dos Pães Asmos, de Pentecostes, da Festa das Trombetas, do Dia da Expiação, da Festa dos Tabernáculos e do Oitavo Dia.

Cada dia santo desses prenuncia um aspecto único do plano de Deus para você.

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Gary Petty

Gary Petty is a 1978 graduate of Ambassador College with a BS in mass communications. He worked for six years in radio in Pennsylvania and Texas. He was ordained a minister in 1984 and has served congregations in Longview and Houston Texas; Rockford, Illinois; Janesville and Beloit, Wisconsin; and San Antonio, Austin and Waco, Texas. He presently pastors United Church of God congregations in Nashville, Murfreesboro and Jackson, Tennessee.

Gary says he's "excited to be a part of preaching the good news of God's Kingdom over the airwaves," and "trusts the material presented will make a helpful difference in people's lives, bringing them closer to a relationship with their heavenly Father."

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As Festas Bíblicas e Jesus Cristo

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Poucas pessoas conhecem as sete festas de Deus reveladas na Bíblia. E ainda menos pessoas sabem que elas se concentram em ensinar sobre Jesus Cristo e Seu papel no plano de Deus para a humanidade.

“As festas fixas do SENHOR, que proclamareis, serão santas convocações; são estas as Minhas festas” (Levítico 23:2, ARA).

Isso parece importante, não é mesmo? O Deus Todo-Poderoso está dizendo nas Escrituras: “Estas são as Minhas festas”.

Contudo, a maior parte do cristianismo tradicional acredita que essas “festas do SENHOR” foram destinadas apenas à antiga Israel e considera que elas não tem sentido para os cristãos. Assim, substituíram as festas divinas por outros feriados religiosos que não estão na Bíblia.

Como isso aconteceu? Qual é o verdadeiro significado dessas “festas do SENHOR”, que estão na Bíblia? Será que elas têm algo a ver com Jesus Cristo ou o simbolismo delas se limita apenas a eventos da antiguidade? Será que as Escrituras revelam se essas festas nos ensinam verdades importantes sobre Jesus Cristo?

O foco da Páscoa

Depois do sábado semanal, a Páscoa é a primeira das festas anuais de Deus mencionadas nas Escrituras em Levítico 23. Ela comemora o maior evento da história do povo de Israel — sua milagrosa libertação do Egito. Os judeus praticantes celebram essa festa há mais de 3.400 anos.

Mas será que essa festa é apenas para celebrar a libertação dos israelitas do Egito? O Novo Testamento tem algo a dizer sobre esse evento?

Quando João Batista viu Jesus Cristo vindo ao rio Jordão para ser batizado, exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29, grifo nosso).

Na Bíblia, o cordeiro é um símbolo da Páscoa porque era imolado no início da Páscoa e comido naquela noite. Os israelitas sabiam que o sangue do cordeiro os havia protegido da morte do primogênito naquela primeira noite de Páscoa (Êxodo 12:12-13).

No Novo Testamento, os Evangelhos registram várias vezes que Cristo celebrou a Páscoa com Seus discípulos. Na noite anterior à Sua morte, Jesus sabia que estava dando a vida pelos pecados dos outros em cumprimento do simbolismo do cordeiro pascal.

Observe Lucas 22:14-16: “E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com Ele, os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus”.

Então, Jesus instituiu novos símbolos que não representavam o sacrifício de um simples cordeiro, mas Seu grandioso sacrifício. Assim, os símbolos da Páscoa representariam o sacrifício definitivo de Cristo — o pão asmo representando Seu corpo imaculado afligido por nossa causa e o vinho que significa o Seu sangue derramado para lavar nossos pecados.

Desde então, essa festa assumiu um novo e grandioso significado para os discípulos de Cristo. Em vez de ser abolida, revelou-se o verdadeiro e último significado dessa festa. Os discípulos perceberam que o cordeiro pascal era apenas a representação simbólica do perfeito sacrifício de Cristo. Agora eles celebrariam essa festa com muito mais significado e compreensão!

Cerca de vinte e cinco anos após a morte de Cristo, o apóstolo Paulo instruiu a congregação de Corinto — composta de membros judeus e gentios — sobre a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos, que viria logo em seguida: “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7).

Paulo entendeu que agora o verdadeiro significado dessa antiga festa da Páscoa foi revelado pelo sacrifício de Cristo. E que era parte do plano de Deus para toda a humanidade a entrega e o sacrifício de Jesus pelos pecados dos outros.

Assim, longe de ser obsoleta, revelou-se que a Páscoa tem um significado muito importante para os cristãos, e que Jesus Cristo é o ponto central dela!

O apóstolo Paulo explicou aos membros da Igreja em Corinto esse novo entendimento acerca da Páscoa quando os instruiu sobre como observá-la: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído [noite da Páscoa], tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de Mim”.

“Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no Meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de Mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice [ou seja, anualmente na Páscoa], anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1 Coríntios 11:23-26).

Assim, no Novo Testamento, a Páscoa se tornou uma recordação anual e um símbolo do sacrifício de Cristo por todos nós!

O foco da Festa dos Pães Asmos

E o que dizer sobre a Festa dos Pães Asmos? Ela se tornou obsoleta e irrelevante? No Antigo Testamento, os Dias dos Pães Asmos eram considerados um memorial do que ocorreu após a noite da Páscoa.

Na manhã seguinte, os israelitas se prepararam para viajarem a um lugar de reunião próximo. Naquela noite, eles deixaram o Egito. “Esta é a noite do SENHOR, que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações” (Êxodo 12:42).

Antes daquela noite, ocorreu uma última coisa: “E cozeram bolos asmos da massa que levaram do Egito, porque não se tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não se puderam deter, nem prepararam comida” (versículo 39).

Essa festa do Senhor está enunciada expressamente em Levítico 23:6: “E aos quinze dias deste mês [assim como a Páscoa] é a Festa dos Asmos do SENHOR: sete dias comereis asmos”.

O que essa festa tem a ver com Cristo? E o que ela nos ensina sobre Ele?

O pão asmo — pão sem fermento — é mencionado na Bíblia como algo puro e impoluto. Todas as ofertas de cereais queimadas no altar deveriam ser preparadas sem fermento: “Nenhuma oferta de manjares, que oferecerdes ao SENHOR, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum oferecereis oferta queimada ao SENHOR” (Levítico 2:11).

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo explica o simbolismo espiritual do pão asmo em uma parte de uma passagem que já vimos antes. Ao repreender os membros da Igreja de Corinto por tolerarem o pecado, ele diz-lhes: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (1 Coríntios 5:6-7).

Como Paulo afirma, o sacrifício de Jesus Cristo é que remove nossos pecados, e assim nos tornamos “sem fermento” no sentido espiritual. Então, novamente, Jesus Cristo é o foco dessa festa do Senhor, pois aponta para o que Ele faria por todos nós ao nos purificar do pecado e nos ajudar a viver uma vida livre de pecado.

Paulo disse aos membros de Corinto que eles deveriam continuar celebrando essa festa, que vinha após a Páscoa, com um significado maior: “Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (versículo 8). E Jesus é a verdade encarnada (João 14:6), que devemos receber em nossas vidas.

Então, vemos que foi revelado o significado espiritual da Festa dos Pães Asmos. Enfim, o significado mais profundo dela não estava no que ocorreu no Antigo Testamento, mas em Jesus Cristo imaculado, que purificou nossos pecados e nos permite estar  espiritualmente “sem fermento” diante de Deus.

Assim, Jesus Cristo também está no centro dessa segunda festa anual do Senhor. Devemos participar dEle como o “Pão da vida” e “Pão do céu” (João 6:35, 41, 48, 50, 51) para nos tornarmos espiritualmente sem fermento como Ele.

O foco da Festa Pentecostes

A princípio, a Festa de Pentecostes era chamada de Festa das Semanas (Êxodo 34:22). Isso ocorreu porque em Levítico 23:15-16 se menciona a contagem de sete semanas (ou sábados) ou “cinquenta dias” a partir do dia em que uma oferta especial de cereais de primícias era movida durante os Dias dos Pães Asmos. Assim, essa festa recebeu o nome de “quinquagésimo”, que significa Pentecostes na língua grega do Novo Testamento.

Cinquenta dias depois de Cristo ter ressuscitado, os primeiros cristãos celebraram o Pentecostes, uma das festas do Senhor. E, conforme registrado no segundo capítulo do livro de Atos, nesse dia eles receberam o Espírito Santo de Deus. Então, a Festa das Semanas do Antigo Testamento ganhou um novo significado para eles. Assim como a oferta movida durante a festa dos Pães Asmos simbolizava Jesus como a primeira das primícias de Deus, a oferta movida de Pentecostes simboliza a atual colheita espiritual de Deus das primícias dentre a humanidade.

Jesus Cristo revelou o significado dessa festa enviando o Espírito Santo a Seus irmãos na fé. Ele lhes havia dito: “E eis que sobre vós envio a promessa de Meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49; comparar João 16:7).

O Espírito de Deus desempenha um papel crucial na vida dos cristãos hoje em dia, assim como naquela época. Quando uma pessoa recebe o Espírito de Deus, após o arrependimento e o batismo, este inicia um processo de transformação espiritual na vida da pessoa, que a Bíblia chama de conversão. (Para saber mais, peça ou baixe nosso guia de estudo bíblico gratuito Transformando A Sua Vida: O Processo de Conversão).

Através desse processo, abandonamos nosso próprio modo de pensar e viver e permitimos que a atitude e o estilo de vida de Jesus Cristo guiem nossa vida. Paulo descreveu assim essa mudança transformadora de vida: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20).

Então, vemos que Jesus também está no centro da festa de Pentecostes.

E a Igreja do primeiro século continuou observando o Pentecostes? No livro de Atos lemos sobre o apóstolo Paulo apressando-se para estar em Jerusalém para celebrar essa festa com outros cristãos. “Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes” (Atos 20:16). E também, em 1 Coríntios 16:7-8, Paulo escreve sobre seus planos de permanecer em Éfeso para observar o Pentecostes com os membros da Igreja antes de viajar para Corinto.

O foco da Festa das Trombetas

A próxima festa bíblica é referida na Bíblia como a Festa das Trombetas. Ela é “uma reunião sagrada, comemorada com toques de trombeta” (Levítico 23:24, NVI). Será que a Festa das Trombetas nos ensina sobre Jesus Cristo e Seu papel nos eventos futuros?

O simbolismo da trombeta é mencionado pelo próprio Jesus. “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E Ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mateus 24:30-31).

Vemos diversas vezes no Novo Testamento o som de trombetas relacionado com a vinda de Cristo. Observe a descrição de Paulo sobre a ressurreição dos mortos no momento em que uma grande trombeta anuncia o retorno de Cristo: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15:51-52).

