Programa de televisão Beyond Today

Os Dez Mandamentos - O Coração das Questões da Vida: Legendas em Português

Deus nos diz que Ele nos ama dando Seus mandamentos. Nós mostramos nosso amor por Ele, mantendo-os.

Transcript

Os Dez Mandamentos são um conjunto brilhante e conciso de leis que refletem a beleza da mente de Deus em relação à Sua criação humana, que Ele ama.

Meu pai me disse que me amava apenas uma vez na vida. Eu estava saindo de casa para ir para a faculdade e nós dois sabíamos que realmente eu não voltaria para casa, pelo menos não para viver nela. Sim, voltaria à casa um dia, mas ele sabia que aquilo representava uma mudança na vida dele e na minha. Então, ele só me disse uma vez, mas foi o suficiente. Isso confirmou o que eu já sabia. Isso confirmou o que eu sabia, porque todo dia meu pai mostrava seu amor por mim. Agora, ele era um homem de uma geração diferente. Ele nunca demonstrou abertamente esse amor, mas, como eu disse, apenas uma vez na minha vida. Mas eu sabia que ele me amava pelas diversas ocasiões que demonstrava de seu próprio jeito, mas ele fez o melhor que pôde.

Agora meu sucesso na vida dependia de obedecer ao que meu pai me ensinou. E ele me ensinou bem. Ele me deu seu amor da melhor maneira que sabia e me ensinou uma importante lição sobre a vida. Ensinou-me a importante lição espiritual de que Deus também nos dá o Seu amor. E a nossa obediência ao nosso Pai espiritual é a chave para nosso sucesso na vida.

No sexto capítulo do livro de Mateus, o famoso Sermão da Montanha, Jesus fala acerca dos cuidados e preocupações desta vida e sobre nossa atitude diante disso. E nos versículos 25-26, Ele diz: “Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?”. Deus nos ama e, assim como cuida desses animais e da natureza de nosso mundo, também cuida de nós.

Como Ele nos ama? Como Deus nos dá o que precisamos da mesma forma que meu pai biológico me deu o que eu precisava? Bem, como um Pai espiritual Deus nos dá o Seu amor. O fato de Ele nos dar o Seu amor é algo notável. Em 2 João 4-6, o apóstolo fala sobre isso, que é uma passagem da Escritura que precisamos conhecer. Ao falar à igreja, ele diz: “Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai. E agora, senhora, rogo-te, não como se escrevesse um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros. E o amor é este”, escreve João, “que andemos segundo os Seus mandamentos”. Amar a Deus significa andar de acordo com seus mandamentos. “Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis nele” (ACF). E isso é amor, ou seja, andarmos nos mandamentos que Deus nos deu. Agora, sabemos que Deus nos deu dez mandamentos, dez leis, dez leis espirituais imutáveis ​​e inalteráveis, ​​ordenadas desde a criação do mundo.

O capítulo 13 do livro de Romanos acrescenta um pouco mais, onde o apóstolo Paulo escreve sobre alguns desses mandamentos para nos ajudar a entender como esse amor é importante no cumprimento dessa lei. Ele diz no versículo 8: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei [os mandamentos]”. Então, ele lista vários mandamentos que dizem respeito a nosso relacionamento uns com os outros. Ele disse: “Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo".

Essas partes dos dez mandamentos falam especialmente sobre como se relacionar e amar nosso próximo. Não roubando, não mentindo, não trapaceando, não cometendo adultério e nem levantando falso testemunho contra ninguém. E ele conclui, dizendo: "O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor". A lei de Deus. Novamente, ela é um código básico de conduta e uma lei básica da vida.

Em seu livro, Tiago fala que devemos ser ouvintes e realizadores quando olharmos para a perfeita lei da liberdade. A lei perfeita da libertação. Se há uma coisa que o mundo precisa hoje é de liberdade. Libertação. E não libertação da lei, mas a libertação do pecado. A libertação da miséria, da necessidade, do sofrimento e da dor, e a lei de Deus é a base para nos libertarmos disso. Esses dez mandamentos.

E é disso que estamos falando no programa de hoje. Os Dez Mandamentos que Deus nos entregou. O guia de estudo bíblico que estamos oferecendo também tem esse nome, “Os Dez Mandamentos”. Aqueles que assistirem a esse programa mais tarde podem solicitar um exemplar acessando nosso site revistaboanova.org. Provavelmente, todos nós já vimos o filme Os Dez Mandamentos, que foi exibido muitas vezes ao longo dos anos. Mas quantas pessoas os conhecem? Quantas pessoas realmente vivem por eles?

Os Dez Mandamentos. Vamos falar sobre isso hoje. Vamos analisar mais profundamente sobre a importância deles para nossas vidas.

Os Dez Mandamentos são um grande código moral para a humanidade. Não há dúvidas sobre isso. Eles foram reconhecidos ao longo do tempo e da história como sendo muito importante e significativo para as pessoas de qualquer época ou lugar, independente de sua raça ou etnia, por ser algo que Deus entregou para toda a humanidade.

No livro de Deuteronômio, onde encontramos uma repetição da lei em seu quarto capítulo, Moisés escreveu algo aqui que diz respeito a nossa observância e consideração a eles. No capítulo 4 de Deuteronômio se encontra a última instrução de Deus para Israel, antes de irem para a terra que Ele lhes prometeu, e Moisés escreve: “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR, Deus de vossos pais, vos dá”. Então, no versículo 6, ele diz: “Guardai-os, pois, e fazei-os”, falando dos mandamentos, das leis e dos estatutos que emanaram dessas leis.

Ele disse: “Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente. Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o SENHOR, nosso Deus, todas as vezes que O invocamos?”. E continuou, dizendo: “E que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que eu hoje vos proponho?”. Obviamente, nenhuma outra nação tinha essa lei. Deus deu a Israel algo de importância eterna, algo que era supremo. No versículo 13, ele prossegue dizendo: “Então, vos anunciou Ele [Deus] a Sua aliança, que vos prescreveu, os Dez Mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra. Também o SENHOR me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os cumprísseis na terra a qual passais a possuir”.

Então, Deus entregou a Israel esses Dez Mandamentos e você pode imaginar a cena. Pois, vimos muitas vezes a entrega deles a Moisés, conforme retratado em nosso tempo, através das maravilhas de Hollywood. Moisés segurando as duas tábuas de pedra tem sido representado em muitos lugares e literaturas em geral.

Os dez princípios eternos de leis escritas em pedra. Deus os deu para a nação de Israel e disse que eles eram a grandeza deles. As pessoas diriam: Que outra nação tem isso? Eles receberam algo. Mas o que houve? O que aconteceu com Israel? O que aconteceu com as pessoas que receberam essa lei? Bem, você conhece a história. Eles se esqueceram deles. Eles se esqueceram de Deus. Na verdade, essa é a essência de toda a história do Antigo Testamento sobre Israel. Eles receberam esse grande código, essa lei, as bênçãos e a graça de Deus em toda a sua vida, mas, se esqueceram disso.

Eles cometeram idolatria, violaram a lei e começaram a sofrer as consequências disso. Deus enviou Seus profetas para avisá-los para voltar e, uma e outra vez, eles não deram ouvido a esses profetas. Pessoas como Oséias, Jeremias, Ezequiel e Isaías. E, especialmente, o profeta Oséias, que entregou seu ensinamento ao povo de Israel em uma tentativa de trazê-los de volta a Deus e à observância dessa lei. Guardem esses mandamentos, ele disse, pois vocês têm problemas sociais e de pobreza, estão se arruinando e estão cheio de pecados. E Deus disse: “Escrevi para eles as grandezas da Minha lei”, as grandezas da lei entregue a Israel, “mas isso é para eles como coisa estranha”.

Israel olhava para a Lei de Deus e dizia que não queria aquilo. Ela é estranha. Ela não é relevante e nem fácil. Ela é muito complicada. Não era o estilo deles, assim a chamaram de estranha. Então, eles desapareceram. E quem está fazendo isso hoje? Que povo vem fazendo isso hoje? Bem, vejam os Estados Unidos de hoje em dia. Vejam as outras nações. Vejam a Grã-Bretanha e o Canadá. Vejam as outras nações ocidentais, praticamente todas as nações. Vocês sabem que tivemos em nosso próprio país algumas batalhas judiciais contra a exibição dos Dez Mandamentos em lugares públicos.

Agora, alguns de nós devem se lembrar de que há alguns anos tínhamos os Dez Mandamentos em frente a tribunais e em locais públicos, então algumas pessoas se levantaram com o intuito de removê-los dali porque aquele lugar era público e que não devia se misturar religião com coisa pública. E isso aconteceu apenas dez anos atrás. Desde então, não ouvimos mais falar disso. Será mesmo que não ouvimos mais nada sobre isso? Eu pensava a respeito disso enquanto preparava este programa. Pensava sobre os juízes e os lugares, como o Alabama, que batalharam nos tribunais, e também outras pessoas, que não viraram manchete. Você sabe por quê? Porque viramos essa página. E já não é mais importante onde eles são exibidos, porque nosso país, os Estados Unidos, mudou muito desde então.

Deixe-me relembrá-lo algo interessante, uma ocasião notável na cultura e na história norte-americana. Vamos voltar mais de trinta anos. Para o ano de 1987. Em um lugar na Carolina do Norte chamado Universidade Duke, uma das grandes instituições de ensino superior dos Estados Unidos. Na primavera daquele ano, um proeminente jornalista norte-americano fez um discurso em uma formatura. Seu nome era Ted Koppel. Ele era o palestrante convidado dos alunos graduados da turma daquele ano.

Ted Koppel era um nome da mídia conhecido nacionalmente na época. Ele trabalhava para a ABC News e tinha um programa chamado Nightline. Era um programa de notícias muito popular. Então, ele foi chamado para dar uma palestra sobre a mídia. E, no meio do discurso, ele fez alguns comentários sobre o impacto de seu próprio negócio naquela época. Temos aqui um trecho do que ele disse isso. Ele disse: "Nós", falando da mídia de notícias, "estamos começando a deixar a nossa marca na psique do povo norte-americano". E continuou, dizendo: “Na verdade nos convencemos de que nossos slogans vão nos salvar. “Injete drogas, se precisar, mas use uma agulha limpa”. “Faça sexo quando ou com quem quiser, mas use camisinha”. E prosseguiu, dizendo: “No lugar da verdade, descobrimos fatos; substituímos a moral absoluta pela ambiguidade moral. Estamos nos comunicando com todos, mas transmitindo absolutamente nada”. Reflita nisso. Aquela era uma época pré-internet. Estamos nos comunicando com todos, mas transmitimos absolutamente nada.

E ele continua, dizendo: “Não. A resposta é não. E não porque isso seja bobagem ou é malvisto, nem porque podemos ser presos ou morrer de AIDS num hospital. A resposta é ‘não’, porque isso é errado”. Então, ele finalizou seu argumento no discurso, dizendo: “O que Moisés trouxe do Monte Sinai não foram Dez Sugestões, mas, Dez Mandamentos. E eles continuam válidos!”, e enfatizou: “O brilho e a pureza dos Dez Mandamentos é sua codificação, em poucas palavras, de um comportamento humano aceitável. Não apenas para aquela época ou para esta, mas para qualquer época”.