Encontramos isso novamente descrito em 1 Tessalonicenses 4:16: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”.

Assim, Cristo finalmente cumprirá o simbolismo da Festa das Trombetas. Ele também é o centro dessa festa. Em Sua segunda vinda, a sétima trombeta soará, anunciando a chegada do Rei dos reis. E vozes altas vão proclamar: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15, NVI).

Assim, até que o som da última trombeta seja ouvido, essa festa seguirá apontando para um futuro centrado no retorno de Jesus.

O foco do Dia da Expiação

Talvez a mais incomum das festas bíblicas seja o Dia da Expiação. Nos tempos do Antigo Testamento, a comemoração dessa festa envolvia um ritual elaborado descrito em Levítico 16. O sumo sacerdote deveria apresentar dois bodes, o primeiro era sacrificado pelos pecados da nação (versículo 15). Então, depois que os pecados da nação foram simbolicamente passados ao outro bode, ele era expulso para o deserto para viver em peregrinação (versículos 21-22).

O que o Dia da Expiação revela sobre as funções de Jesus Cristo? Ele também está no centro desta festa?

A Bíblia está repleta de simbolismos, e a Igreja primitiva entendeu que Cristo estava no centro das festas do Senhor. Assim Ele foi descrito como sendo “nossa Páscoa” e “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8), e eles entenderam que Jesus estava no centro do Dia da Expiação. Mas, como? Ele cumpriu o papel do bode morto pelos pecados de Israel e levado para fora do acampamento (Levítico 16:27).

E nos capítulos nove, dez e treze de Hebreus, lemos sobre o sistema sacrificial de Israel e o Dia da Expiação em que Cristo é simbolizado pelo bode e por outros animais sacrificados naquele dia como ofertas pelo pecado. “Porque os corpos dos animais cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o Santuário, são queimados fora do arraial. E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta [da cidade de Jerusalém]” (Hebreus 13:11-12).

Devemos considerar que, embora Cristo já tenha sido sacrificado, a expiação oferecida pelo Seu sacrifício ainda não foi aplicada a toda Israel e ao resto da humanidade. Isso acontecerá na segunda vinda de Cristo, quando Israel e o restante da humanidade serão conduzidos ao arrependimento.

O Dia da Expiação não retrata apenas o sacrifício de Cristo pelo pecado e a verdadeira reconciliação espiritual do povo com Deus, mas também demonstra que Cristo está diretamente envolvido no simbolismo do outro bode que foi levado ao deserto por um homem designado para isso (Levítico 16:21).

O segundo bode, sobre o qual os pecados dos israelitas eram confessados, representava o instigador desses pecados — ou seja, ninguém menos que Satanás, o diabo.

Quando Jesus voltar, Ele ordenará a um anjo poderoso que prenda Satanás e o lance em um lugar de restrição por mil anos, exilando-o da humanidade assim como o bode vivo foi exilado do acampamento israelita no Dia da Expiação: “Vi descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos” (Apocalipse 20:1-2).

Portanto, Cristo desempenha um papel duplo no simbolismo do Dia da Expiação. Assim como o primeiro bode, Ele é sacrificado para a purificação dos pecados do povo. E Ele também ordenará o banimento de Satanás ao estabelecer o Reino de Deus na Terra.

O foco da Festa dos Tabernáculos

A seguir vem a sexta festa bíblica, a Festa dos Tabernáculos. No Antigo Testamento, ela servia para lembrar os israelitas da milagrosa proteção e orientação de Deus quando os tirou de uma civilização rebelde e levou-os para estar com Ele no deserto: “Sete dias habitareis debaixo de tendas [tabernáculos]; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; para que saibam as vossas gerações que Eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito” (Levítico 23:42-43).

Mas o que a Festa dos Tabernáculos tem a ver com Jesus Cristo? Em João 7:2-36, está registrado que Jesus celebrou esta festa. O simbolismo do tabernáculo é rico em significado no Novo Testamento.

Durante o ministério terreno de Cristo, o apóstolo João menciona que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14). Aqui, na verdade, o termo grego para “habitou” significa que Ele “tabernaculou” entre nós. Assim como Jesus Cristo, o Deus Criador do Antigo Testamento (João 1:1-3, 10; Hebreus 1:2; Colossenses 1:16), “tabernaculou” com os israelitas no deserto, agora, muitos séculos depois, Ele fez o mesmo com Seu povo em Sua vida física.

Em Sua segunda vinda, Cristo vai “tabernacular” novamente com a humanidade. Ele habitará na Terra com as pessoas por mil anos, assim esse futuro governo de Jesus Cristo sobre a Terra será um cumprimento dessa festa. Além disso, essa festa, que também é chamada de Festa da Colheita (Êxodo 23:16), celebrava a última colheita do ano e representa a grande colheita espiritual de seres humanos que Deus fará no futuro.

Então, Cristo também está definitivamente no centro dessa festa — como o Governante que “tabernacula” com Seu povo nessa grande e vindoura colheita.

O foco do Último Grande Dia

A Festa dos Tabernáculos dura sete dias. Então, no oitavo dia, segue-se outro dia de festa separado, a última das festas bíblicas (Levítico 23:36).

O que esse dia tem a ver com Jesus Cristo?

Em João 7, um relato da última Festa dos Tabernáculos de Jesus Cristo na Terra, encontramos Jesus declarando o significado desse dia conclusivo: “E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a Mim e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” (João 7:37-38).

Jesus estava falando sobre Seu retorno à Terra, quando Ele dará o Espírito Santo àqueles que crerem nEle. Jesus morreu por toda a humanidade, mas apenas uma pequena fração dela já teve a oportunidade de conhecê-Lo e aceitar Sua oferta de receber o Espírito Santo.

Entretanto, durante o reinado milenar de Cristo, toda a humanidade receberá o Espírito de Deus. Além disso, a Bíblia revela que virá um tempo futuro em que Cristo vai oferecê-lo àqueles que forem ressuscitados na ressurreição dos mortos de todas as eras passadas. Em Apocalipse, lemos o que acontece depois que o milênio (retratado pela Festa dos Tabernáculos) for concluído:

 “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu... E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:11-12).

Por causa dessa passagem, esse tempo também é chamado de Julgamento do Grande Trono Branco, e Cristo é quem foi designado para julgar toda a humanidade (João 5:26-27; Romanos 14:10). Mas isso não significa condenação imediata, mas um período de julgamento, pois o Livro da Vida é aberto — que significa uma oportunidade de receber o Espírito de Deus e ter o nome escrito nele. O apóstolo Paulo escreve em Filipenses 4:3 sobre aqueles “que trabalharam comigo no evangelho...com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida”.

Assim, Cristo também desempenhará o papel central nessa última festa, oferecendo, amorosa e misericordiosamente, às multidões de desinformados e enganados uma oportunidade de conversão e salvação e de terem seus nomes inscritos no Livro da Vida.

As Festas dos verdadeiros seguidores de Cristo

Através dessas e de outras passagens, vemos que Jesus Cristo está no centro de todas as festas da Bíblia. Contudo, Ele ainda não realizou o cumprimento total delas, pois isso só ocorrerá no vindouro Reino de Deus.

Cristo é a nossa Páscoa, pois morreu em nosso lugar. Ele é o Pão Asmo que nos purifica e nos sustenta. Ele é o Senhor da nossa vida, que vive em nós pelo Espírito Santo entregue no Pentecostes. Ele é o Rei vindouro, cuja chegada será anunciada ao sonido de trombetas. E o sacrifício de Cristo será aceito pela humanidade quando Ele mesmo banir Satanás por mil anos. Depois disso, Ele habitará com o homem como Rei dos reis. E, finalmente, Ele julgará a humanidade, mas antes dando a todos a oportunidade de terem seus nomes escritos no Livro da Vida.

Por isso é que a Igreja de Deus celebrava essas festas conforme mostrado no Novo Testamento (ver “As ‘Festas do Senhor’ no Livro de Atos”). E é por isso que essas festas sagradas ainda devem ser celebradas — para nos lembrar do papel central de Jesus Cristo na realização do plano de Deus. Então, já não é hora de você começar a celebrá-las também? Para mais informações, entre em contato conosco através dos endereços listados página 31.

Saiba mais

As Festas de Deus registradas na Bíblia são realmente impressionantes. A maioria das pessoas pensa que elas são obsoletas e irrelevantes, mas, na verdade, elas revelam tudo sobre o plano de Deus para nós através de Jesus Cristo! Se deseja mais informações, peça ou baixe nosso guia de estudo bíblico gratuito As Festas Santas de Deus: O Plano de Deus Para a Humanidade.


As Festas do Senhor no Livro de Atos

Estudar a história dos primeiros trinta anos da Igreja Cristã registrada nas Escrituras é importante para entender as “festas anuais do Senhor”. Quais Dias Santos os primeiros cristãos guardavam? Sem dúvida, é surpreendente a quantidade de referências a essas festas do Senhor encontradas no livro de Atos.

A primeira menção das festas de Deus nesse livro se encontra em Atos 2:1: “Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar”. Este dia de Pentecostes é uma das festas de Deus, também chamada de Festa das Semanas e Festa da Sega.

E outra passagem de Atos cita duas dessas festas do Senhor — a Páscoa e os Dias dos Pães Asmos (Atos 12:3-4). Nessa ocasião, Pedro foi libertado milagrosamente de suas correntes e a Igreja se alegrou com essa libertação. Muitos devem se lembrar que durante o período dessa festa, os israelitas também foram libertados de sua escravidão egípcia.

Mais tarde, Lucas, ao descrever suas viagens com Paulo, menciona a navegação após o término dos Dias dos Pães Asmos, informando que eles ficaram em Filipos para celebrá-los antes de continuar a viagem (Atos 20:6).

Além disso, Lucas registra que Paulo “apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes” (Atos 20:16). Se essas festas fossem apenas para os judeus e tivessem sido abolidas para os cristãos, elas não seriam mencionadas como importantes para Paulo e seus companheiros.

Enfim, vemos Lucas mencionando outra festa, o Dia da Expiação, em suas viagens: “Passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois também o jejum já tinha passado...” (Atos 27:9). “O jejum” é uma referência ao Dia da Expiação, o único dia nas Escrituras que Deus ordena ser observado com jejum (Levítico 23:27).

Assim, não encontramos nenhum indício no livro de Atos — uma crônica dos primeiros trinta anos da história da Igreja — de que os dias de festa tenham sido alterados ou abolidos ou substituídos por outros dias. Ao contrário, eles passaram a ter um significado muito maior para a comunidade cristã.

A Enciclopédia Britânica confirma isso, afirmando que “os primeiros cristãos...continuaram a observar as festas judaicas, embora com um novo espírito, como comemorações de eventos que essas festas prenunciavam” (11ª edição, vol. 8, p. 828).