O senhor Koppel foi um profeta secular moderno em sua época. Mas sabe de uma coisa? Eu acho que ele não conseguiria fazer esse discurso hoje nas universidades norte-americanas. Primeiro por que ele não seria convidado se conhecessem de seus comentários com antecedência. Seguramente, ele não teria permissão para falar, e se falasse, diante do clima atual, teria que pedir desculpas por seus comentários. Aquela foi uma declaração extraordinária, feita há mais de trinta anos, e que demonstra a que ponto chegamos nos Estados Unidos e em outros países.

Os Dez Mandamentos são um brilhante e conciso conjunto de leis que refletem a beleza da mente de Deus em relação à Sua criação humana, que Ele ama. E à medida que guardamos esses mandamentos, demonstramos nosso amor a Deus e ao nosso semelhante. Os Dez Mandamentos são preceitos que estabelecem uma ordem na vida e organizam uma sociedade pacífica e estável.

Pense por um momento como seria impactante no mundo de hoje se qualquer um dos mandamentos fosse observado. Pense nisso. Seria um impacto radical. O roubo? Quantas empresas de segurança sairiam do mercado? Qual seria a necessidade de vigilância? Não teríamos que nos preocupar em sermos hackeados, certo? Assassinato? O que os noticiários informariam? Não haveria tanta coisa triste para noticiar e a sociedade seria muito mais grata e feliz. E se não houvesse mais mentiras? Pense nisso por um instante. Alguns novos políticos poderiam ser eleitos, não é mesmo?

Hoje, a religião e qualquer tipo de lei como os Dez Mandamentos, que entendemos ser um conjunto de princípios morais absolutos, inabaláveis, e imutáveis ao longo do tempo, têm sido considerados como escravidão. Tudo isso é considerado radical, extremo e irrelevante. Por quê? Bem, por muitas razões. A natureza básica do homem é certamente única. Mas, em tempos modernos, tem havido muitos fracassos da religião que deveria ensinar, defender e ser modelo desse comportamento. Há abusos e hipocrisia entre aqueles que têm a responsabilidade de ensinar princípios morais e normas. Isso também fez as coisas mudarem muito.

Sabemos que os Estados Unidos e outros povos anglófonos foram estabelecidos no ensinamento judaico-cristão. Na verdade, os Dez Mandamentos são o cerne desse ensinamento e são conhecidos no mundo todo. Eles nem sempre foram praticados, mas pelo menos em muitos aspectos, ao longo dos anos, eles foram reconhecidos como um padrão moral e espiritual. E, de fato, dentro e fora dos tribunais, da Suprema Corte dos Estados Unidos estão entalhadas cópias dos Dez Mandamentos e Moisés segurando as duas tábuas.

Outras nações, como Austrália e Canadá, tiveram os Dez Mandamentos em sua fundação, apesar de não reconhecerem isso abertamente. Como isso aconteceu? Bem, a razão é porque essas nações também foram fundadas em princípios da Bíblia. Este livro foi levado pelos ingleses, quando eles saíram de sua pequena nação insular. E quando circum-navegaram o globo, eles foram a todas as nações com o intuito de negociar ou de colonizar, e também de evangelizar. E isso é um fato na história desses povos. Eles pegaram a Bíblia King James de 1611 e levaram-na consigo e esta deixou sua marca nas nações por onde passou. E ela serviu de base para grande parte da lei e da civilização instituídas naquelas terras.

Mas ela caiu no esquecimento. Ela foi deixada de lado e, como lemos no livro de Oséias, foi considerada como algo estranho. E quanto a nós? E quanto a você? Você se lembra dos mandamentos? Eu não estou falando apenas sobre memorizá-los nem sobre conseguir citar cada um deles. Eu estou falando sobre vivenciá-los e sobre conhecê-los de coração. E acho que uma boa revisão desse material faria muito bem a cada um de nós. Vocês que estão aqui e também os que estão assistindo iriam se beneficiar deste guia de estudo bíblico sobre os Dez Mandamentos que preparamos.

Nele estudamos cada um dos Dez Mandamentos. Na verdade, outro dia, eu estava dando uma olhada nele, não exatamente neste guia aqui do programa Beyond Today, e admirando a profundidade do conteúdo espiritual que está nesta publicação. E na metade deste guia há um pequeno requadro que eu acho especialmente útil para qualquer um que tenha problemas com o quinto mandamento sobre honrar o pai e a mãe, porque talvez eles não tenham sido tão honráveis assim. Ao longo dos anos, como pastor e professor, eu usei essa informação. Neste pequeno requadro aqui diz: "Como Devemos Tratar os Pais que são Difíceis de Respeitar?". Há alguns princípios importantes nisso aqui.

Acredito que este guia de estudo bíblico vai ajudar a todos nós a fazer uma boa revisão do tema e quem tiver assistindo ao programa pode solicitar um exemplar através de nosso site revistaboanova.org. Este guia de estudo bíblico será enviado gratuitamente a você.

Deus nos entregou os Dez Mandamentos como uma grande lei moral e um padrão absoluto para que pudéssemos construir uma sociedade justa e com valores morais.

Os Dez Mandamentos vieram de Deus e expressam Seu amor por nós. Sabemos que hoje nossa nação clama por justiça social. Ouvimos isso o tempo todo. Igualdade, libertação da pobreza e da desesperança. A desesperança que leva uma pessoa a entrar nas drogas ou outros vícios e ter um comportamento nocivo ou violento. Hoje em dia, esse é o grito ininterrupto de nossa nação.

Como vocês sabem, há uma escritura de outro profeta, no livro de Amós capítulo 5, que é uma escritura espelhada. Uma daquelas escrituras que lemos e achamos que estamos lendo uma manchete do dia. Porque Deus diz que os pobres estão sendo pisados. E que a justiça está sendo negada aos pobres nos tribunais e nos negócios. Será que isso soa familiar hoje em dia? Ele disse: “Odiai o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo. Talvez o SENHOR Deus dos Exércitos tenha piedade”. Estas são as palavras de Amós, pronunciadas há muito tempo atrás, mas que encontram eco no mundo de hoje. Amós estava dizendo que eles não tinham construído uma grande sociedade.

Há cinquenta anos, os Estados Unidos tiveram um presidente chamado Lyndon Johnson que disse que iríamos construir uma grande sociedade. Lembro-me dele dando um discurso assim. E então? Ele disse que o país iria deslanchar, erradicando a pobreza e promovendo justiça social. Mas, sabe de uma coisa? Ainda estamos esperando por isso. Ele chegou à região central de Appalachia e encontrou algumas pessoas na varanda de uma casa, em um lugar chamado Inez, Kentucky. Eu conheço Inez, no Kentucky. Eu costumava dar estudos bíblicos naquela cidadezinha. Aquele discurso tornou-se um símbolo de sua tentativa de tirar as pessoas da pobreza. Ainda estamos esperando por essa grande sociedade há mais de 50 anos. Nós nos esquecemos da lei de Deus. Ela que é a base de uma grande sociedade. A ordem social acabará por se desintegrar por causa disso e estamos vendo isso acontecer ao nosso redor hoje em dia.

Por isso é que devemos guardar os mandamentos. No capítulo 31 de Jeremias, há uma admirável passagem, que vai diretamente ao cerne da questão sobre o propósito perfeito da lei de Deus. E que deveria ser escrito em nossos corações. Passando-os da tábua de pedra para o coração da humanidade. E no versículo 33 está escrito: “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e Eu serei o Seu Deus e eles serão o Meu povo” (ACF).

Desde o início, a intenção de Deus sempre foi colocar a lei em nossos corações pelo Seu Espírito. Deus nos deu os mandamentos porque nos ama. Porque Ele quer um relacionamento conosco, o qual começa com o Seu Espírito. E assim Ele os escreverá em nossos corações para que vivamos por eles, porque sabemos que devemos obedecer e amar essas leis. Assim, cantaremos como Davi: "Oh, como amo a Tua lei". Assim ela estará em nosso coração, em nossas mentes e em nossos pensamentos o tempo todo.

Jeremias escreveu essas palavras para uma nação que era como os Estados Unidos e muitas outras. Uma nação que estava com o coração sangrando de tantos problemas. Eles haviam passado por um período que envolveu até sacrifícios de crianças.

Eles não tinham uma identidade nacional. Eles perderam a visão de quem eram diante de Deus. Os ricos não se importavam com os pobres e os líderes religiosos daquela época eram apáticos. Os mandamentos de Deus eram o único caminho, e Jeremias viu que a nação poderia ser curada. Mas aquela nação não escutou a Jeremias. Assim, eles desapareceram. Será que também vamos desaparecer? A promessa ainda é válida e podemos reivindicá-la, mesmo que não seja como nação; você e eu podemos reivindicá-la individualmente.

Você pode fazer algo incrível com sua vida. Você pode começar entendendo o que os mandamentos de Deus podem fazer para mudar sua vida. Você pode escolher obedecer aos Dez Mandamentos de Deus. Você pode deixar Deus começar a escrevê-los em seu coração hoje mesmo.

O guia de estudo bíblico que estamos oferecendo, Os Dez Mandamentos, o ajudará a abrir os olhos, juntamente muitas escrituras, para entender exatamente o que isso significa para você. Solicite hoje mesmo seu exemplar.

Eu abri meu coração para meu pai. Ele me disse que me amava uma vez e foi o suficiente. Quando meu pai estava morrendo, ele virou-se para nós e disse: "Precisamos amar uns aos outros". Realmente devemos fazer isso. Vamos começar amando a Deus e vivendo de acordo com os Dez Mandamentos.

Por favor, solicite o guia de estudo bíblico oferecido no programa de hoje “Os Dez Mandamentos”. Este guia de estudo bíblico descreve cada um dos Dez Mandamentos em um estilo fácil de entender, revelando as verdades profundas que Deus quer que aprendamos para que possamos viver uma vida autêntica e gratificante, que beneficia e inspira aos outros. Peça hoje mesmo. Acesse nosso site ou escreva para IDU Brasil, Caixa Postal 2027, CEP 38400-983, Uberlândia-MG.

E, quando solicitar esse guia de estudo bíblico gratuito, nós também lhe enviaremos uma assinatura anual gratuita de nossa revista A Boa Nova. A revista A Boa Nova oferece entendimento sobre o mundo de hoje e esperança no futuro. Solicite agora o seu guia de estudo bíblico gratuito “Os Dez Mandamentos” e a sua assinatura anual gratuita da revista A Boa Nova através de nosso site revistaboanova.org.

 

Like what you see?

Create a free account to get more like this

USD
Formato: 9,99

Darris McNeely

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.

Related Media

Os Estados Unidos e o Retorno a Deus

Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Course Content

Em 2 Crônicas 7:14, Deus diz: “E se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a Minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. Será que chegamos a um ponto em que pode ser tarde demais para nos arrependermos sinceramente e voltarmos para Deus? Se este for o caso, o que você precisa fazer?

Em 26 de setembro de 2020, dezenas de milhares de norte-americanos se reuniram no National Mall em Washington, D.C., em resposta a um chamado à oração e ao arrependimento emitido por diferentes ministérios evangélicos. Eu estava lá com uma equipe do programa Beyond Today cobrindo este momento notável na história de nossa nação, uma ocasião emocionante para pessoas de várias origens religiosas — todas sabendo que algo está desesperadamente errado com o estado espiritual dos Estados Unidos — se reunindo para orar durante esse evento que foi chamado de “O Retorno”.