Gary Petty is a 1978 graduate of Ambassador College with a BS in mass communications. He worked for six years in radio in Pennsylvania and Texas. He was ordained a minister in 1984 and has served congregations in Longview and Houston Texas; Rockford, Illinois; Janesville and Beloit, Wisconsin; and San Antonio, Austin and Waco, Texas. He presently pastors United Church of God congregations in Nashville, Murfreesboro and Jackson, Tennessee.

Gary says he's "excited to be a part of preaching the good news of God's Kingdom over the airwaves," and "trusts the material presented will make a helpful difference in people's lives, bringing them closer to a relationship with their heavenly Father."

 

Jesus Cristo nas Festas Bíblicas

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Em todos os anos de Sua vida na Terra, Jesus observou sete festas anuais encontradas na Bíblia. Será que essas celebrações bíblicas ainda são válidas hoje? E se for assim, não deveríamos observá-las também?

Acada ano, Jesus observava sete festas bíblicas e assim também fez a Sua Igreja daí adiante.

Você já ouviu falar da Festa dos Tabernáculos? E dos dias dos Pães Asmos? Já ouviu falar do Dia da Expiação?

Essas celebrações especiais são encontradas na Bíblia—e não apenas no Antigo Testamento. Além de Jesus Cristo, o Salvador, observar essas festas, Ele mesmo é o tema central delas. Quando observamos essas festas, estamos celebrando a missão e a obra de Jesus Cristo—o que Ele fez, está fazendo agora e ainda vai fazer. Elas são a chave para se alcançar um relacionamento mais próximo com Cristo. E através delas você também pode aprender como Deus está trazendo a salvação ao mundo inteiro!

Jesus Cristo é um dos personagens mais incompreendidos e distorcidos de toda a história. Certamente, Ele é o mais conhecido, mas há muito o que aprender sobre Sua vida, Seus ensinamentos e Seu exemplo.

É essencial compreender que Jesus guardava essas festas bíblicas ordenadas como parte de Sua adoração e ensino sobre o Pai—é preciso entender que essas festas mostram o papel central de Cristo no processo de salvação. E é vital que enxerguemos as Festas Santas bíblicas em sua devida perspectiva do Novo Testamento. Essa perspectiva aponta para Jesus Cristo. Jesus, quem está sentado à direita do Pai, é o principal agente do plano de salvação de Deus para a humanidade.

Neste ponto, alguns de vocês podem estar pensando: "Mas são festas judaicas. Elas não têm nada a ver com o Novo Testamento ou com o cristianismo de hoje". Essa é uma crença amplamente difundida, mas errônea. Essas festas não pertencem somente aos judeus. Elas pertencem primeiramente a Deus e a Jesus Cristo. Essas são festas de Deus. E também são ordenadas para os cristãos que desejam seguir o exemplo de Jesus, ademais, elas têm tudo a ver com Cristo e Sua Igreja hoje em dia.

Vamos ver essas festas bíblicas e aprender como Jesus é representado em cada uma delas. Essas festas estão agrupadas em três períodos do ano, ligadas às épocas de colheita na Terra Santa. Elas nos dão uma visão clara de como Deus, o Pai, através de Jesus Cristo, vai colher as pessoas em Seu plano de salvação.

Páscoa: "Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós"

A primeira festa é a Páscoa, seguida imediatamente pelos Dias dos Pães Asmos. A Páscoa era uma parte importante da história do êxodo do Egito da antiga de Israel, mas ela é mais do que uma celebração do Antigo Testamento. Nós encontramos vinte e oito vezes referências a ela no Novo Testamento.

Agora, o que significa a Páscoa no Novo Testamento? Significa tudo sobre Aquele que é tão profundamente importante e santíssimo que, sem Ele, não existe nenhuma esperança para a humanidade: Jesus Cristo. Desde o início, a Páscoa tem apontado diretamente para Jesus. Ele é o nosso verdadeiro Cordeiro Pascal (1 Coríntios 5:7). Ao observar a Páscoa do Novo Testamento (na primavera em Israel e no resto do hemisfério norte), nós entendemos o papel central que Jesus tem no perdão de nossos pecados. A Escritura declara: "E bem sabeis que Ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado" (1 João 3:5).

Muitas profecias nas Escrituras Hebraicas prenunciaram a vida e a morte de um Messias. A morte de Cristo por crucificação cumpriu muitas dessas escrituras de maneira incrivelmente detalhada. E é uma das grandes provas da legitimidade da Bíblia e de quem é Jesus. Pouco antes da última Páscoa de Jesus com Seus apóstolos, o sumo sacerdote judeu Caifás predisse que Jesus iria morrer “pelo povo e que não pereça toda a nação" (João 11:50).

A morte de Cristo, que ocorreu no dia da Páscoa, cumpriu o ritual do cordeiro sacrificado e abriu uma nova dimensão no entendimento das festas bíblicas. Veja como o apóstolo Paulo entendeu como isso seria aplicado no Novo Testamento e ensinou aos cristãos gentios da cidade de Corinto:

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho [uma referência aos Dias dos Pães Asmos, sendo o fermento um agente que faz o pão crescer durante o preparo e simbólico do ‘velho homem’ com pecados], para que sejais uma nova massa [massa de pão, figurativamente falando, e simbólico do ‘novo homem’ sem pecados], assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa [dos Pães Asmos], não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia [pecado], mas com os asmos da sinceridade e da verdade [sem pecado]" (1 Coríntios 5:7-8, grifo do autor).

Nesta passagem, que se refere às duas primeiras festas bíblicas anuais, vemos o importante papel de Cristo em nossa correta compreensão e observação desses dias.

Agora, vamos dar uma olhada na próxima, a Festa dos Pães Asmos.

Festa Pães Asmos: A participação no verdadeiro Pão da Vida

O dia logo após a Páscoa começa a Festa dos Pães Asmos, que tem duração de sete dias, sendo santo o primeiro e o último dia. Tal como acontece na Páscoa, Jesus Cristo também é o foco central dessa festa. Os cristãos observam essa festa sabendo que é um tempo para se concentrar em lutar e vencer o pecado em suas vidas.

O fermento, nessa festa da primavera, tem a finalidade de representar o pecado. Novamente o apóstolo Paulo se refere a ele como "o fermento da maldade e da malícia” (1 Coríntios 5:8). Outras escrituras o identificam de forma semelhante à hipocrisia (Lucas 12:1) e ensinamento falso. Durante essa festa no Novo Testamento, o fermento é retratado como a maldade que os cristãos têm de se esforçar para vencerem em suas vidas.

Instrução de Deus para guardar essa festa é retirar todo o fermento de casa e não comer nada fermentado por sete dias, e em vez disso comer "os asmos da sinceridade e da verdade" (1 Coríntios 5: 8).

Os Dias dos Pães Asmos traz uma revelação profunda e significativa dessa festa. Como vemos, esses dias retratam a promessa de Cristo, que seria cumprida depois de Sua ressurreição. Jesus prometeu que Ele e o Pai fariam morada em nossos corações (João 14:23). Na verdade, Cristo em nós é a esperança de nossa futura glória no Reino de Deus (Colossenses 1:27).

E quando comemos pão sem fermento durante essa festa, somos lembrados de que Cristo, o "pão da vida" e o "pão vivo que desceu do céu" (João 6:35, 51) é o máximo exemplo da sinceridade e da verdade que o pão sem fermento representa. Os cristãos devem desejar de todo coração ser igual ao Ente Santo que vive neles.

Guardar os Dias dos Pães Asmos também nos lembra de que não é nossa justiça pessoal ou autogerada que nos permite superar os pecados. Pelo contrário, é a justiça que vem como resultado de participar desse Pão da Vida, Jesus Cristo, que vive Sua vida justa nos corações de Seu povo e nos dá poder para vencer o pecado.

Como escreve Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim” (Gálatas 2:20).

A observância dos Dias dos Pães Asmos no Novo Testamento nos ensina sobre o Cristo ressuscitado, que morreu por nossos pecados, assim possibilitando que deixemos essa vida pecaminosa e tenhamos esperança de uma vida eterna ao participar do verdadeiro Pão da Vida. Ele explica que, ao deixarmos Cristo viver em nós, podemos ser transformados. Somente quando imitamos o caráter e a natureza de Jesus é que realmente podemos vencer o pecado.

Pentecostes: Cristo dá poder a Sua Igreja

Agora vamos dar uma olhada na próxima festa, a Festa de Pentecostes, que representa as prim-ícias da colheita do trigo em Israel. Esta chega sete semanas após uma pequena oferta de primícias da colheita da cevada, que é representada durante a Festa dos Pães Asmos. Essas celebrações da colheita eram comemoradas com muita alegria pelos israelitas. Eles tinham a certeza de alimento para suas famílias quando a bênção de Deus vinha sobre eles. E Pentecostes sinalizava antecipadamente um bom ano para um israelita.

Em uma cerimônia especial, o sacerdote elevava dois pães diante de Deus como uma oferenda. A oferta era um reconheci-mento de que foi Deus que os abençoou e deu-lhes o fruto da colheita. Era uma grande festa de esperança e alegria.

Segundo a tradição judaica, Deus deu a Israel os Dez Mandamentos no dia de Pentecostes. Mas os israelitas não tinham o Espírito Santo, por isso deixaram de obedecer a essas leis espirituais e imutáveis ​​que Deus lhes dera.

No Novo Testamento, vemos um paralelo muito mais profundo disso tudo. O próprio Jesus foi o primeiro das primícias, representado pelo feixe de cevada levantada durante a Festa dos Pães Asmos. E seus seguidores desta era são representados pelas primícias da colheita do trigo de Pentecostes.

Quando Jesus estava prestes a ascender aos céus após Sua ressurreição, os apóstolos ficaram perplexos porque o Seu Senhor ressuscitado estava sendo tirado deles. Mas Jesus já lhes tinha prometido que não os deixaria órfãos (João 14:18). Ele prometeu que tanto ele quanto o Pai viriam aos discípulos através do poder do Espírito Santo (João 14:16-23).

Jesus repetiu essa promessa em Lucas, onde disse: "E eis que sobre vós envio a promessa de Meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lucas 24:49).

Esse poder é o Espírito Santo. O Espírito Santo desceu sobre os discípulos no dia de Pentecostes, como se lê no segundo capítulo de Atos. E, de repente, com esse evento, os discípulos tornaram-se a Igreja de Deus.

Eles não eram mais um grupo de homens e mulheres, confuso e desnorteado, agora eram as primícias do povo de Deus, a primeira parte da colheita divina. Através do poder do Espírito Santo, eles agora seriam capazes de vencer realmente o pecado. E por meio desse mesmo poder, a Igreja de Deus iria levar o evangelho a todo o mundo.