Na verdade, O Retorno consistiu em dois eventos separados organizados por dois ministérios, um liderado pelo pastor e escritor messiânico Jonathan Cahn e o outro por Franklin Graham, filho do famoso evangelista norte-americano Billy Graham. Ambos fizeram uma convocação para que as pessoas fossem a Washington naquele dia para orar pela condição espiritual e moral dos Estados Unidos. Diversos líderes exortaram, oraram e cantaram, e as pessoas ouviram, choraram e oraram em grupos grandes e pequenos em toda a vasta extensão do Lincoln Memorial a leste do Washington.

A equipe do Beyond Today não estava participando de nenhum desses eventos. Assistimos como observadores para ouvir o que foi dito e avaliar o foco da reunião — para analisar o que significava e o que poderia resultar disso.

À beira do julgamento divino

Temos escrito e divulgado amplamente o tema sobre como os Estados Unidos e outros países anglófonos enfrentarão um tempo de crise e a necessidade de se voltarem para Deus em um arrependimento nacional.

Apresentamos os assuntos de uma perspectiva bíblica, analisando esses povos como a antiga nação de Israel, um povo abençoado por Deus segundo as promessas feitas aos antepassados de Abraão. As antigas nações de Israel e Judá, herdeiros de Abraão que receberam apenas uma parte de todas as promessas, foram consumidas pela decadência moral e espiritual muito semelhante ao que vemos hoje.

Também temos mostrado frequentemente as conexões bíblicas entre os Estados Unidos e as consequências sofridas pelos israelitas, explicando que, assim como Deus puniu Israel por seus pecados, os Estados Unidos sofrerão o mesmo destino, a menos que seu povo volte para Deus — buscando a Deus Pai e Seu Filho, Jesus Cristo, e se humilhando em arrependimento com base na lei de Deus.

Nesse evento em Washington, ouvimos um sincero reconhecimento desses problemas, juntamente com apelos ao arrependimento. Alguns palestrantes reconheceram que os Estados Unidos pecaram gravemente e merecem o julgamento de Deus. E muitos citaram os mais de sessenta milhões de abortos realizados nos Estados Unidos desde a legalização do aborto pela Suprema Corte do país.

Ironicamente, esse evento foi realizado no mesmo dia que o presidente Donald Trump anunciou na Casa Branca a nomeação da juíza Amy Coney Barrett, uma firme defensora da vida do nascituro, à Suprema Corte para substituir a falecida juíza Ruth Bader Ginsburg. Alguns veem a posição conservadora da juíza Barrett como uma esperança de que uma futura decisão do tribunal reverta à controversa decisão de 1973.

Nesse encontro, diversos palestrantes também chamaram a atenção para a urgência do momento. Conflitos raciais têm se espalhado pelas ruas das grandes cidades, levando a mais divisão e sofrimento. E isso além do ininterrupto impacto da pandemia do coronavírus na economia e na saúde pública.

Tudo isso foi abordado dentro do contexto de um julgamento e de um chamado ao reconhecimento da mão de Deus sobre a nação. Jonathan Cahn proferiu uma advertência entusiasmada e provocativa de julgamento segundo os moldes do profeta Jeremias.

Deus instruiu o profeta a pegar uma botija de barro, reunir os anciãos de Jerusalém no Vale de Hinom no lado sul e ali proclamar uma fervorosa mensagem de julgamento contra a cidade. Jeremias deveria jogar essa botija no chão e estilhaçá-la, simbolizando a intenção de Deus de quebrar a cidade com seus habitantes em tantos pedaços que não poderia ser juntado novamente (Jeremias 19). Esse foi um momento dramático, quando Cahn, em uma encenação enérgica, quebrou um grande vaso de barro diante de milhares de espectadores.

Um profundo senso de obstinação nacional

Eu ouvi muitas declarações contundentes e verdadeiras de oradores sinceros. “As igrejas da Terra estão cheias de bezerros de ouro”, proclamou um dos principais organizadores. “Deus saiu da casa”, disse ele, referindo-se à visão de Ezequiel da presença de Deus deixando o templo de Jerusalém. Em uma oração a Deus, outro reconheceu: “Nós merecemos seu julgamento”, mas implorou: “Dê-nos mais tempo” — pedindo mais tempo e misericórdia para que as pessoas possam mudar, arrepender-se e voltar-se para Deus.

Ouviu-se o som de um shofar, um chifre de carneiro, usado nos tempos bíblicos para avisar sobre um perigo iminente e também para chamar as pessoas a uma assembleia solene, como de fato ocorreu nessa ocasião. O evento aconteceu num Sábado, entre as festas bíblicas das Trombetas e Expiação, um período reverenciado na tradição judaica como período de Dias de Reverência, em que há esse dia particular conhecido como Shabbat Shuvah, o "Sábado do Retorno", que chega já perto do fim de um período de quarenta dias chamado de Teshuvá ou “Retorno”. No pensamento judaico, esse é um tempo de avaliação e reatamento com Deus por meio de uma profunda introspecção e arrependimento. Aquele foi um dramático dia de oração.

Eu estava em uma pequena colina à sombra do Monumento de Washington, observando milhares de pessoas, sinceras e devotas, passando. Algumas carregavam suas crianças em carrinhos de bebê. Outras estavam em cadeiras de rodas. Muitos se juntaram a outros participantes na formação de pequenos círculos e orando pela nação e seus líderes. Todos estavam em paz. Não vimos nenhum sinal de protesto violento. Sentimo-nos completamente seguros em meio a essa multidão. Ali estavam pessoas que sentem que algo está terrivelmente errado com os Estados Unidos de hoje e se reuniram para clamar a Deus e para buscá-Lo em oração.

Será que vamos escutar os argumentos de Deus?

Mas pergunto novamente, qual foi o resultado desse grande dia de oração? Houve alguma mudança de coração? Será que esses apelos ao arrependimento apontam mesmo para o que Deus diz que precisa ser feito para trazer restauração e mudança duradouras?

Tive a oportunidade de conversar com Jonathan Cahn por alguns minutos. Eu queria discutir com ele, através de uma perspectiva bíblica, como Deus vê os Estados Unidos e o que Deus aponta como problemas sistêmicos em seu povo. Uma questão importante que levantei é o que Deus disse por meio do profeta Ezequiel a respeito dos dois principais motivos do cativeiro de Israel e de Judá pelas mãos dos assírios e babilônios.

Em Ezequiel 20, Deus diz que os problemas e o cativeiro dos israelitas resultaram da violação de Seus Sábados e da idolatria arraigada que era uma armadilha sempre presente na nação.

A título de referência, os anciãos do povo judeu foram a Ezequiel para ouvir o que Deus lhes diria sobre a situação deles. Através do profeta, Deus recordou sobre a libertação dos israelitas do Egito e quando lhes deu leis e estatutos pelos quais viver. “Mas”, disse Deus, “rebelaram-se contra Mim e não Me quiseram ouvir; ninguém lançava de si as abominações dos seus olhos, nem deixava os ídolos do Egito; então, Eu disse que derramaria sobre eles o Meu furor, para cumprir a Minha ira contra eles no meio da terra do Egito” (versículo 8).

E Deus disse ainda: “E também lhes dei os Meus sábados, para que servissem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o SENHOR que os santifica. Mas a casa de Israel se rebelou contra Mim no deserto, não andando nos Meus estatutos e rejeitando os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os Meus Sábados; e Eu disse que derramaria sobre eles o Meu furor no deserto, para os consumir” (versículos 12-13).

E para não deixar espaço para más interpretações das razões dessa punição, Deus ratificou: “Mas também os filhos se rebelaram contra Mim e não andaram nos Meus estatutos, nem guardaram os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; eles profanaram os Meus Sábados; por isso, Eu disse que derramaria sobre eles o Meu furor, para cumprir contra eles a Minha ira no deserto. Também levantei a mão para eles no deserto, para os espalhar entre as nações e os derramar pelas terras; porque não executaram os Meus juízos, e rejeitaram os Meus estatutos, e profanaram os Meus Sábados, e os seus olhos se iam após os ídolos de seus pais” (versículos 21-24).

Israel violou frequentemente os mandamentos de Deus de observar Seus Sábados e ainda escolheu seus próprios deuses — ídolos de madeira e pedra. E, nos piores momentos de sua história, eles se envolveram em sacrifícios de crianças, oferecendo seus filhos pequenos ao fogo do deus pagão Moloque.

Com esse pano de fundo, minha pergunta a Cahn foi se havia necessidade dele e de os ministros reunidos com ele ouvirem e compartilharem essa mensagem de advertência dessa profecia. Sua resposta foi de anuência. As igrejas, disse ele, devem olhar para sua conexão com a Igreja primitiva e entender onde o cristianismo começou.

Infelizmente, o tempo não nos permitiu discutir mais esse ponto. No entanto, visto que Deus não muda (Malaquias 3:6; Hebreus 13:8), Seu aviso permanece válido ainda hoje. Qualquer cristão professo ou denominação deve entender que a Igreja de Jesus começou guardando o Sábado e ensinando os mandamentos de Deus. O cristianismo subsequente se desviou dessa fé entregue por Cristo à Sua Igreja (para saber mais, baixe ou peça nosso guia de estudo bíblico gratuito A Igreja que Jesus Edificou). Não pode haver um “retorno” completo a Deus sem reconhecer esses fatos.

A adoração em vão

O mau cheiro dos procedimentos abortivos nas clínicas dos Estados Unidos é uma testemunha viva do resultado de nossos pecados de idolatria e transgressão do Sábado, ambos têm nos levado perder o conhecimento do Deus verdadeiro e de Seu Filho Jesus Cristo. Desde 1973, mais de sessenta milhões de crianças — todas feitas à sublime imagem de Deus — foram abortadas. Uma geração de crianças foi oferecida no altar da conveniência pessoal e da obstinação apenas nos Estados Unidos.

A questão do direito ao aborto se tornou uma prova de fogo para os juízes da Suprema Corte, como vimos claramente em recentes audições neste tribunal. Os progressistas liberais temem que um tribunal conservador reverta à decisão de 1973 e permita novamente que os estados declarem o aborto ilegal, como foi o caso durante os primeiros duzentos anos da história do país.

Além disso, embora o nome de Jesus Cristo seja frequentemente invocado nas igrejas dos Estados Unidos, essas igrejas em sua maioria se reúnem, seguindo uma antiga tradição, no primeiro dia da semana, o domingo — um claro repúdio ao Quarto dos Dez Mandamentos, que diz que observemos o sétimo dia, Sábado, como o santo dia de repouso de Deus.

E, como o Sábado do sétimo dia, outras festas sagradas de Deus (listados em Levítico 23) são rejeitadas, sendo substituídas por feriados pagãos como o Domingo de Páscoa e o Natal. Assim, Deus não é adorado em espírito e em verdade — com um coração transformado e de acordo com a Palavra de Deus (ver João 4:24). As pessoas podem até ser sinceras, mas, sinceramente, adoram a Deus em vão. Então, não pode haver um retorno efetivo ou arrependimento até que essa verdade fundamental da Bíblia seja reconhecida.

Caminhar apenas uma parte do caminho não é o suficiente

No palco desse nobre esforço para levar os adoradores à fé e criar um renascimento espiritual na nação e um “retorno”, muitos homens e mulheres condenaram o aborto, a homossexualidade e a crescente confusão moral e espiritual nos Estados Unidos. Eles avaliaram integramente a corrupção que está consumindo o coração do país.

Eles disseram, corretamente, que as "igrejas da nação estão cheias de bezerros de ouro", mas não sabem como tomar as medidas necessárias para expulsar os ídolos do egocentrismo, do orgulho e da tradição religiosa de seus próprios cultos. Não seria muito mais eficaz fazer um chamado para se reunir humildemente todas as semanas no verdadeiro dia de descanso bíblico — o Sábado — e adorar a Deus conforme Suas instruções?

E não seria muito mais eficaz um chamado para substituir as armadilhas pagãs do Domingo de Páscoa e do Natal pela verdadeira adoração a Deus em Suas festas anuais, que, segundo a Bíblia, Ele mesmo entregou ao Seu povo? Está na hora de os cristãos retornarem às suas raízes bíblicas, conforme ensinado e praticado pela Igreja no livro de Atos.

Será que Deus pode ser realmente encontrado nessas grandes catedrais e nas megaigrejas luxuosas e ornamentadas dos subúrbios elegantes dos Estados Unidos? Esta é uma pergunta incômoda. A resposta viraria de ponta-cabeça esse sistema religioso há muito tempo estabelecido.

Em nossa opinião, apesar da visível sinceridade, esse evento foi uma mistura turva de ensino judaico-messiânico — o toque do shofar, que se referia aos Dias de Reverência e menção do Rosh Hoshana (a Festa das Trombetas) e Yom Kippur (o Dia de Expiação) — coexistindo com um cristianismo evangélico profundamente enraizado em dias de adoração, festividades, práticas e crenças pagãs. (Pesquise esses temas em nosso site revistaboanova.org para entender o que a Bíblia realmente diz sobre isso).

Lembrei-me das metáforas que Deus usa para descrever Seu povo nos capítulos sete a nove do livro de Oséias. Eles estavam “quentes como um forno” buscando sinceramente compreensão e restauração, mas nenhum deles clamava realmente pelo Deus verdadeiro. Eles se “misturavam com os povos” e eram como “bolo que não foi virado”. A força deles tinha ido embora e eles não sabiam disso. “A nação está ficando fraca como um velho de cabelos brancos, mas o povo não percebe isso” (Oséias 7:9, BLH).

É uma linguagem muito forte, mas os tempos exigem isso.

Eu estava no centro do National Mall de Washington, um conjunto de parques que abriga diferentes monumentos e memoriais que representam o orgulho e o poder dos Estados Unidos. Eu ouvi o nome de Deus sendo invocado e pessoas buscando entendimento e cura espiritual. Eles sabem que algo está profundamente errado nos Estados Unidos. Mas, ao mesmo tempo, eles não ouviram, talvez nem queriam ouvir, a solução definitiva para a doença do país. Contudo, você está tendo oportunidade de ouvir e atender a palavra da verdade de Deus — e realmente voltar-se para Deus.

O erro de confiar em cerimônias e instituições religiosas

Lembrei-me também de quando Deus enviou Jeremias ao templo em Jerusalém, o centro da vida religiosa da cidade. A presença de Deus desceu para aquele lugar sagrado. Mas, na verdade, o coração das pessoas estava longe de Deus. A idolatria ainda era praticada naquela terra. Os mandamentos de Deus não eram obedecidos completamente.

O templo era visto como uma espécie de "amuleto da sorte". A presença dele ali, pensava o povo, os livraria de qualquer perigo. Eles acreditavam que eram um povo especial e que Deus sempre os manteria naquela terra e, independente do que acontecesse, Jerusalém sempre existiria e um descendente de Davi continuaria no trono.

Deus disse a Jeremias para ir ao templo e dar uma mensagem muito diferente: “Põe-te à porta da Casa do SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá, vós os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar. Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este” (Jeremias 7:2-4).

O povo de Judá confiava na estrutura do templo e em seus rituais e serviços para protegê-los. Eles tinham uma forma externa de religião, simbolizada pelo templo com seus sacerdotes e rituais, mas seus corações estavam longe da religião pura de fé e confiança em Deus, conforme definido pelos princípios básicos da lei.

“Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras, se deveras fizerdes juízo entre um homem e entre o seu companheiro, se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, Eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, de século em século” (versículos 5-7).

O povo de Judá tinha uma forma de religião que não se traduzia em verdadeira justiça para com os pobres e necessitados. Eles adoravam seus próprios deuses do orgulho, da riqueza e da prepotência. E, enfim, sofreram as consequências disso.

Aparentar seguir a Deus enquanto O negam

Em Washington, D.C., muitos edifícios e monumentos proeminentes levam o nome de Deus e têm citações da Bíblia. Moisés e as tábuas dos Dez Mandamentos estão esculpidos no prédio da Suprema Corte. No entanto, esse mesmo tribunal sancionou o aborto, desprezou a identidade sexual e baniu a Bíblia e Deus da vida pública.

A religião cristã dos Estados Unidos leva o nome de Deus e Seu Filho Jesus Cristo, mas carece da plena revelação da verdade bíblica e está comprometida com crenças e práticas advindas do antigo paganismo.

Deus fala conosco hoje por meio dessas remotas palavras da profecia de Jeremias: “Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam. Que é isso? Furtais e matais, cometeis adultério e jurais falsamente, queimais incenso a Baal e andais após outros deuses que não conheceis, e depois vindes, e vos pondes diante de Mim nesta casa que se chama pelo Meu nome, e dizeis: Estamos salvos; sim, só para continuardes a praticar estas abominações! Será esta casa que se chama pelo Meu nome um covil de salteadores aos vossos olhos? Eis que Eu, Eu mesmo, vi isto, diz o SENHOR” (Jeremias 7:8-11).

O National Mall de Washington é como um templo secular para a nação. É como o fórum da Roma Antiga e a acrópole de Atenas, onde reside a sede do poder e da história nacional consagrada. Neste dia de setembro de 2020, chamado “O Retorno”, um grupo de líderes religiosos dirigiu-se à multidão reunida ali e conduziu-a a uma oração coletiva. Eles disseram boas palavras. Eles denunciaram os pecados da nação. Eles tocaram uma trombeta de advertência e quebraram um vaso de barro como um lembrete do que Jeremias uma vez fez em Jerusalém. Mas, será que Deus os ouviu?

Um ponto de não retorno?

Não duvido da sinceridade daqueles milhares de pessoas que compareceram àquele evento. Em seu íntimo, eles sabiam que algo está terrivelmente errado e procuravam ter e preservar uma vida melhor para si e para seus filhos e netos. Mas como Deus viu e discerniu tudo aquilo? Novamente, precisamos ir até a Bíblia.

Observe como Deus via para os líderes religiosos dos tempos de Jeremias: “Uma coisa espantosa e horrível acontece nesta terra: Os profetas profetizam mentiras, os sacerdotes governam por sua própria autoridade, e o Meu povo gosta dessas coisas. Mas o que vocês farão quando tudo isso chegar ao fim?” (Jeremias 5:30-31, NVI).

Os líderes religiosos que guiavam as multidões nesse dia de oração serão responsabilizados por Deus pelo que ensinam em seus púlpitos. Deus diz que um ministro pode governar (ensinar ou pregar) por sua própria autoridade, ou seja, por conta própria, e estar ensinando falsidades. Anteriormente, vimos que Ezequiel disse que a punição de Israel, que a levou ao exílio e ao cativeiro, ocorreu por causa da violação de Seus Sábados e pela idolatria. E esses pecados ainda contaminam nosso povo hoje em dia.

Será que os Estados Unidos estão em um ponto de não retorno? O “retorno” que agradará a Deus deve incluir toda plenitude de Sua eterna lei espiritual. Com isso quero dizer a lei de Deus escrita em nossos corações (Jeremias 31:33; Hebreus 8:10), e não apenas professada por nossas bocas. Chegou a hora de você decidir por si mesmo se seguirá a Deus, conforme Sua Palavra. Está na hora de você buscar a Deus e estudar as Escrituras para entender o que Deus deseja que você faça. (Não deixe de ler o artigo “Você Realmente Entregou Sua Vida Para Deus?”).

Está na hora de escolher o Reino de Deus sobre todos os reinos deste mundo. Aquele evento, embora tenha sido um começo, não foi o suficiente para agradar a Deus. Cabe a você escolher se vai se arrepender e reconhecer a mensagem que Deus entregou por meio de Seus profetas. Agora é a sua hora de decidir!

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.

 

O Discurso de Deus Aos Estados Unidos

Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Course Content

Se Deus fizesse hoje um discurso para o povo estadunidense, o que Ele diria? Como será que Ele vê a situação desse país?

Todos os anos, o presidente dos Estados Unidos faz uma declaração que é conhecida como o Discurso do Estado da União. Normalmente, esse discurso detalha a agenda do presidente e as prioridades orçamentárias em curso — como o presidente acha que trilhões de dólares do dinheiro do contribuinte devem ser gastos. Nele se é explicado o que o presidente planeja realizar e as leis que deseja ver promulgadas. E ele descreve sua visão de como está a nação, como deveria estar e como seus cidadãos deveriam agir.

A recente campanha presidencial destacou duas visões muito diferentes para o futuro dos Estados Unidos, pois metade da nação apoiava um lado e a outra metade defendia o oposto. Como resultado, uma nação muito dividida assistirá ao próximo discurso sobre o Estado da União, metade com alegria e metade com uma mistura de ansiedade e raiva, se é que vão assistir.

O Estado da União é forte?

Durante a maior parte dos últimos quarenta anos, tradicionalmente, o presidente começava o discurso do Estado da União com as seguintes palavras: “O Estado da União é forte”. Mas, evidentemente, o Estado da União não é forte, e qualquer pessoa com um mínimo senso de perspectiva histórica sabe disso.

Nas páginas de A Boa Nova, escrevemos muito sobre notícias e eventos atuais à luz da profecia bíblica. Vemos nossa missão como a de fazer com que as notícias façam sentido para nossos leitores. Podemos fazer isso por causa de nossa compreensão da identidade profética das principais nações de língua inglesa — Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. A incrível história profetizada dessas nações e o que acontecerá com elas no tempo do fim é explicada em nosso guia de estudo bíblico gratuito Os Estados Unidos e Inglaterra na Profecia Bíblica.

Visto que muito poucos entendem a identidade profética dessas nações, a maioria das pessoas está tateando no escuro quando se trata de compreender o rumo que essas nações estão tomando — e até onde já estão.

Entendendo a identidade dos Estados Unidos na profecia bíblica

Na revista A Boa Nova, nós entendemos profeticamente quem são os descendentes da antiga Israel. Sabemos que o moderno Estado de Israel no Oriente Médio é formado por pessoas que descendem, maiormente, de apenas duas das doze antigas tribos de Israel — Judá e Benjamim. Eles são chamados de “judeus” porque, em sua maioria, são da tribo de Judá. Mas as outras dez tribos de Israel foram levadas ao exílio pelos assírios cerca do ano 722 a.C. e desapareceram da história, tornando-se conhecidas como "as dez tribos perdidas".

Entretanto, um estudo atento da história e das profecias bíblicas mostra o que aconteceu com aquelas dez tribos perdidas. Depois de muitos séculos, seus descendentes migraram para o noroeste da Europa, e as tribos mais proeminentes dentre elas povoaram as Ilhas Britânicas e os Estados Unidos, cumprindo assim as promessas de imensas bênçãos materiais e de grandeza, que Deus havia falado a Abraão — promessas que não foram totalmente cumpridas na antiguidade. (Para saber mais, pesquise “Os Estados Unidos na Profecia” em nosso site, revistaboanova.org).