Tudo isso só foi possível por causa da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ele cumpriu Sua promessa, dando poder à Igreja através do Espírito Santo. Hoje em dia, como cristãos celebramos essa festa e somos lembrados do poder transformador do Espírito Santo de Deus. Pelo poder do Espírito Santo, temos a esperança e a alegria de realizar a mesma obra que Cristo realizou, enquanto esteve na Terra—a obra de pregar o evangelho do Reino de Deus.

Até agora cobrimos três festas bíblicas anuais—a Páscoa, a Festa dos Pães Asmos e a Festa de Pentecostes. Agora veremos brevemente cada uma das próximas quatro festas, observadas no outono na Terra Santa e no resto do hemisfério norte. À medida que as examinamos, mais uma vez vamos notar o papel central de Jesus Cristo no cumprimento de cada uma delas.

Festa das Trombetas: Cristo volta e ressuscita Seus seguidores

A próxima festa bíblica usa um símbolo interessante—o soar de trombetas.

As trombetas, instrumentos de metal ou de chifres de carneiro, eram usadas ​​na Bíblia para diversas finalidades. Elas foram usadas ​​para chamar o povo de Deus para as assembleias (Números 10:1-10). Elas também eram usadas ​​para anunciar o início deste Dia Santo (Levítico 23:24; comparar Salmo 81:3-4). Também se usavam trombetas ​​para anunciar a coroação de um rei (1 Reis 1:39-40).

Todos esses propósitos encontram cumprimento definitivo no Novo Testamento, que ensina que Jesus Cristo voltará à Terra como Rei e ajuntará o Seu povo ao soar de um grande toque de trombeta.

Além disso, o Novo Testamento mostra claramente aqueles que são chamados para a primeira ressurreição, com o soar de uma grande trombeta, pois "o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Tessalonicenses 4:16).

Em 1 Coríntios 15:51-52 Paulo escreve: "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados".

Outra escritura chave é Apocalipse 11:15: "E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre".

A Festa das Trombetas retrata o momento em que Jesus Cristo retorna a nosso mundo e impõe o Seu Reino em lugar de qualquer o governo humano. Também retrata a ressurreição daqueles chamados na Bíblia de "mortos em Cristo" (1 Tessalonicenses 4:16, ARA) e a transformação de seu ser em um espírito glorificado—tornando-se um ser espiritual na família de Deus. Jesus declarou que Ele mesmo iria ressuscitar Seus seguidores nesse tempo futuro (João 6:44).

A Bíblia ainda nos mostra que o retorno de Cristo não será aceito pelos exércitos e pelos líderes deste mundo. Na verdade, a vinda de Cristo vai ser acompanhada de um tempo de guerra. O "reino do mundo" não vai se submeter voluntariamente a Jesus Cristo.

Há uma razão para o Cordeiro de Deus estar com um manto tinto de sangue e empunhando uma espada para "ferir as nações" (Apocalipse 19:13-15, ARA). Atualmente, os reinos do mundo são controlados por um espírito poderoso, chamado Satanás, o diabo. Este ser maligno é o verdadeiro poder atrás dos bastidores de toda a estupidez humana.

Antes do reinado de justiça de Jesus Cristo começar nesta Terra, o próprio Satanás deverá ser afastado defin-itivamente. Esse próximo passo no plano de Deus é retratado pela próxima festa, o Dia da Expiação.

Festa da Expiação: Cristo afasta Satanás e oferece reconciliação a todos

O Dia da Expiação é o mais incomum dos Dias Santos. É um dia em que o povo de Deus não come nenhum alimento e nem bebe nenhum líquido. É chamado de "jejum" (Levítico 23:26-32; Atos 27:9). Na antiga Israel, uma vez ao ano, nessa festa, acontecia uma cerimônia oficiada pelo o sumo sacerdote e uma oferta de dois bodes, especialmente escolhidos.

Um bode era sacrificado e seu sangue era oferecido dentro do Santo dos Santos—a câmara sagrada dentro do templo, onde apenas o sumo sacerdote podia entrar nessa festa especial uma vez por ano. Isso representava o sacrifício de Jesus Cristo para a expiação da humanidade.

O segundo bode não era sacrificado. Ele era levado ao deserto. Esse bode representa a Satanás, aquele que se rebelou contra Deus e é a principal causa do pecado e da maldade no mundo. Jesus chama Satanás de "mentiroso" e "homicida desde o princípio" (João 8:44). Sua presença e influência perversa tem que ser removido da família humana antes da paz do Reino de Deus começar.

Apesar de o Dia da Expiação não ser observado hoje em dia com o ritual do templo dos dois bodes, no entanto, devemos nos concentrar no grande significado por trás disso, enquanto aproximamos de Deus. O Dia da Expiação retrata a expectativa do momento em que Cristo vai voltar à Terra. Ele vai designar um anjo para banir Satanás para o abismo (Apocalipse 20:1-3). Satanás não terá permissão para enganar as nações durante mil anos.

Este mundo não vai conhecer a verdadeira paz até que Satanás, o enganador, seja banido. Então, assim aos olhos da humanidade serão abertos. A luz da verdade de Deus vai se espalhar sobre a humanidade e uma cura espiritual virá sobre todos os povos em todas as esferas da vida. Neste momento o sacrifício de Cristo, representado pelo bode sacrificado, começará a ser aplicado ao mundo todo, assim as pessoas vão se arrepender e se aproximar de Deus, fazendo com que a humanidade seja expiada ou se torne uma com Ele.

Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, Aquele que ofereceu sua vida em favor de toda a humanidade e esmagou a cabeça da serpente (Gênesis 3:15) é fundamental para o cumprimento definitivo desse dia. Agora o verdadeiro trabalho do Reino de Deus poderá começar.

Festa dos Tabernáculos: o reino milenar de Cristo

Depois que Jesus voltar, o mundo verá um período de mil anos de paz e prosperidade (Apocalipse 20:1-6). A terra será transformada, não pelas conquistas da humanidade, mas pelo poder de Deus. A festa bíblica chamada Festa dos Tabernáculos retrata esse tempo, que, muitas vezes, os teólogos se referem a ele como o milênio (que significa simplesmente mil anos).

Jesus é a chave para compreender a Festa dos Tabernáculos. Ele observou esta festa como um ser humano e disse aos Seus discípulos para celebrá-la também (João 7:2-14). Nos tempos do Antigo Testamento, os israelitas se reuniam em Jerusalém e habitavam em pequenas cabanas ou barracas feitas de ramos de folhas de árvores e se regozijavam na adoração a Deus (Levítico 23:40). E o Antigo Testamento liga diretamente o reinado de Cristo na Terra com a observância da Festa dos Tabernáculos (Zacarias 14:16-21).

O livro de Apocalipse nos diz que Cristo reinará sobre a terra por mil anos. E Seu reinado vai realizar o que o governo humano não foi capaz de realizar por milhares de anos—uma paz duradoura, a verdadeira justiça e a oportunidade de obter o conhecimento divino no seio da família humana.

O profeta Isaías prediz este período em muitas de suas empolgantes profecias. A seguir vemos duas delas.

Em Isaías 2:4 diz: "E Ele [o Senhor] exercerá o seu juízo sobre as nações e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação".

E em Isaías 35: 5-7 diz: "Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo. E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta, em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos”.

Por fim, estas escrituras serão cumpridas quando Aquele que está sentado à direita do Pai, Jesus Cristo, retornar à Terra.

O Oitavo Dia: Jesus oferece salvação a todos

As três festas de outono que cobrimos até agora—a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos—ocorrem dentro de um período de três semanas (do dia primeiro ao vigésimo primeiro dia do sétimo mês do calendário hebraico). Mas há mais uma festa no dia seguinte e seu significado oferece mais esperança para toda a humanidade.

Alguma vez você já se perguntou sobre aquelas pessoas que morreram sem nunca terem aceitado a Jesus Cristo como Salvador? O que dizer deles? Há esperança para eles? O que a Bíblia diz sobre esse grupo de pessoas? O significado da última festa bíblica do ano tem a resposta.

Após a Festa dos Tabernáculos vem o último dia de festa (Levítico 23:36). E esse dia é designado como o Oitavo Dia, ele é diferente da Festa dos Tabernáculos, que dura sete dias. Agora, esse último de festas anuais carrega um profundo significado no plano de Deus.

Hoje em dia, muitas pessoas se preocupam com os entes queridos, que morreram sem receber a salvação através de Jesus Cristo. Elas se preocupam e choram porque eles nunca se arrependeram de seus pecados e nunca foram batizados e acham que eles estão  perdidos e condenados para sempre a um eterno inferno de fogo.

Mas Deus é um Deus de amor. Ele nunca permitiria que qualquer ser humano fosse condenado sem antes receber uma oportunidade justa de ouvir e compreender o evangelho. Portanto, Ele ainda vai oferecer a salvação para aqueles que foram para o túmulo sem o conhecimento de Deus.

A profecia de Ezequiel 37 narra uma grande ressurreição de pessoas, que morreram sem ter entendido o grande plano de Deus. Enquanto se refere especificamente ao que está acontecendo com Israel, ela nos oferece a compreensão do que Deus deseja para toda a raça humana, como predito em Apocalipse 20:5, 11-12.

Ezequiel escreve: “E profetizei como ele me deu ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército grande em extremo. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados" (Ezequiel 37:10-11). O profeta estava tendo a visão de uma ressurreição.

Mas Deus, em seguida, lhe entrega palavras de conforto: “E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu . . . E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o Senhor, disse isso e o fiz, diz o Senhor" (Ezequiel 37:12-14).

Estes versículos, junto com outras passagens bíblicas, dizem-nos que virá um tempo quando aqueles que morreram sem o pleno conhecimento de Deus vão ter a oportunidade de salvação. Finalmente, eles irão reconhecer que é Cristo—ou seja, nosso Senhor e Salvador. Aqueles que nunca foram cristãos, que viveram toda suas vidas sem nunca ouvir falar Seu nome, bem como aqueles cristãos professos, que nunca entenderam realmente a verdade, vão receber a oportunidade de aceitar o Seu sacrifício como pagamento por seus pecados e de receber o dom do Espírito Santo.

Apocalipse 20 nos fala de uma última ressurreição no reinado milenar de Cristo—a dos "mortos, grandes e pequenos" (versículo 12). Eles vão estar diante de Jesus Cristo e ter os livros da Bíblia abertos para a sua compreensão. Eles terão a oportunidade de confessar a fé em Deus e em Cristo e entrar na vida eterna. Afinal de contas, somente aqueles que rejeitarem a Deus, apesar de terem total conhecimento da verdade, serão lançados em um lago de fogo.