Também sabemos que grande parte da profecia bíblica é dual — ou seja, que se aplicava ao tempo em que foi dada, conhecido como cumprimento inicial ou antecipado, mas que, frequentemente, também tem um cumprimento posterior. (Para saber mais, baixe ou peça nosso guia de estudo bíblico gratuito Você Pode Entender a Profecia Bíblica).

E isso é notadamente verdade para muitas das profecias de Isaías, Jeremias e Ezequiel acerca da nação do reino de Israel (das dez tribos perdidas). Na verdade, quando Deus profetizou acerca de Israel (das dez tribos) por meio de Ezequiel, este profeta já estava em cativeiro junto com outros que tinham sido exilados de Judá em cerca de 586 a. C. — cerca de 136 anos depois de as tribos do norte de Israel terem sido levadas cativas. Ezequiel não estava profetizando sobre o que já havia acontecido a Israel; mas sobre o que aconteceria aos descendentes de Israel no tempo do fim, antes da vinda final do Messias.

Mensagem de Deus para os Estados Unidos hoje

Com isso em mente, considere que Deus é o Supremo Chefe de Estado (Daniel 4:17). Se Ele fosse se dirigir a essa nação hoje, o que diria?

Em vez de começar com a frase “O estado da União é forte”, Deus transmitiria uma mensagem bem diferente, talvez em termos como “O estado da União está em grande perigo”.

Por que digo isso? Porque Deus já fez um discurso de Estado da União ao Seu povo — um povo a quem Ele abençoou grandemente, a quem Ele deu a Sua Palavra e disse-lhes que vivessem por ela para desfrutar de Suas bênçãos ininterruptas e a quem Ele advertiu repetidamente para obedecê-Lo ou sofrer as consequências de seus pecados.

Filhos que se rebelaram contra seu Criador

Deus escolheu um profeta, Isaías, para entregar Sua mensagem à nação. E, a partir do primeiro capítulo do livro de Isaías, Deus entrega uma avaliação contundente sobre eles, algo que certamente se ajustaria aos Estados Unidos de hoje:

“Escutem o que o SENHOR diz: Os filhos que Eu criei com tanto amor e cuidado, os filhos que Eu ajudei a crescer e ficar fortes, se revoltaram contra Mim” (Isaías 1:2, Bíblia Viva, grifo nosso). Assim como a antiga Israel surgiu milagrosamente por meio do favor e da piedosa intervenção de Deus, a mesma coisa aconteceu com os Estados Unidos. A nação começou com algumas colônias pobres na costa do Atlântico e, por causa das promessas de Deus a Abraão, tornou-se a maior e mais poderosa nação que o mundo já viu.

Mas será que essa nação deu mesmo valor a tudo isso? Por muitos anos ela realmente valorizou isso. Durante a maior parte dos primeiros duzentos anos da história desse país, a oração, a leitura e o estudo da Bíblia fizeram parte de todos os níveis educacionais.

Em todos os doze anos de minha educação primária, começávamos cada dia de aulas com uma oração e com a leitura da Bíblia. Durante meus anos escolares, muitas vezes, os alunos recebiam uma pequena Bíblia de bolso. E embora a Suprema Corte proibisse a oração e a leitura da Bíblia nas escolas públicas na década de 1960, milhares de escolas ignoravam essas decisões.

Na época, esse país era muito diferente de hoje. Os norte-americanos realmente acreditavam que sua nação tinha sido ricamente abençoada por Deus. Mas essas atitudes mudaram dramaticamente e, infelizmente, não para o bem do país. Como a Grã-Bretanha e outros países antes dela, os Estados Unidos estão a caminho de se tornar uma sociedade secular pós-cristã, onde Deus não é mais bem-vindo. Refletindo assim essas palavras de Deus: “Os filhos que criei e cuidei se voltaram contra Mim”.

Então, falando por meio de Isaías, Deus usa um exemplo para ilustrar a rejeição desse país a Ele: “Até os animais — o boi e o jumento conhecem e amam o dono, que cuida deles. Mas o Meu povo, Israel, não Me conhece nem Me ama. Por mais que Eu faça, eles não se importam Comigo” (Isaías 1:3, Bíblia Viva).

O que Deus quis dizer é que até mesmo os animais apreciam o cuidado de seus donos, que lhes fornecem abrigo, comida e água, porém, hoje em dia, os norte-americanos se mostram menos espertos do que as vacas ou os jumentos! As evidências das bênçãos de Deus estão por toda parte, mas o povo estadunidense não quer enxergar essas evidências tão claras.

A situação espiritual dos Estados Unidos

Independentemente da opinião deles sobre Deus, a maioria dos estadunidenses gosta de pensar que são essencialmente boas pessoas. Mas, e o que Deus pensa? Ele nos diz no versículo 4: “Ah, como é pecadora esta nação, sobrecarregada pelo peso da culpa! São um povo perverso, filhos corruptos que rejeitaram o SENHOR. Desprezaram o Santo de Israel e deram as costas para ele” (Nova Versão Transformadora).

Essa é uma triste avaliação do estado de grande parte dos Estados Unidos atualmente. Na Bíblia, Deus nos mostra as respostas para os graves problemas desse país. Mas porque eles decidiram desprezar a Deus e Sua Palavra, acabaram se distanciando dessas soluções e seus problemas têm piorado cada vez mais. Portanto, não é de admirar que esse país esteja enfrentando tantos desafios! Na verdade, todos são pecadores, maus e corruptos, que desprezam a Deus e, por conta disso, estão privados de Sua ajuda. (Para saber mais, não deixe de ler o artigo “Você Realmente Entregou Sua Vida Para Deus?”).

E Deus continua no versículo 5: “Por que haveis de ainda ser feridos, visto que continuais em rebeldia? Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo” (ARA).

A primeira parte deste versículo me lembra, frequentemente, da definição de insanidade — fazer a mesma coisa repetidamente, mas esperando resultados diferentes! Os políticos continuam fazendo coisas que causam apenas problemas e depois seguem repetindo isso constantemente, pensando que, de alguma forma, dessa vez dará certo.

Veja, por exemplo, quantas pessoas agora apoiam a redistribuição socialista de riqueza, o que equivale a roubo massivo — tomando à força a renda de algumas pessoas e dando a outras. Mas os políticos sabem que as promessas de "coisas grátis" lhes trarão mais votos, então eles negligenciam os danos que essas doações do governo e essa redistribuição de riqueza causaram em lugares como a outrora próspera Venezuela, onde as pessoas procuram comida no lixo e matam animais de zoológico para comer e evitar morrer de fome.

Como diz Isaías, esse é um convite ao castigo. A punição vem porque nos rebelamos contra Deus e Sua Palavra. Desafiamos o bom senso e a lógica. Fazemos o que é claramente autodestrutivo e depois nos perguntamos por que não podemos resolver nossos problemas.

Quando Deus diz que “toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo", Ele está essencialmente dizendo: "O que você está pensando?" Essas atitudes não têm sentido. Deus também diz que nosso coração está adoentado — está corrompido por causa do pecado e da cegueira espiritual.

Doente dos pés à cabeça

O estado da nação é forte? Observe como Deus vê isso: “Vocês estão doentes da cabeça aos pés, cheios de feridas abertas, sujas, cheias de sangue e de pus, feridas que nunca foram tratadas!” (Isaías 1:6, Bíblia Viva).

Deus diz que não são apenas algumas coisas que estão erradas com a nação. Ele diz que os Estados Unidos estão doentes dos pés à cabeça — machucados, vergões e ferimentos infecionados e pútridos, mas que não têm nada para ajudar a curar essa nação. Os Estados Unidos são uma nação doente e moribunda e não têm ideia do motivo disso. Isso é tristíssimo e estarrecedor!

Tudo isso também é muito triste para Deus. Ele não gostaria ver isso acontecer com nenhuma nação. Conforme observado anteriormente, Ezequiel escreveu depois que toda a Israel já tinha sido levada ao cativeiro pelas mãos dos assírios. Então, o que ele escreveu não poderia se aplicar àquela época, mas se aplicaria a uma época bem diferente — a nossa.

Observe o que Deus diz em Ezequiel 33:11: “Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer?"

Em essência, aqui Deus está implorando: “Isso não tem que ser assim! Vocês não tem que sofrer e morrer desse jeito! Abandonem seus caminhos perversos para que possam viver!”

Consequências da desobediência a Deus

Quais são, especificamente, as consequências para um país que dá as costas a Deus? O capítulo vinte e oito do livro Deuteronômio é fascinante, pois nele Deus lista todas as grandes bênçãos que sobreviriam a uma nação que O obedecesse — maravilhosas bênçãos de paz e de abundância, as quais os Estados Unidos desfrutaram por aproximadamente duzentos anos.

Mas então, Deus começa a explicar o que aconteceria quando as nações O rejeitassem. Ele explica as consequências: “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, Teu Deus, para não cuidares em fazer todos os Seus mandamentos e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e a criação das tuas vacas, e os rebanhos das tuas ovelhas” (Deuteronômio 28:15-18).

Será que as palavras dessa maldição descrevem os Estados Unidos de hoje? Por décadas, os Estados Unidos foram exportadores líquidos de alimentos. Mas isso mudou em 2005. Agora é um importador líquido de alimentos, o que significa que os Estados Unidos consomem mais alimentos do que produzem e exportam. A nação não produz mais alimentos suficientes para se alimentar. Deveria ser capaz — fez isso muito bem mais de dois séculos — mas não consegue mais (um fator importante para isso é a decisão do governo em direcionar o uso de terras agrícolas para produzir biocombustíveis em vez de alimentos). Os "campos" da nação — sua produtividade agrícola — estão sendo amaldiçoados.

E nos versículos 19-20, Deus avisa sobre outras maldições sobre a nação: “Maldito serás ao entrares e maldito serás ao saíres. O SENHOR mandará sobre ti a maldição, a turbação e a perdição em tudo que puseres a tua mão para fazer, até que sejas destruído e até que repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, com que Me deixaste”.

Será que estamos vendo alguma maldição, confusão e frustração atualmente nos Estados Unidos? Nos últimos meses, vimos cidades incendiadas e destruídas, níveis sem precedentes de ataques à polícia e frases de efeito como as que, recentemente, alguns manifestantes gritavam nas ruas de minha cidade: "Fim das fronteiras, fim dos muros, fim dos Estados Unidos!"

Os Estados Unidos estão sendo amaldiçoados com um espírito de confusão, caos e anarquia destrutiva.

Nada disso faz sentido em um mundo racional. E quando você vê coisas que não fazem sentido em um nível físico, pode ter certeza de que algo está acontecendo a nível espiritual. E estamos vendo isso agora mesmo!

Cumprimento das maldições sobre doenças

No versículo 21, Deus pronuncia maldições sobre a saúde das pessoas, que Ele “fará pegar a pestilência . . .”

O site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos lista essas estatísticas chocantes sobre o estado de saúde dos norte-americanos:

• Seis em cada dez adultos estadunidenses têm uma doença crônica.

• Quatro em cada dez adultos nos Estados Unidos têm duas ou mais doenças crônicas.

• Os custos anuais da saúde nos Estados Unidos totalizam 3,5 trilhões de dólares — aproximadamente dez mil dólares por pessoa ao ano!

• Muitas dessas pragas são autoinfligidas devido ao tabagismo, à má nutrição, à falta de exercícios e ao abuso de álcool.