Então, a Festa do Oitavo Dia retrata a época futura no plano de Deus, quando aqueles que nunca tiveram a oportunidade de aceitar a Jesus Cristo, como Senhor e Salvador, serão levantados de seus túmulos para receberem a oportunidade de conhecer a verdade.

Assim, o grande significado dessa última festa final é o seguinte: Todo ser humano que já viveu receberá a oportunidade de conhecer o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a Quem Ele enviou. "Deus, nosso Salvador, o Qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:3-4, ARA).

Os Dias Santos de Deus nos dão uma visão geral do grande plano de salvação de Deus. O cumprimento desses dias depende Daquele que se tornou homem, que morreu por nossos pecados, que agora está sentado à direita do Pai, e que em breve voltará para governar o mundo. Seu nome é Jesus Cristo.

O que devemos fazer?

O que as pessoas podem aprender ao guardar essas festas bíblicas?

Elas podem aprender muito sobre o plano de Deus. Pois, estes são os Dias Santos de Deus. Pense um pouco nessa palavra—santo. As vezes, nos esquecemos o que essa palavra realmente significa. Ela designa algo especial para Deus, separado por Ele.

Esses dias são especiais para Ele porque revelam todo o Seu plano para a humanidade. Ele nos dá este mapa bem claro que nos mostra que tudo começa com a Páscoa, a qual aponta para Jesus Cristo e Seu sacrifício por nós. Devemos nos imaginar saindo do pecado e nos tornando semelhante a Jesus Cristo durante a Festa dos Pães Asmos. E Pentecostes retrata o Espírito Santo, que possibilita verdadeira mudança para aqueles que Deus chamou.

A Festa das Trombetas nos dá a esperança de que Jesus voltará e porá as coisas no seu devido lugar. O Dia da Expiação celebra o tempo em que Satanás será banido e impedido de influenciar a humanidade e, finalmente, as nações vão aceitar a Cristo e Seu sacrifício expiatório. A Festa dos Tabernáculos retrata Jesus habitando com o homem e governando as nações por mil anos.

E então, por fim, temos o Oitavo Dia, que deixa muito claro que Deus quer salvar a todo aquele que esteja disposto se submeter a Ele. Todas as pessoas de todas as épocas passadas terão a oportunidade de compreender a Bíblia. A Palavra de Deus mostrará a verdadeira vida e todos terão a oportunidade de escolher essa vida.

É uma incrível bênção quando você enxerga como Jesus Cristo se encaixa em todos os Dias Santos. Isso é algo que todo mundo precisa saber.

Você realmente precisa examinar suas crenças. Talvez você comemore o Natal, o Domingo de Páscoa e outros feriados religiosos, mas você não vai encontrar nada neles. Talvez você possa perceber que algo está faltando. Por isso, chegou a hora de você fazer algumas perguntas difíceis sobre o que você tem acreditado e o que tem praticado religiosamente toda a sua vida.

E mais importante ainda, você deve considerar procurar uma igreja que observe essas festas bíblicas. Essas celebrações fazem muito sentido e trazem muito entendimento. É fundamental compreender o que elas representam no plano de Deus para você. Descubra por que muitas pessoas estão se voltando para o que a Palavra de Deus realmente diz e compreendendo como adorá-Lo verdadeiramente! BN

Gary Petty is a 1978 graduate of Ambassador College with a BS in mass communications. He worked for six years in radio in Pennsylvania and Texas. He was ordained a minister in 1984 and has served congregations in Longview and Houston Texas; Rockford, Illinois; Janesville and Beloit, Wisconsin; and San Antonio, Austin and Waco, Texas. He presently pastors United Church of God congregations in Nashville, Murfreesboro and Jackson, Tennessee.

Gary says he's "excited to be a part of preaching the good news of God's Kingdom over the airwaves," and "trusts the material presented will make a helpful difference in people's lives, bringing them closer to a relationship with their heavenly Father."

As Festas Anuais de Deus

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Muitos cristãos acham que as festas que Deus deu a Israel estão obsoletas. No entanto, a Igreja primitiva continuou a observá-las. E o livro do Apocalipse retrata graficamente o cumprimento delas.

Por que a maioria dos cristãos ignoram as festas que Deus ordenou que a antiga Israel observasse em Levítico 23 e outras passagens? Afinal de contas, a Bíblia mostra que essas festas vão ser observadas por toda a humanidade quando Jesus Cristo voltar (ver Zacarias 14:16, Isaías 66:23; Hebreus 8:10). Ainda assim, muitos cristãos as consideram como meros feriados judaicos ou dizem que elas simplesmente estão obsoletas.

O que você faria se descobrisse que Deus ainda exige a observância de Suas festas? Você as observaria? Talvez você se surpreenda ao saber que há uma linha contínua de observância dessas festas ao longo das Escrituras — a partir da lei, quando foram proclamadas, até ao livro de Apocalipse.

Embora o apóstolo João tenha escrito o livro de Apocalipse, Seu verdadeiro autor é Jesus Cristo, sob a orientação de Deus Pai (Apocalipse 1:1). Esse último livro da Bíblia revela o que Deus, através de Cristo, tem feito ao longo dos últimos dois mil anos, está fazendo hoje, e vai fazer no futuro (Hebreus 1:2; Apocalipse 11:17-18; Zacarias 14:16).

Cristo profetizou que as festas de outono [no hemisfério norte – durante cerca de Setembro a Outubro], listadas em Levítico 23:23-39, — ou seja, a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação, a Festa dos Tabernáculos e o Oitavo Dia — se cumprirão nas últimas partes de Apocalipse. Você já observa essas festas hoje?

A igreja observava as mesmas festas que Jesus guardou?

A Nova Enciclopédia Católica diz que Jesus, os apóstolos e os cristãos do primeiro século observavam as antigas festas dos "judeus", e não o Natal ou o Domingo de Páscoa:

"Os primeiros cristãos não se dissociaram imediatamente da observância das festas judaicas. Muitas referências no NT [Novo Testamento] indicam que Jesus e Seus discípulos, bem como as antigas comunidades cristãs da Palestina [aquelas que estavam na Judéia e na Galileia], observavam o sábado e as principais festas anuais" (1967, Vol. 5, p. 867, "As Primeiras Festas Cristãs", grifo nosso).

Essas declarações estão biblicamente corretas. Mas, o que vem a seguir não está. Observe atentamente a forma como a enciclopédia justifica as alterações feitas no sábado e nas festas anuais:

"Essa observação tinha sido investida por Cristo com uma nova dimensão, no entanto, uma vez que Ele proclamou a sua própria superioridade sobre a lei e a orientou para os eventos escatológicos [ou o fim dos tempos]. E São Paulo continuou a proclamar a independência do cristão do calendário das festas judaicas (Colossenses 2:16), e com a queda de Jerusalém e o crescimento da Igreja fora da Palestina, a observância das festas judaico-cristãs cessou, exceto entre os grupos sectários" (ibid.). Esse raciocínio é enganoso e errado.

Jesus nunca mudou e nem mudaria as leis de Deus em relação aos sábados semanais ou anuais encontradas em Levítico 23. Jesus estava em perfeita harmonia com o Seu Santo Pai, fazendo Sua vontade e realizando a Sua obra (comparar João 17:21; João 9:4; 17:4, 21). E Jesus continua sendo o mesmo ao longo do tempo (Hebreus 13:8). Se Ele tivesse mudado a lei de Deus, inclusive o quarto mandamento sobre o sábado de Êxodo 20:8-11, e outras delimitações de tempos santos de Deus, então Ele teria pecado (1 João 3:4), e não teríamos um Salvador (ver 1 Pedro 2:22; 2 Coríntios 5:21).

Lembre-se da efusiva e inequívoca declaração de Jesus aos Seus discípulos sobre as leis e os Sábados de Deus: "Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés [incluindo os Sábados de Deus] ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo” (Mateus 5:17, BLH). Ele, então, disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei - nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas” (versículo 18, BLH).

Ademais, o apóstolo Paulo também não aboliu ou revogou as leis de Deus em Colossenses 2:16, como alega acima essa enciclopédia. Ao contrário, ele as ratificou. Paulo disse: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados".

Muitos acreditam que ele estava dizendo aos cristãos de Colossos para ignorar a crítica dos judeus quanto ao fato de eles não seguirem essas observâncias judaicas. Mas a realidade era exatamente o oposto. Mas aquela era uma congregação gentia que nunca tinha participado dessas observâncias antes. A verdade é que Paulo estava dizendo aos cristãos convertidos para não se importarem com as críticas externas sobre como agora estavam observando essas ocasiões festivas. (Ver quadro "Colossenses 2:16 Mostra os Cristãos Gentios Observando os Dias Santos Bíblicos" no nosso guia de estudo bíblico gratuito O Plano dos Dias Santos de Deus: A Promessa de Esperança Para Toda a Humanidade; disponível em nosso site).

Como vimos, a Nova Enciclopédia Católica identifica como sectários aqueles que continuaram a observar as festas bíblicas — essa palavra, sectários, sugere pequenos grupos de mente muito estreita que não seguem os ensinamentos de uma denominação dominante.

No entanto, Jesus disse que Sua Igreja seria pequena: "Porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram" (Mateus 7:14). Ele também disse que honraria aqueles que O (João 12,26) honrassem e que seriam chamados grandes aqueles que fizessem Sua vontade e ensinassem aos outros a fazer o mesmo (Mateus 5:19).

Hoje, muitos cristãos preferem um cristianismo cômodo e conformista, aquele em que não há perseguição. Compare isso com o ensinamento de Jesus: "Se a Mim Me perseguiram, também vos perseguirão a vós" (João 15:20).

A sua igreja continua guardando as festas que Jesus e Seus discípulos observaram?

Quais são as festas do Novo Testamento?

Ao considerar isso, vamos abordar a observância dessas festas no Novo Testamento e depois veremos sua correlação no livro de Apocalipse.

A obra de referência católica, citada acima, admite que Jesus, os apóstolos e a Igreja primitiva observaram as festas de Deus do Antigo Testamento durante o periodo do Novo Testamento. E Levítico 23 as enumera. As três primeiras ocorrem na primavera na terra de Israel [hemisfério do Norte] — as festas da Páscoa, dos Pães Asmos e de Pentecostes. As quatro últimas acontecem na transição do fim do verão ao início do outono [no hemisfério do Norte] — as festas das Trombetas, da Expiação, dos Tabernáculos e o Oitavo Dia. Vamos identificar todas elas, gradualmente, no Novo Testamento.

Jesus morreu no dia da Páscoa. E o apóstolo Paulo admoestou a igreja de Corinto para observar a Páscoa e, na sequência, a Festa dos Pães Asmos: “Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, já foi sacrificado. Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade" (1 Coríntios 5:7-8).