Evidentemente, essas maldições sobre a saúde da nação não são algo normal!

Secas e maldições climáticas

A seguir, nos versículos 22-24, Deus declara maldições relacionadas ao clima: “O SENHOR te ferirá com . . . a quentura, e com o ardor, e com a secura, e com destruição das sementeiras, e com ferrugem . . . E os teus céus que estão sobre a cabeça serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti será de ferro. O SENHOR, por chuva da tua terra, te dará pó e poeira; dos céus descerá sobre ti, até que pereças”.

Obviamente, isso significa uma situação de seca grave. Por mais que tentemos, não podemos controlar o clima. Mas Deus pode e controla; e quando Sua paciência chegar ao fim e Ele retirar as bênçãos de tempo bom e uma temporada de chuva bem definida, esse será o resultado.

Aqueles incêndios florestais devastadores e sem precedentes no último verão e outono na Califórnia, Oregon, Washington e Colorado e aquela tempestade em agosto passado que consumiu 7,5 bilhões de dólares das safras do centro-oeste do país pode ser uma amostra do que está por vir.

Reveses militares e desastres

No versículo 25, Deus pronuncia outro tipo de maldição: “O SENHOR te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra”.

Reflita nesses fatos preocupantes. A última guerra que os Estados Unidos realmente venceram foi a Segunda Guerra Mundial, e isso foi há setenta e cinco anos. Desde então, ao longo desses setenta e cinco anos, o país teve que manter soldados em bases próprias em todo o mundo para manter a paz.

Em seguida veio a Guerra da Coreia, um conflito que os Estados Unidos não venceram, mas que foi resolvida por um armistício, forçando a nação a manter dezenas de milhares de soldados ali por mais de sessenta e cinco anos para defender a paz.

Então veio a Guerra do Vietnã, um conflito caríssimo em que as tropas dos Estados Unidos foram obrigadas a desistir de apoiar os ameaçados sul-vietnamitas e voltaram para casa, e após isso o Vietnã e o Camboja se tornaram campos de extermínio comunistas em que um milhão e meio milhão de pessoas foram assassinadas.

A seguir veio a primeira guerra do Iraque, quando este país invadiu o Kuwait, mas Saddam Hussein foi deixado no poder, o que levou à segunda guerra do Iraque, que fez com que as tropas dos Estados Unidos lutassem ali por quase uma década. Até hoje há milhares de soldados naquela região ainda enfrentando ataques constantes.

Os Estados Unidos estão no Afeganistão há quase vinte anos e ainda não tiveram uma vitória definitiva, e já estão se preparando para trazer suas tropas de volta para casa — após sofrerem sete mil baixas mais e terem cinquenta mil soldados feridos ali e no Iraque. E a política de reconstrução desta nação do Oriente Médio foi um terrível fracasso.

Todas essas guerras, que não trouxeram nenhuma vitória conclusiva nos últimos setenta e cinco anos, custaram trilhões de dólares e mais de cem mil vidas estadunidenses.

Deus profetizou em Levítico 26:19: “Quebrantarei a soberba da vossa força” — isso também por causa de nossos pecados. Os Estados Unidos tiveram o exército mais poderoso do mundo nos últimos setenta e cinco anos, contudo potências muito menores minaram paulatinamente seu ímpeto e força em guerras desgastantes até essa nação desistir e levar seu exército de volta para casa.

Uma praga de doenças mentais

Em Deuteronômio 28:28, Deus predisse outro tipo de maldição que já está atingindo os Estados Unidos hoje: “O SENHOR os castigará com loucura, cegueira e pânico” (Nova Versão Transformadora).

Observe algumas estatísticas sobre o estado mental do povo estadunidense do site Mental Health First Aid (fevereiro de 2019):

• Nos Estados Unidos, quase metade dos adultos (46,4%) terá uma doença mental no decorrer da vida.

• A cada ano, cinco por cento das pessoas maiores de dezoito anos passam a sofrer de alguma doença mental.

• Dentre as pessoas adultas nos Estados Unidos que passaram por algum distúrbio mental no período de um ano, 14,4% tiveram um transtorno, 5,8% tiveram dois transtornos e 6% tiveram três ou mais transtornos.

• Metade de todos esses transtornos mentais começa na idade de quatorze anos e três quartos deles aos vinte e quatro anos de idade.

• Nos Estados Unidos, apenas 41% das pessoas que tiveram um distúrbio mental no ano anterior receberam atendimento profissional de saúde ou outra assistência.

Novamente, o fato de uma nação ser amaldiçoada com essa magnitude de problemas mentais está muito longe de ser normal! Sem dúvida, essa é uma situação excepcional. E esses números não levam em consideração o pensamento doentio de milhões de pessoas que abraçam e defendem causas (como a legalização das drogas) que, em última análise, as destroem e arruínam a nação.

Maldições financeiras e dívidas

Nos versículos 43-44, Deus descreve outra maldição que atualmente aflige os Estados Unidos: “Os estrangeiros que vivem no meio de vocês progredirão cada vez mais, e cada vez mais vocês regredirão. Eles lhes emprestarão dinheiro, mas vocês não emprestarão a eles. Eles serão a cabeça, e vocês serão a cauda” (NVI).

Durante a administração de Obama, os Estados Unidos tiveram um aumento da dívida pública em oito anos mais que em toda a história do país desde 1776 — mais de duzentos anos. Durante a administração Trump, a nação se endividou ainda mais, em grande parte por causa das políticas de combate à pandemia de Covid-19. Atualmente, a dívida pública do país é superior a vinte e sete trilhões de dólares — cada habitante dos Estados Unidos teria que pagar oitenta mil dólares para quitar essa dívida.

Por muitos anos, os Estados Unidos foi o país que mais emprestou dinheiro a outros países. Agora as coisas mudaram. Há anos, os Estados Unidos continua sendo o maior país devedor do mundo. A última vez que os Estados Unidos tiveram superávit comercial foi em 1975 — quase meio século atrás! Desde então, os Estados Unidos importam mais bens e serviços do que exportam. Mais cedo ou mais tarde, essa dívida enorme será cobrada e as contas deverão ser pagas. E o resultado disso será um inevitável colapso financeiro.

Um tempo de acerto de contas

Deuteronômio 28, o capítulo das bênçãos e maldições, tem muito mais a dizer sobre isso. É como ler as manchetes de hoje, como nos exemplos acima. Mas muito disso é uma leitura assustadora e horripilante — e é para ser assim mesmo. Isso foi escrito para chamar nossa atenção e para nos tirar de nosso estupor espiritual e nos despertar.

Por que os Estados Unidos estão sendo alvos dessas maldições? Os descendentes de Israel — principalmente os Estados Unidos e outras grandes nações de língua inglesa de hoje — foram abençoados como nenhuma outra nação em toda a história. Em diversas ocasiões, e de forma milagrosa, eles receberam muitíssimas bênçãos. Eles tiveram um amplo e incomparável acesso à Palavra de Deus, a Bíblia, e até mesmo espalharam essa Palavra por todo o mundo.

Eles foram orientados a serem nações "santas" e um exemplo do caminho de vida de Deus para o resto do mundo. Mas, na verdade, como podemos ver hoje em dia, esses países têm se envolvido cada vez mais em corrupção e rebelião contra Deus do que as outras nações.

Nos últimos anos, os Estados Unidos, como um todo, têm feito más escolhas. O país baniu a Bíblia das escolas e da vida pública, como se quisesse dizer a Deus que não deseja ouvi-Lo. E também proibiu a oração nas escolas e na vida pública, como se quisesse dizer a Deus que não tem necessidade de falar com Ele.

A legalização do aborto disse a Deus que os Estados Unidos veem a vida humana como algo descartável. E depois se perguntam por que há tanto assassinato e caos, violência de gangues e adolescentes assassinando seus colegas de escola com armas de fogo.

Essa nação descartou a instrução de Deus a respeito de que o casamento deveria ser entre um homem e uma mulher, legalizando o que Deus chama de abominação. E isso desafia a ciência e a verdade bíblica de que Deus nos criou homem ou mulher ao declarar o contrário, dizendo que alguns homens são na verdade mulheres e vice-versa.

E durante a maior parte do ano passado, os governos fecharam igrejas e disseram às pessoas que elas não podiam se reunir para adorar a Deus, mas nada fizeram quando milhares de pessoas causavam tumultos, protestavam, saqueavam e queimavam empresas enquanto aplaudiam criminosos — às vezes encorajados por líderes políticos que os elogiavam e até marchavam ao lado deles.

A verdade é que Deus não precisa de amaldiçoar esse país. Os estadunidenses é que se estão amaldiçoando a si próprios por causa de suas escolhas e pecados. E estamos vendo isso acontecer diante de nossos olhos. Hoje estamos testemunhando uma grande nação morrer por suicídio.

Esperança para aqueles que escolheram seguir a Deus

Começamos com o discurso de Deus do Estado da União no primeiro capítulo de Isaías. Portanto, seria apropriado terminarmos nesse mesmo capítulo. Avançando para os versículos 16-18, vemos o apelo de Deus ao Seu povo:

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos e cessai de fazer mal. Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde, então, e argui-Me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”.

E, como nos diz Malaquias 3:6, Deus não muda. Ele não quer ver pessoas sofrendo e morrendo por continuarem em seus caminhos pecaminosos e rejeitando a Ele. Deus não quer que nossas mentes e valores sejam poluídos com as ideias corruptas deste mundo e com o que é “politicamente correto ou normal" nesta sociedade. Ele exorta cada um de nós a escolher a vida em vez dos caminhos que levam à morte e à destruição.

Espero que Deus possa lhe dar olhos para ver e ouvidos para ouvir, e que você desperte para a realidade do que está acontecendo, para que não seja pego dormindo e inconsciente. Faça uma escolha sábia e correta — escolha a vida!

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.

 

Da Punição ao Destino

Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Course Content

"Como será terrível aquele dia! Sem comparação! Será tempo de angústia para Jacó; mas ele será salvo" (Jeremias 30:7, NVI).

Embora os Estados Unidos e a Grã-Bretanha não apareçam nas profecias bíblicas do fim dos tempos com seus nomes atuais, Deus não ignorou estas nações. Ele as identifica na profecia de acordo com a sua ascendência. A maioria das pessoas simplesmente não sabe onde procurá-las.

Durante a longa história das dez tribos perdidas de Israel, Deus sempre soube quem elas são e onde estão. Como havia prometido a seus antepassados​​, Deus deu aos descendentes modernos de José — principalmente a Grã-Bretanha e os Estados Unidos — a primogenitura e muitas preciosas bênçãos da Terra. Essas nações têm recebido uma oportunidade singular para guiar todo o mundo. Mas o que a Bíblia diz sobre o seu futuro? A resposta é preocupante.

Muitas profecias bíblicas retratam o arrependimento de Israel quando Cristo voltar. Seus descendentes se voltarão para Deus e começarão a obedecer a Suas leis — mas somente depois de passarem por crises piores, em muitos aspectos, do que as catástrofes que se abateram sobre os antigos reinos de Israel e Judá.

Os descendentes de Israel que se arrependerem e voltarem para Deus — descritos nas profecias apenas como "resíduos, resto ou restante" de sua população anterior (Isaías 11:11, 16; Jeremias 23:3; Ezequiel 6:8) — vão sofrer enormemente no tempo que a profecia bíblica chama de "a grande tribulação" (Mateus 24:21).

E somente quando se humilharem, a ponto de se arrepender de seus pecados, eles serão capazes de cumprir o seu destino ordenado por Deus de servir como bênção para as nações. Esse futuro maravilhoso, no entanto, será precedido pelo mais severo dos sofrimentos e tribulações. Como Moisés libertou os antigos israelitas da escravidão do Egito, Jesus Cristo está vindo para libertar a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e outras nações descendentes dos israelitas de uma subjugação, no tempo do fim, de um sistema político-religioso moderno chamado de "a grande Babilônia" (Apocalipse 17), centrado na Europa.

Esta libertação dos últimos dias implica o cumprimento de algumas das mais impressionantes profecias da Bíblia: "Portanto, eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que nunca mais se dirá: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais" (Jeremias 16:14-15).

Mas por que essas calamidades vão atingir os Estados Unidos e a Grã-Bretanha?

As expectativas de Deus quanto a Israel

No cumprimento de Suas promessas a Abraão, Isaque e Jacó, Deus estabeleceu Israel como uma nação com o propósito de trazer bênçãos a outras nações (Deuteronômio 9:5, Gênesis 12:3). Desde o princípio, Deus esperava que os israelitas fossem um exemplo para as outras nações ao redor deles e as bênçãos divinas seriam derramadas sobre todos os que O adorassem e obedecessem (Deuteronômio 4:6; 14:2).

Se os israelitas cumprissem sua parte no acordo da aliança com Deus, Ele disse que faria de Israel a principal nação do mundo (Deuteronômio 26:19; 28:1, 12-13). Mas, se os israelitas desobedecessem sofreriam as consequências (Deuteronômio 28:15-68). Deus disse-lhes que outras nações iriam levá-los em cativeiro (versículos 25, 32-33, 36). Até mesmo seu castigo deveria ser uma lição para outros países: "E serás por pasmo, por ditado e por fábula entre todos os povos a que o SENHOR te levará" (versículo 37).

Os israelitas foram destinados a ser um exemplo para as outras nações através das bênçãos da obediência e pelos castigos da desobediência às instruções de Deus. Independentemente das escolhas que fizeram, tanto antigamente como hoje, este continua sendo o papel que Deus lhes deu. E Ele os considera responsáveis ​​pela forma como correspondem a esse papel.

Cerca de 3.500 anos atrás, Deus disse a Israel: "Guardai-vos não vos esqueçais da aliança do SENHOR, vosso Deus, feita convosco, e vos façais alguma imagem esculpida, semelhança de alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus, vos proibiu. Porque o SENHOR, teu Deus, é fogo que consome, é Deus zeloso.

"Quando, pois, gerardes filhos e filhos de filhos, e vos envelhecerdes na terra, e vos corromperdes, e fizerdes alguma imagem esculpida, semelhança de alguma coisa, e fizerdes mal aos olhos do SENHOR, teu Deus, para O provocar à ira, hoje, tomo por testemunhas contra vós outros o céu e a terra... O SENHOR vos espalhará entre os povos, e restareis poucos em número entre as gentes aonde o SENHOR vos conduzirá" (Deuteronômio 4:23-27, ARA).

Os descendentes de Israel falham em suas responsabilidades

Por causa da restauração das promessas de primogenitura de José aos seus descendentes, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, o povo dessas nações tem desfrutado de prosperidade sem precedentes. Mais uma vez, tal como seus antepassados​​, eles tiveram a oportunidade de ser um povo "santo", um exemplo de retidão para outras nações.

A Grã-Bretanha teve a oportunidade de espalhar os princípios de ser uma civilização temente e ética para grande parte do mundo. No auge de seu império, os britânicos levaram a Bíblia aos lugares mais distantes da Terra. No entanto, hoje a religião é rotineiramente ridicularizada nos noticiários nacionais britânicos e na mídia de entretenimento, e o cristianismo está naufragando. Muitas igrejas foram fechadas e desativadas porque as pessoas deixaram de participar. A grande maioria do povo britânico mostra pouco ou nenhum interesse pelos ensinamentos da Bíblia.

Da mesma forma, os Estados Unidos foram fundados por líderes que, em sua maioria, tinham grande respeito pela Bíblia. Embora oficialmente não favoreciam nenhuma religião, o país logo se tornou reconhecido como a principal nação cristã do mundo. Mas nos últimos tempos, grande parte da nação também tem ignorado os ensinamentos da Bíblia. Paradoxalmente, o Estados Unidos é um dos países mais prósperos do mundo e também um dos mais imorais. Ele tem um dos piores índices de criminalidade e violência entre todas as nações.

Como na antiga Israel (Jeremias 5:7-9), a imoralidade anda desenfreada nos Estados Unidos e nas nações que uma vez formaram o Império Britânico. O número de lares desfeitos e de famílias sem pai segue aumentando, apesar de o país continuar prosperando. A ilegitimidade paterna, os milhões de abortos de bebês inocentes e as epidemias de doenças sexualmente transmissíveis são características de uma desprezível moralidade da autossatisfação.

Milhões procuram escapar através do álcool e das drogas ilícitas. O entretenimento cruel e violento domina a mídia. A obscenidade é vista como cultura. Milhões de pessoas vivem com medo de serem vítimas de crime ou violência a qualquer momento. Muitas cidades são um poço de criminalidade, de violência de gangues, de pobreza, de analfabetismo e de filhos ilegítimos. A ganância e o materialismo tornou-se a religião de países que há algum tempo se orgulhavam de serem nações "cristãs". Como resultado destes e de outros pecados, agora muitas pessoas veem os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, outrora respeitados em grande parte do mundo, com desprezo e desconfiança.

Entre os pecados mais graves da antiga casa de Israel estão a idolatria e a desobediência do mandamento do Sábado, que levou a Israel a abandonar o costume de ouvir e aprender mais sobre a Palavra de Deus.

Observe o que Deus disse, através do profeta Ezequiel, depois de Israel cair em cativeiro: "E também lhes dei os Meus Sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que Eu sou o SENHOR que os santifica. Mas a casa de Israel se rebelou contra Mim no deserto, não andando nos Meus estatutos e rejeitando os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os Meus Sábados... Porque rejeitaram os Meus juízos, e não andaram nos Meus estatutos, e profanaram os Meus Sábados; porque o seu coração andava após os seus ídolos" (Ezequiel 20:12-13, 16).

Como resultado disso, eles começaram a acreditar que uma crença ou prática religiosa não era melhor do que outra — que podem mudar as regras da vida como bem entendessem. Devido a essas crenças e a seus pecados, Deus permitiu que fossem levados para o cativeiro.

A mesma coisa acontece hoje. Embora muitas pessoas vejam os feriados religiosos como feriados que não têm nada a ver com o culto ao verdadeiro Deus, a verdade é que eles vêm da idolatria da antiguidade. De muitas formas, os pecados do povo de hoje são idênticos aos da antiga Israel. (Para entender melhor as verdadeiras origens dessas festas populares de hoje em dia, não deixe de pedir a sua cópia gratuita do livro Feriados Religiosos ou Dias Santos: Importa os Dias que Guardamos?)

As palavras do profeta Oséias é uma descrição assustadoramente precisa dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha: "Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra se lamentará...

"'O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento... Como eles se multiplicaram, assim contra mim pecaram... Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade... e visitarei sobre ele os seus caminhos e lhe darei a recompensa das suas obras" (Oséias 4:1-3, 6-9). Assim como Deus puniu a antiga Israel por seus pecados, Ele pretende punir seus descendentes modernos por sua constante desobediência.

Deus ainda é o mesmo de sempre

Deus não muda (Malaquias 3:6). Ele responde de forma coerente e imparcial ao comportamento humano. Ele bendiz a obediência e pune a desobediência. Os descendentes modernos de Israel não devem ignorar Suas incessantes advertências.

No início da história de Israel como nação, Deus inspirou a Moisés a escrever: "Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes" (Deuteronômio 11:26-28).

Da mesma forma Ele explicou Seu propósito e plano para Israel como nação: "E o SENHOR, hoje, te fez dizer que lhe serás por povo seu próprio... Para assim te exaltar sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para glória, e para que sejas um povo santo ao SENHOR, teu Deus, como tem dito" (Deuteronômio 26:18-19). Estas são exatamente as bênçãos e a oportunidade que Ele deu à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos, os descendentes modernos de José.

Então, o que o futuro reserva para estas nações? Qual o castigo que terão de sofrer por terem escolhido o caminho do pecado e por terem virado as costas para a oportunidade dada por Deus?

O tempo de angústia para Jacó

Em sua época, o século VI a.C., o profeta Jeremias falou à casa de Judá, quando Judá enfrentou o castigo de Deus nas mãos do Império Babilônico. Mas Jeremias também profetizou para a casa de Israel — que Deus havia punido e enviado para o cativeiro, há mais de um século antes de ele nascer. Jeremias escreveu sobre um tempo de angústia nacional, que ainda está no futuro, para os descendentes modernos das dez tribos perdidas de Israel.

Veja a situação deles quando Cristo voltar: "Porque eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei tornar do cativeiro o meu povo de Israel e de Judá... e torná-los-ei a trazer à terra que dei a seus pais, e a possuirão" (Jeremias 30:3).

Então Jeremias descreve por que Deus terá que intervir e salvar os atuais israelitas. "Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos [e nunca mais estrangeiros farão escravo este povo, (ARA)]" (versículos 7-8). Observe que o "jugo" e as "ataduras" que escravizam os descendentes de Jacó são colocadas sobre eles por "estranhos [estrangeiros]" — nações inimigas.

Ele será libertado deste domínio estrangeiro e da escravidão quando Cristo vier pela segunda vez. Este será o tempo em que o rei Davi e os doze apóstolos de Cristo — juntamente com todo o resto dos santos de Deus — serão ressuscitados para começar a governar com Cristo sobre uma Israel restaurada no Reino de Deus (Ezequiel 37:24; Mateus 19:28).

Jeremias, ainda falando do tempo do fim, continua: "Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente" (Jeremias 30:9-11).

A maioria das profecias da Bíblia se refere a este tempo de angústia no contexto de como Deus planeja livrar os israelitas depois de serem punidos novamente. Quando Cristo voltar para começar a "restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio" (Atos 3:21), os atuais descendentes de Jacó estarão novamente em cativeiro. Isto significa que o "tempo de angústia de Jacó" nos últimos dias, como previu Jeremias, será realmente muito grave.

Problemas sem precedentes — e a libertação

Daniel diz: "E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo..." (Daniel 12:1).

Por que Deus permite este tempo de angústia? Através do profeta Sofonias, Deus fala de Sua ira contra a dureza do coração das nações nos últimos dias. Ele diz: "porque o meu juízo é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo" (Sofonias 3:8). Ele não poupará nenhuma nação e nenhum povo.

Embora todas as nações vão sofrer a Sua ira, Deus explica claramente por que punirá os israelitas naquele tempo. Durante esse tempo de catástrofe nacional, morrerão todos aqueles que se recusarem a ouvir a advertência de Deus e a se arrependerem. Somente quem ouvir e aceitar a advertência de Deus antes e durante este tempo de vingança global vai receber misericórdia.

Note as palavras de Sofonias: "Naquele dia... tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo. Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do SENHOR.

"O remanescente de Israel não cometerá iniquidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; porque serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante. Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém. O SENHOR afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o SENHOR, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum" (Sofonias 3:11-15).