Lucas, quem escreveu um dos quatro Evangelhos e o livro de Atos, usou a Festa dos Pães Asmos como um significativo indicador de tempo: “Vendo que isso agradava aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. (Eram então os dias dos pães ázimos)” (Atos 12:3).

Após a ressurreição de Jesus, Seus discípulos celebraram a Festa de Pentecostes (Atos 2:1) no mesmo dia em que receberam o dom do Espírito Santo. Muitos cristãos observam essa festa hoje em dia, pelo menos no nome. (Essa festa não é chamada de Pentecostes na lista de Levítico 23:15-22. No entanto, o nome adveio de uma palavra que está no versículo 16 da tradução grega do Antigo Testamento, que significa "cinquenta", da frase "contar cinquenta dias" — isto é, a partir de uma oferta de cereais para determinar quando essa festa deveria ser observada).

A Festa das Trombetas não é mencionada especificamente no Novo Testamento, mas sim o som das trombetas, como um arauto da segunda vinda de Cristo. O livro de Apocalipse mostra sete trombetas sendo soprada por anjos antes do retorno de Cristo. E 1 Coríntios 15 e 1 Tessalonicenses 4 afirmam que, quando Jesus voltar, Seus seguidores serão ressuscitados ao soar da última trombeta. Aí se encontra o sentido de os primeiros cristãos terem observado essa festa como antecipação desses eventos futuros.

Lucas mostra o apóstolo Paulo referindo-se ao Dia da Expiação, um dia de jejum ordenado, como um indicador de tempo, denotando que esse dia ainda é significativo para os cristãos: “Havendo decorrido muito tempo e tendo-se tornado perigosa a navegação, porque já havia passado o Jejum, Paulo os advertia" (Atos 27:9). Essa ocasião também acarreta uma expectativa de eventos futuros, como veremos.

Paulo parece referir-se à Festa dos Tabernáculos quando saiu de Éfeso: “É-me de todo preciso celebrar a solenidade que vem em Jerusalém; mas querendo Deus, outra vez voltarei a vós” (Atos 18:21, ACF). O fato de Paulo não nomear essa festa pode ser que ele estava seguindo o costume de referir-se à Festa dos Tabernáculos simplesmente como "a Festa", pois era, por assim dizer, a maior de todas as festas, quando se comemorava a colheita do fim do ano ( ver Deuteronômio 16: 16-17; Levítico 23:39).

A observância dessa festa será exigida a todas as nações, quando Jesus voltar: “Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém [no fim dos tempos] subirão [para Jerusalém] de ano em ano para adorarem o Rei, o SENHOR dos exércitos, e para celebrarem a Festa dos Tabernáculos" (Zacarias 14:16).

A verdadeira grandeza dessa festa repousa nesse quadro — a grande colheita espiritual de seres humanos sob o reinado de Jesus Cristo, quando as nações serão levadas à salvação.

O Oitavo Dia, após os sete dias da Festa dos Tabernáculos, é uma festa separada e distinta, sendo a última das sete festas anuais. Embora diferente, a sua inserção, imediatamente após Tabernáculos, mostra uma continuidade dos temas da festa anterior. Aqui encontramos retratado o ponto culminante do Éden mundial — o ambiente para a salvação do maior número de seres humanos até hoje — quando todos aqueles, que viveram sem nenhuma compreensão da verdade, serão ressuscitados e aprenderão essa verdade divina e receberão a oportunidade de serem salvos. Sua Bíblia apresenta esse período como o Julgamento do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:11-13).

Nas Escrituras, o número sete simboliza inteireza, enquanto o oito significa ir além de algo — no sentido de ser transbordante ou "superabundante" (E. W. Bullinger, Os Número nas Escrituras, 1979, p. 196, "Oito"). A salvação de bilhões de pessoas no futuro se encaixa nesse simbolismo. (Ver Ezequiel 37:18-25, que se refere a Israel sendo salva pela primeira vez, mas a Escritura também inclui os gentios — Romanos 9:22-26).

O fato é que essa festa e todas as festas bíblicas eram e ainda são significativas para todas as nações, não apenas para os judeus. Elas foram observadas por Jesus Cristo, pelos apóstolos e pela Igreja cristã primitiva, assim como confirmou a Nova Enciclopédia Católica. E elas serão celebradas durante o estabelecimento do reino de Cristo sobre o mundo.

No entanto, hoje em dia, a maioria das igrejas não reconhece essas celebrações, que estão nas Escrituras, e, em vez disso, seguem as tradições de outros dias de culto, que têm origem na religião falsa. E Jesus advertiu os líderes religiosos de Seus dias: “A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus" (Marcos 7:7; BLH).

Agora vamos ver como esses dias das festas de outono [no hemisfério do Norte, isto é durante setembro-outubro, ou mais corretamente durante o sétimo mês Bíblico] serão cumpridos, como revelado no último livro da Bíblia.

Tempo de guerra e tempo de acercar-se a Deus

Os capítulos posteriores de Apocalipse mostram o cumprimento de quatro festas outonais de Levítico 23. Espero que Deus abra seus olhos para ver e seus ouvidos para ouvir.

Como já mencionado, a Festa das Trombetas representa os eventos calamitosos que conduzem ao retorno de Cristo e à ressurreição, ou transformação, de Seu povo para uma glória imortal.

As trombetas soavam na antiga Israel como um alarme de guerra (Jeremias 4:19). As sete trombetas de Apocalipse alertam a humanidade que Cristo está voltando e entrando em guerra contra os tiranos homicidas para salvar a humanidade e, nesse tempo, Ele vai "destruir aqueles que destroem a Terra" (Apocalipse 11:18; comparar João 18:36).

Em Apocalipse 8, vemos que anjos tocam as últimas sete trombetas, cumprindo o significado da Festa das Trombetas: "E vi os sete anjos que estavam em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas... Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar" (versículos 2, 6). Quatro trombetas são tocadas em Apocalipse 8, enquanto que a quinta e sexta trombetas são tocadas no nono capítulo.

A sétima e última trombeta soará em Apocalipse 11:15, quando é anunciado que os reinos deste mundo estão sob o controle do Reino de Deus. Essa é a Boa Nova gloriosa; também nos tempos bíblicos trombetas eram tocadas em comemorações, como na coroação de reis. Mais adiante, a respeito desse tempo, também nos é dito que "o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Tessalonicenses 4:16).

No entanto, enquanto estiver ocorrendo esse grande e jubiloso evento, vão acontecer as últimas sete pragas e mais guerra. Sob orientação demoníaca, as forças de duas grandes potências militares, o poder da Besta (Apocalipse 13: 1-8) e os reis do oriente (Apocalipse 16:12-14), irão se dirigir à terra de Israel.

Então, eles vão marchar para Jerusalém para combater a Jesus — e, como previsto em Zacarias 14 e Apocalipse 19, eles vão perder essa batalha.

Isso nos leva ao próximo dia santo, o Dia da Expiação. A derrota dos inimigos humanos será seguida da derrocada das forças espirituais malignas, que influenciam o mundo.

Como mencionado, o Dia da Expiação é um dia de jejum (Levítico 27-28, 32). Deus ordena Seu povo a jejuar e a orar, a fim de centrar sua fé em Deus, Quem o livrará desses espíritos malignos que vagueiam por este mundo (ver Mateus 18:21; 1 Pedro 5:7; Efésios 6:12; Jó 1:7; Matthew 4:8-9).

O Dia da Expiação é cumprido em Apocalipse 20: "E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. Lançou-o no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo" (Apocalipse 20:1-3).

A prisão de Satanás e dos demônios é um aspecto importante do cumprimento do Dia da Expiação, que se encaixa com cerimônia, de Levítico 16, do banimento de um bode para o deserto nesse dia. Com o afastamento desses maus espíritos, vai ocorrer um arrependimento generalizado e a paz começará a se espalhar por todo o mundo (Isaías 14:6-7). Isso nos leva ao cumprimento da Festa dos Tabernáculos.

Paz e alegria em todo o mundo

A Festa dos Tabernáculos retrata um futuro Jardim do Éden mundial (ver Amós 9:13; Ezequiel 36:35). Pela primeira vez na história humana, todas as nações irão prosperar em paz sob o domínio de Cristo e Seus santos (isto é, Seus seguidores desta era, então, glorificados). Observe a perspectiva de Cristo acerca desse cumprimento em Apocalipse 20:4-6:

"Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar [ver 1 Coríntios 6:2-3; Apocalipse 2:26]... e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem [o cumprimento do Oitavo Dia].

"Esta [do início do milênio, quando Cristo voltar] é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos" (ver também Apocalipse 5:10).

No fim desses mil anos, Satanás será solto por um curto período de tempo, durante o qual ele vai instigar uma última rebelião contra Deus. Mas um fogo da parte de Deus vai consumir aqueles que participarem dela. Satanás e seus demônios serão lançados no lago de fogo e tirados de cena para o bem de todos (Apocalipse 20:7-10).

Em seguida, após essa curta incursão da última rebelião de Satanás, vem o Julgamento do Grande Trono Branco, retratado pelo Oitavo Dia.

Mais uma vez, o Oitavo Dia vem depois dos sete dias da Festa dos Tabernáculos. Esse dia "extra" pode até parecer apenas uma extensão desses sete dias de festa. No entanto, ele é uma festa santa separada e distinta que simboliza o tempo da salvação de bilhões de pessoas!

Deus determinou o Oitavo Dia como um tempo para Seu povo se reunir diante dEle: "Celebrareis a festa do SENHOR por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no oitavo dia haverá descanso solene" (Levítico 23:39).

A visão de Cristo sobre o cumprimento da festa do Oitavo Dia, como descrito por João, se encaixa perfeitamente aqui: “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono [comparar Ezequiel 37:1-14]; e abriram-se uns livros [os livros da Bíblia são abertos à compreensão e como base para julgamento]”.

"E abriu-se outro livro, que é o da vida [Filipenses 4:3]. E e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros [ver João 12: 47-48], segundo as suas obras [ao longo de um período de tempo depois de Deus revelar-lhes Sua verdade]. O mar entregou os mortos que nele havia [ressurreição para a vida física como mostra Ezequiel 37:1-14], e  a morte [um grande inimigo, 1 Coríntios 15:26, 54] e o hades [a sepultura] entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 20:11-13; Tiago 2:20-26, sobre a fé e as obras).

Observe que esse julgamento não é uma condenação imediata, mas uma avaliação sobre a nova vida daqueles ressuscitados — assim como são julgados aqueles que estão na igreja de Deus hoje em dia, ao longo de suas vidas (comparar 1 Pedro 4:17).

Será que agora você vai guardar as festas que Jesus guardou?

Diante dessa importante compreensão sobre o cumprimento das últimas quatro festas, esta é a grande questão: Você vai guardar as festas que Jesus guardou? A maioria dos que se identificam como cristãos, não as guardam — por enquanto. Mas num futuro, não muito distante, todo mundo guardará. Todas as festas de Deus serão celebradas depois de Cristo estabelecer o Reino de Deus na Terra, como simbolizado pela Festa dos Tabernáculos.

As festas de Deus, de Levítico 23, retratam a grande salvação de toda a humanidade. Jesus Cristo, Seus apóstolos e a Igreja de Deus primitiva guardaram-nas fielmente — com o entendimento de que elas retratam os grandes eventos ainda porvir. Agora, Deus revelou o significado dessas festividades para você.

As festas de outono [no hemisfério do Norte], de Levítico 23, são cumpridas nos últimos capítulos de Apocalipse. Realmente espero que você possa ouvir e atender ao chamado de Deus para observar Suas festas, de forma respeitosa e obediente, as quais Ele estabeleceu para você e para todas as pessoas que desejam fazer parte de Seu plano de salvação — agora e para sempre! BN

 

PARA SABER MAIS: As Festas de Deus, reveladas na Bíblia, nos ensinam muitas verdades surpreendentes sobre Seu plano e propósito para a humanidade. Além destas passagens mencionadas neste artigo, há muitas outras que nos mostram muito mais coisas sobre esse assunto! Não deixe de baixar ou solicitar sua cópia gratuita de “O Plano dos Dias Santos de Deus: A Promessa de Esperança Para Toda a Humanidade".

Gary Petty is a 1978 graduate of Ambassador College with a BS in mass communications. He worked for six years in radio in Pennsylvania and Texas. He was ordained a minister in 1984 and has served congregations in Longview and Houston Texas; Rockford, Illinois; Janesville and Beloit, Wisconsin; and San Antonio, Austin and Waco, Texas. He presently pastors United Church of God congregations in Nashville, Murfreesboro and Jackson, Tennessee.

Gary says he's "excited to be a part of preaching the good news of God's Kingdom over the airwaves," and "trusts the material presented will make a helpful difference in people's lives, bringing them closer to a relationship with their heavenly Father."

A Revelação do Plano de Salvação de Deus

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Deus projetou sete festas anuais distintas que, juntas, retratam um sistema de salvação para toda a humanidade. Esse incrível conhecimento pode mudar sua vida agora e para sempre.

Se Deus está tentando salvar o mundo hoje, por que existe apenas dois bilhões de cristãos dentre sete bilhões de pessoas na Terra? Certamente, algo parece estar errado nesse cenário.

Por outro lado, se Deus não está tentando salvar o mundo neste tempo, Ele teria um plano para oferecer salvação a todos? Se Deus tiver um plano para salvar a humanidade — pelo menos a grande maioria — que plano é esse e como podemos nos inteirar dele?

Jesus revelou que nesta era, muitos seriam chamados, mas apenas alguns seriam escolhidos (Mateus 20:16, João 6:44). No entanto, o apóstolo Paulo declarou que Deus quer salvar toda a humanidade: “Pois Ele anseia que todos sejam salvos e compreendam esta verdade" (1 Timóteo 2:4, Bíblia Viva, comparar João 3:17). Há como conciliar estas escrituras?

A Palavra de Deus nos mostra que Ele tem um plano de salvação, que é revelado através de Suas festas — Seus Dias Santos — encontradas na Bíblia (Levítico 23). No entanto, poucos cristãos as conhecem. Qual o motivo disso?

A Bíblia diz: “As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam. Porque Deus no-las revelou pelo Seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus... Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Coríntios 2:9-10, 14, grifo nosso).

Estes versículos explicam porque a maioria dos cristãos não conhece o plano de salvação de Deus. Simplesmente, a maioria não se importa o suficiente para aprender o que Deus revela. Se se importassem, estudariam Sua Palavra e fariam o que Ele diz — pois, obedecer a Deus traz entendimento (Salmo 111:10). Se, como parte dessa obediência, eles observassem fielmente as festas anuais de Deus enquanto, aceitando o que a Bíblia revela sobre elas, então eles saberiam o que significam e retratam esses eventos.

Hoje em dia, as festas de Deus são negligenciadas e Seu plano permanece um mistério para a humanidade (ver Romanos 16:25-26). No entanto, algum dia Deus desvelará Seu sistema de salvação para que todo o mundo o entenda corretamente (Isaías 11:9, Hebreus 8:10-11). Uma das principais maneiras de se conseguir isso é exigir que todas as nações observem as festas de Deus — como vemos, particularmente, acerca da Festa dos Tabernáculos, em Zacarias 14:16-19, que descreve como todas as nações serão levadas a celebrar esta festa, após o retorno de Jesus Cristo.

No entanto, atualmente você pode alcançar o discernimento necessário através do estudo cuidadoso da Palavra de Deus e do viver de acordo com o que Ele revela. Como parte disso, Deus nos diz para observar uma série de sete festas anuais — juntas elas apresentam o sistema sinérgico de Deus para a salvação de todos. (Para saber mais, busque "Como devemos observar os festivais de Deus" em portugues.ucg.org).

A sinergia, o sistema e o simbolismo do número sete

Antes de abordar essas festas, vamos analisar brevemente o que significa os termos sinergia e sistema e, em seguida, ponderar o simbolismo do número sete nas Escrituras.

Sinergia é a interação de elementos que, quando combinados, produzem um efeito total maior do que a soma dos elementos e contribuições individuais. Por exemplo, na fisiologia é a ação cooperativa de dois ou mais músculos e nervos que contribuem para a mobilidade humana.

Um sistema é um conjunto de componentes que interagem, ou interdependem, para formar um todo complexo. O Dicionário BusinessDictionary.com entrega esta definição: "Uma estrutura organizada propositadamente que consiste de elementos inter-relacionados e interdependentes. Estes elementos influenciam continuamente uns aos outros para manter a atividade e a existência desse sistema... para atingir o objetivo desse mesmo sistema”.

O que isso tem a ver com o número sete? Nas Escrituras, o sete tem um sentido numérico literal, mas também, de forma figurativa, ele se refere à perfeição e à plenitude, ou integridade, espiritual.

O estudioso da Bíblia E.W. Bullinger, autor da The Companion Bible (Bíblia Companheira), explica sobre o número sete na Bíblia, ele diz: "[o número sete] é a marca da perfeição e da integridade do elemento onde for utilizado. Do tempo, ele mostra o sábado e marca a semana de sete dias, o que, por mais artificial que possa parecer, é observada, de forma universal e imemorial, por todas as nações e em todos os tempos. E [adiante] denota a perene observância do sábado para o povo de Deus em toda a sua eterna perfeição" (Números na Profecia, 1979, p.168).

Neste moderno mundo cristão, alguns reconhecem que o sábado semanal de Deus é no sétimo dia da semana — do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado — e não no primeiro dia da semana ou domingo (ver Gênesis 2:1-3, Êxodo 20:8-11, 16:22-26, 31:13-17, Lucas 4:16, Atos 13:42, 44, Hebreus 4:4-11). No entanto, pouquíssimos realmente observam o sábado do sétimo dia, ordenado por Deus, preferindo seguir costumes humanos e antibíblicos (comparar Mateus 15:9).

Deus estabeleceu o sábado semanal e um sistema de sete festas anuais — com sete sábados anuais ou dias sagrados entre eles — porque estas simbolizam ou sintetizam todo o plano de Deus para conduzir a humanidade, ou seja, todos aqueles que estejam dispostos a aceitar, à salvação eterna em Seu Reino.

Sete passos para salvar o mundo

Deus é um Deus de ordem: “Deus não gosta das coisas confusas nem desordenadas" (1 Coríntios 14:33, Bíblia Viva).

Cada uma das sete festas anuais representa uma parte do plano de Deus para a salvação de toda a humanidade, que são, sequencialmente, a Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, a Festa das Semanas ou Pentecostes, a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação, os sete dias da Festa dos Tabernáculos e o Oitavo Dia.

Estas sete festas de Deus são distintas, mas interdependentes. De modo sucessivo, as festas se baseiam nas anteriores — uma reforçando a outra. Mas sua ordem é importante. Primeiro, vem a Páscoa, representando o sacrifício voluntário de Cristo como uma oferta em nosso lugar. E logo é seguida pela Festa dos Pães Asmos, durante a qual há uma oferta especial de um feixe de grãos (Levítico 23:9-14), ou seja, retratando Jesus sendo levantado para ser aceito como a primeira vida humana da colheita de Deus para Sua Família divina (ver João 4:34-38; 1 Coríntios 15:20-23).

Além disso, as festas anuais estão alinhadas com as três épocas de colheita da antiga Israel (ver Deuteronômio 16:16) — cada uma correspondendo, progressivamente, à grande colheita espiritual de Deus de seres humanos.

A colheita de cevada, no princípio da primavera e na época da Páscoa e da Festa dos Pães Asmos, começava com a oferta dos molhos mexidos, que simbolizava Cristo nosso Salvador, como acabamos de mencionar. A Festa das Semanas ou Pentecostes, no final da primavera, era a "das primícias da ceifa do trigo” (Êxodo 34:22), retratando os santos de Deus (todos os Seus verdadeiros seguidores) colhidos espiritualmente nesta era.

Finalmente, a "Festa da Colheita" (mesmo versículo) — outro nome para a Festa dos Tabernáculos — celebrava a grande colheita agrícola no final do verão e do outono. Isto prenunciava a grande colheita da humanidade quando um grande número receberá a oportunidade de salvação durante o reinado de mil anos de Cristo e também o período do Grande Trono Branco, que vem a seguir (ver Apocalipse 20:4-13, Ezequiel 37:1-14).

Faremos uma análise breve e individual dessas sete festas anuais.

A Páscoa

O sistema das festas de Deus começa em um ponto de partida chave — a Páscoa (Levítico 23:4-5). O nome "Páscoa" refere-se à noite em que Deus enviou uma praga mortal aos primogênitos egípcios, mas passou por cima das casas dos israelitas que puseram o sangue dos cordeiros sacrificados nos umbrais de suas portas, evitando assim a mortandade (Êxodo 12). Aqueles cordeiros da Páscoa imolados eram um simbolismo de Jesus Cristo sendo sacrificado como nosso Cordeiro da Páscoa. Como escreveu o apóstolo Paulo: “Porque Cristo, nossa Páscoa, já foi sacrificado” (1 Coríntios 5:7).

Os israelitas foram protegidos pelo sangue dos cordeiros sacrificados. Hoje, aqueles a quem Deus chamou para fazer parte de Sua Igreja são cobertos pelo sangue derramado do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, que lava seus pecados e poupa-lhes da morte permanente (João 1:29, 3: 16-17; Atos 22:16 e Romanos 6:23).

Sem a realização da Páscoa, nenhuma das festas seguintes poderia ser cumprida. Jesus morreu por nossos pecados (1 Coríntios 15:3; 1 João 1:7) para que pudéssemos ser considerados como mortos para o pecados e para começarmos uma nova vida transformada, seguindo o exemplo da vida dEle (Romanos 6:1-11).

Então, a Páscoa marca o início das festas anuais de Deus. Todas as festas que seguem a Páscoa estão edificadas sobre esse fundamento. As outras não existiriam sem ela.

A Festa dos Pães Asmos

Imediatamente após a Páscoa vem a Festa dos Pães Asmos (Levítico 23:6-14), que dura sete dias. O pão sem fermento tipifica a humildade e a santidade que Cristo ensina Seus discípulos a demonstrar. A massa do pão fermentado incha. Jesus e Paulo compararam o fermento ao pecado e à hipocrisia (Mateus 16:6, Lucas 12:1, 1 Coríntios 5:6-8). Deus quer que vençamos o pecado, o qual nos enfraquece e pode nos destruir.

Por sete dias, os discípulos de Cristo removem o fermento de suas casas e comem pães asmos, considerando o que isso representa espiritualmente. Jesus disse: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mateus 4:4). De forma figurativa, os cristãos ingerem a Palavra de Deus — internalizando-a para que ela se torne parte deles.

Visto que, por nós mesmos, não podemos nos tornar santos (e Deus exige santidade), então Deus Pai nos considera santos por meio de Jesus Cristo ressuscitado (ver Colossenses 3:4 e Efésios 2:4-6). Assim, devemos aceitar a Cristo e extinguir o pecado — tornando-nos santos, assim como Deus é santo (1 Pedro 1:15-16).

E lembre-se que foi durante essa festa que o molho mexido da primeira colheita de cevada foi apresentado a Deus — representando Cristo como o início da colheita espiritual da humanidade.

A Festa de Pentecostes

A Festa das Semanas é assim chamada porque ocorre sete semanas após o dia da oferta de movimento (Êxodo 34:22, Levítico 23:15-22). O dia também veio a ser chamado de Pentecostes, que significa "quinquagésimo" em grego, pois foi dito a eles que contassem, especificamente, cinquenta dias até ela (versículo 16, Atos 2:1).

Essa festa, que antigamente se concentrava na oferta de dois pães levedados das primícias do trigo, ilustra a apresentação do povo santo diante de Deus nesta era, como primícias espirituais (ver Romanos 8:23 e Tiago 1:18). Além disso, representa a conversão do povo de Deus através do Espírito Santo, o qual foi oferecido à Igreja primitiva, de uma forma poderosa, no dia de Pentecostes, antecipando assim seu posterior cumprimento nesta era (Atos 2:1-4, 17).

Pentecostes aponta para a primeira colheita da humanidade no plano de salvação de Deus, trazendo a expectativa de uma futura colheita.

A Festa das Trombetas

Os eventos que acompanham a vindoura colheita da humanidade no sistema de salvação de Deus estão representados nas festas das Trombetas, da Expiação, dos Tabernáculos e do Oitavo Dia. Elas são introduzidas pela Festa das Trombetas (Levítico 23:23-25). Um toque de trombetas de uma sentinela nos tempos do Velho Testamento avisava da proximidade de um exército e da guerra iminente (Ezequiel 33:2-4). A Festa das Trombetas aponta para a intervenção de Deus nos assuntos humanos, sem a qual nós nos autodestruiríamos (Mateus 24:21-22).

O cumprimento dessa festa trará uma série de eventos importantes: o Dia do Senhor, quando os anjos tocarão trombetas, seguir-se-á por uma crise catastrófica (Apocalipse 8-9); a coroação de Jesus Cristo como Rei dos reis e Seu retorno para salvar a humanidade do extermínio (Apocalipse 11:15; Mateus 24:22); ao toque da última trombeta, a ressurreição dos justos que viveram e morreram antes dessa era, seguido imediatamente pela transformação à imortalidade dos santos vivos (1 Coríntios 15:50-52; 1 Tessalonicenses 4:15-17); E o derramamento das sete últimas pragas, que incluirão a destruição de líderes tirânicos e seu poderio militar (Apocalipse 15-16).

Em suma, a Festa das Trombetas retrata tanto a calamidade quanto o júbilo, que ocorrerá quando Jesus Cristo intervier e tomar o controle do mundo e reinar sobre a Terra.

O Dia da Expiação

O Dia da Expiação é ocasião de se aproximar de Deus através do jejum (Levítico 23:26-32). Nos tempos antigos, isso envolvia uma cerimônia em que um bode "pelo Senhor" era sacrificado e outro bode era banido para o deserto (Levítico 16). O bode imolado representa o sacrifício de Cristo, através do qual o mundo será reconciliado com Deus no momento de Seu retorno.

O bode banido simboliza a remoção do tirano espiritual deste mundo — o encarceramento de Satanás e suas hostes de demônios por mil anos (Apocalipse 20:1-3). Satanás, que era um arcanjo que se rebelou contra Deus (Isaías 14:12-15, Ezequiel 28:11-17), agora é o deus deste mundo e de seus reinos (2 Coríntios 4:4 e Mateus 4:8-9), sendo também o grande poder invisível por trás dos déspotas que oprimem a humanidade.

Isaías profetizou o cumprimento do significado do Dia da Expiação: "O cetro [Satanás] que feria os povos com furor, com açoites incessantes, e que em ira dominava as nações com uma perseguição irresistível. Toda a terra [finalmente] descansa, e está sossegada..." (Isaías 14:6-7). Deus ainda alega que Satanás "a seus cativos não deixava ir soltos" (versículo 17) — isto é, a raça humana, a quem escravizou através do pecado e do sofrimento ao longo da história.

Finalmente, após o afastamento dos tiranos físicos e espirituais, a Terra e seus habitantes vão poder desfrutar de paz e de prosperidade (Isaías 11:9), e a consecutiva Festa dos Tabernáculos simboliza isso.

A Festa dos Tabernáculos

A Festa dos Tabernáculos é uma alegre festa de sete dias durante a qual os israelitas viviam em habitações temporárias — tendo o Oitavo Dia como uma festa adicional (Levítico 23:33-44). A Festa dos Tabernáculos será cumprida no futuro reinado terreno do Príncipe da Paz, Jesus Cristo (ver Isaías 9:6-7; 11:9-10). Durante mil anos (Apocalipse 20:4), Israel e todas as nações viverão uma paz sem precedentes e uma prosperidade incomparável (Miquéias 4:1-4; Amós 9:13-14).

Como mencionado anteriormente, essa festa celebra a colheita de outono (Êxodo 23:16), que simboliza a colheita de incontáveis milhões de pessoas numa era vindoura.

Surpreendentemente, isso não marca o fim da grande colheita divina de vidas humanas. Pois, seu cumprimento continua no Oitavo Dia, que segue a Festa dos Tabernáculos. Mais uma vez, todas as festas de Deus são interdependentes.

O Oitavo Dia

A festa do Oitavo Dia (ver Levítico 23:36, 39) está ligada aos sete dias anteriores, mas seus temas vão muito além. Em muitos aspectos, seu cumprimento será como o da Festa dos Tabernáculos. Ambas as festas retratam um Jardim do Éden global (ver Ezequiel 36:35, Isaías 11:6-9, 51:3, 65:20, 25).

No entanto, o Oitavo Dia celebra o último e maior de todos os períodos de colheita espiritual. Incluindo a ressurreição à vida física de todos os seres humanos que viveram desde Adão sem receber a oportunidade de ser salvos. Este será o dia da salvação deles (ver Apocalipse 20:11-13; Ezequiel 37:11).

Essa ressurreição geral é chamada de o Julgamento do Grande Trono Branco, pois Jesus Cristo se sentará para julgar sobre "um grande trono branco" (Apocalipse 20:11-13). Aqui, o grande pode abranger o escopo desse julgamento — pois, envolverá um grande número de pessoas ressuscitadas, talvez muitos bilhões. O branco parece indicar a luz brilhante ou a justiça de Cristo. O trono representa Cristo como o soberano incontestável. E quanto ao julgamento é porque Cristo julgará as pessoas pela Bíblia Sagrada, assim como, hoje em dia, a Igreja de Deus se encontra sob um julgamento (1 Pedro 4:17, 2 Coríntios 11:32-33 e João 12:48).

Este julgamento não é uma sentença imediata, mas sim uma avaliação que ocorre durante um longo período de tempo. "E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros [da Bíblia], segundo as suas obras" (Apocalipse 20:12).

A festa do Oitavo Dia, que representa o Julgamento do Grande Trono Branco, é a culminação do maior sistema de salvação da humanidade de todos os tempos. As sete festas distintas de Deus conciliam Seu sistema sinérgico de salvação.

Para toda a humanidade através dos tempos — e também para você hoje

O apóstolo Paulo escreve sobre o ápice do plano de salvação de Deus, contemplando esta era até a próxima:

"Em Quem temos [a Igreja desta época] a redenção pelo Seu sangue [de Cristo], a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência, fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo [no período do milênio e do Julgamento do Grande Trono Branco] todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (Efésios 1:7-10).

Isso mesmo! O Deus Todo-Poderoso elaborou essas sete festas distintas, que formam um sistema sinérgico de salvação para toda a humanidade. Quão espetacular é o plano de Deus! — e o sistema de festas que Ele nos deu para guardar isso em mente! Juntamente com o apóstolo Paulo, nós também podemos exclamar: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!" (Romanos 11:33).

As sete festas anuais de Deus foram ordenadas para serem observadas anualmente. Elas representam e descrevem Seu plano de salvação para toda a humanidade — inclusive para você. Então, por que não começar a observá-las a partir de agora? (Para saber mais, busque "Como observar as festas de Deus" em portugues.ucg.org/a-boa-nova).

Se você escolher guardar as festas anuais de Deus, então vai conhecer o mistério da vida e o supremo propósito de Deus para você — para desfrutar eternamente da imortalidade em Sua divina e eterna família. Comece hoje mesmo a observar e desfrutar do sistema vivificante das festas de Deus!

Gary Petty is a 1978 graduate of Ambassador College with a BS in mass communications. He worked for six years in radio in Pennsylvania and Texas. He was ordained a minister in 1984 and has served congregations in Longview and Houston Texas; Rockford, Illinois; Janesville and Beloit, Wisconsin; and San Antonio, Austin and Waco, Texas. He presently pastors United Church of God congregations in Nashville, Murfreesboro and Jackson, Tennessee.

Gary says he's "excited to be a part of preaching the good news of God's Kingdom over the airwaves," and "trusts the material presented will make a helpful difference in people's lives, bringing them closer to a relationship with their heavenly Father."