Os descendentes modernos de Israel terão de suportar este terrível período de castigo e cativeiro por não se arrependerem de seus pecados e levarem a sério o papel que Deus lhes deu. Até mesmo o povo judeu em Jerusalém e o moderno Estado de Israel não vão escapar desse cativeiro e do castigo, que deve acontecer pouco antes da volta de Cristo:

"Eis que vem o dia do SENHOR... Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém... e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade... E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha" (Zacarias 14:1-3). Os próximos versículos descrevem o retorno de Cristo, confirmando que este cativeiro ocorrerá no tempo do fim.

Advertências de Ezequiel para nós

Tal como Jeremias, o sacerdote Ezequiel também profetizou muito tempo depois do antigo reino de Israel ter sido esmagado e seu povo levado para o cativeiro assírio. O exército conquistador do rei Nabucodonosor da Babilônia tinha retirado à força da terra de Judá esse jovem exilado judeu, Ezequiel, e milhares de seus compatriotas, cerca de 130 anos após a destruição do reino do norte de Israel.

A missão e a mensagem de Ezequiel não poderiam ter sido para o antigo reino de Israel. Esse reino tinha desaparecido há muito tempo. Deus já havia banido este povo para uma terra estrangeira nos confins do Império Assírio a centenas de quilômetros do lugar onde Ezequiel estava exilado, na Babilônia. Se Deus estivesse usando Ezequiel para avisar o antigo reino de Israel, Ele estaria mais de um século atrasado!

Sem dúvida nenhuma, Ezequiel dirigiu parte de sua mensagem para a nação de Judá, que na época estava indo para o cativeiro. Mas outra parte de sua mensagem foi inequivocamente dirigida a “toda a casa de Israel" — todas as doze tribos — e diz respeito ​​ao tempo do fim (Ezequiel 39:25, 45:6).

Qual foi a mensagem que Deus enviou para "toda a casa de Israel", através do profeta Ezequiel? "Filho do homem, assim diz o Soberano, o Senhor, à nação de Israel: Chegou o fim! O fim chegou aos quatro cantos da terra de Israel. O fim está agora sobre você, e sobre você eu vou desencadear a minha ira. Eu a julgarei de acordo com a sua conduta e lhe retribuirei todas as suas práticas repugnantes. Não olharei com piedade para você nem a pouparei; com certeza eu lhe retribuirei sua conduta e suas práticas em seu meio. Então você saberá que eu sou o SENHOR...

"Quando chegar o pavor, eles buscarão paz, mas não a encontrarão... Lidarei com eles de acordo com a sua conduta, e pelos seus próprios padrões eu os julgarei. Então saberão que eu sou o SENHOR" (Ezequiel 7:2-4, 25, 27, NVI).

O livro de Ezequiel contém muitas advertências semelhantes, que se aplicam aos atuais descendentes de todos os israelitas, tanto da casa de Israel quanto da casa de Judá. Deus condena a imoralidade, a corrupção, a ganância, a violência desenfreadas e a opressão dos indefesos pelos descendentes modernos das doze tribos de Israel. Ele detesta o fato de que eles se contaminaram com falsos deuses, desprezaram Suas coisas santas e profanaram os Seus Sábados (Ezequiel 22:7-13).

Por causa dessa degeneração moral Deus também diz: "E espalhar-te-ei entre as nações, e espalhar-te-ei pelas terras, e porei termo à tua imundícia. E tu serás profanada em ti mesma, aos olhos das nações, e saberás que eu sou o SENHOR" (Ezequiel 22:15-16).

Deus promete que vai punir ou poupar cada ser humano de acordo com a sua atitude e conduta. Ele explica: "Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniquidade, morrerá nela. E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade e fazendo juízo e justiça, ele viverá por isto mesmo... julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos" (Ezequiel 33:18-20).

A queda e o cativeiro da nação

Essa punição devastadora vai envolver, conforme vimos nessas profecias, a queda da nação e o cativeiro dos atuais israelitas. Agora vamos examinar outras crises que os Estados Unidos e outros povos anglo-descendentes terão de enfrentar nessa época.

Atente para as maldições nacionais que Deus incluiu em Sua aliança com a antiga Israel: "Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus... então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão: Maldito serás..." (Deuteronômio 28:15-16).

Estas maldições intemporais pela desobediência incluem doenças incapacitantes e epidemias (versículos 21-22, 27, 35, 59-62), doenças mentais (versículo 28); padrões climáticos adversos que trazem secas devastadoras (versículos 23-24) e infestações de insetos que destroem as lavouras (versículos 38-40, 42) e trazem a fome (versículos 53-57), e, por fim, a invasão e o cativeiro (versículos 32-33, 36, 41, 47-52, 64-68).

Levítico 26:14-39 descreve consequências semelhantes, ao mesmo tempo, destaca que Deus vai "quebrantar a soberba da vossa força" de tal forma que "fugireis, sem ninguém vos perseguir" (versículos 17 e 19).

Parece que já estamos assistindo ao cumprimento desta profecia em nosso tempo. Talvez ainda mais notável do que a gloriosa ascensão do Império Britânico foi sua rápida queda. A Grã-Bretanha, o império no qual o sol nunca se punha, tem perdido uma colônia após outra. A maioria das nações que, uma vez formavam o Império Britânico, agora são independentes, e não estão mais sujeitas ao domínio britânico.

Os Estados Unidos, que emergiram da Segunda Guerra Mundial como a potência militar mais proeminente do mundo, logo se encontraram em um impasse sangrento na Coréia e numa derrota humilhante no Vietnã. Até mesmo nas recentes guerras, como as do Iraque, Kuwait, Bósnia e Sérvia, em que os Estados Unidos alcançaram os seus objetivos militares preliminares, as forças norte-americanas permaneceram envolvidas nas dispendiosas obrigações de manter a paz e não têm conseguido fugir disso facilmente. Desde o impasse na Guerra da Coréia, apenas em conflitos claramente unilaterais, como em Granada e no Panamá, é que os Estados Unidos emergiram como o vencedor declarado.

Apesar de os Estados Unidos continuarem sendo a mais poderosa potência militar do mundo, essa vantagem tem sido muito prejudicada pela falta de vontade política e falta de compromisso para vencer decisivamente suas guerras.

Em outro sinal de declínio, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos perderam muitas das passagens marítimas estratégicas que ganharam e mantiveram a todo custo.

Nos últimos anos, eles abriram mão desses importantíssimos bens estratégicos, como o Canal do Panamá e Hong Kong. Sem dúvida, essa tendência vai continuar.

"Um tempo de grande aflição"

Outras profecias indicam que as turbulências profetizadas a envolver os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia, a África do Sul e as democracias do noroeste da Europa serão apenas um prelúdio de um momento de agitação e caos, como nada que foi visto préviamente no mundo.

Aos descrever o tempo terrível antes de Seu retorno, Jesus disse: "Porque naqueles dias haverá um sofrimento tão grande como nunca houve desde que Deus criou o mundo; e nunca mais acontecerá uma coisa igual. Porém Deus diminuiu esse tempo de sofrimento. Se não fosse assim, ninguém seria salvo. Mas, por causa do povo que Deus escolheu para salvar, esse tempo será diminuído" (Mateus 24:21-22, BLH).

Somente nas últimas décadas a humanidade enfrentou a perspectiva aterrorizante de extermínio mundial. Temos suficientes armas nucleares armazenadas para matar todo homem, mulher e criança diversas vezes. Algumas nações — inclusive países terroristas — têm os meios para devastar países inteiros com armas químicas ou biológicas. Muitas profecias bíblicas servem como advertências assustadoras do tipo de carnificina que essas armas podem causar.

Quão devastador será será este periodo? O livro de Apocalipse descreve uma combinação de catástrofes sobrenaturais e artificiais que vão assolar a Terra no tempo do fim. Em apenas um grande desastre um terço de toda a população da Terra — bilhões de pessoas — morrerá (Apocalipse 9:15, 18). As condições serão tão sombrias que "os homens buscarão a morte e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles" (versículo 6).

Deus não gosta de punir as pessoas. Através de Ezequiel Ele diz: "Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?" (Ezequiel 33:11, ARA).

Infelizmente, esta é a única maneira que levará muitas pessoas ao arrependimento.

Israel recupera sua grandeza após o retorno de Jesus Cristo

Apesar dessas grandes calamidades, a profecia nos diz que, após o retorno de Jesus Cristo à Terra para estabelecer o Reino de Deus, os sobreviventes das tribos de Israel terão uma reputação ainda maior do que tiveram antes. Deus promete uma reunificação sem precedentes de Israel.

"Porque há de acontecer, naquele dia, que o SENHOR tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem... E levantará um pendão entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra" (Isaías 11:11-12).

Aqueles que voltarem vão ser um povo transformado e humilhado. Ao falar do tempo que Israel iria para o cativeiro, Deus disse: "Lá, servireis a deuses que são obra de mãos de homens, madeira e pedra, que não veem, nem ouvem, nem comem, nem cheiram. De lá, buscarás ao SENHOR, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.

"Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te sobrevierem nos últimos dias, e te voltares para o SENHOR, teu Deus, e lhe atenderes a voz, então, o SENHOR, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais" (Deuteronômio 4:28-31, ARA).

Observe que a definição do tempo para esta passagem é "nos últimos dias" (versículo 30). Deus sabe que quando as pessoas voltam a obedecê-Lo normalmente têm de aprender a lição da maneira mais difícil. No entanto, Ele está sempre disposto a abençoar aqueles que se convertem dos seus maus caminhos.

Através do profeta Ezequiel, Deus diz o seguinte sobre esse tempo: "Quando a casa de Israel habitava na sua terra, então, a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações... E os espalhei entre as nações, e foram espalhados pelas terras; conforme os seus caminhos e conforme os seus feitos, eu os julguei.

"E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus" (Ezequiel 36:17-28).

Deus nunca cumpriu essa profecia com a antiga Israel ou Judá, pois Ele disponibilizou o Seu Espírito apenas a um grupo seleto antes de iniciar a Igreja do Novo Testamento, em 31 d.C., conforme registrado no segundo capítulo de Atos. Estes eventos ainda vão acontecer. Deus promete que, quando essas pessoas se humilharem e se arrependerem, vai dar-lhes o Seu Espírito. Então, elas já não serão mais rebeldes e desobedientes a seu Criador. Portanto, guiadas pelo Espírito, elas vão seguir voluntariamente a Deus, obedecendo as Suas leis.

A reunificação de Israel sob o governo de Cristo

Conforme as profecias do fim dos tempos sobre Israel vão acontecer, esse povo entenderá Deus e o que Ele deseja deles de uma maneira que eles nunca antes tenham entendido. Os descendentes das dez tribos perdidas do reino do norte vão descobrir que não são gentios, como muitos acreditam erroneamente. Como povo humilde, eles vão se converter dos seus maus caminhos e vão buscar o verdadeiro conhecimento de Deus. A casa de Israel e a casa de Judá se unirão novamente como uma só nação sob o governo de Cristo.

As profecias de Ezequiel apontam para uma reunião dramática daquela "Israel perdida" com seus irmãos de Judá. "Quanto a ti, filho do homem, toma um pedaço de pau para si mesmo, e escreve nele: 'Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros'. Então toma outro pau, e escreve nele: 'Por José, vara de Efraim e para toda a casa de Israel, seus companheiros'. Então junte-se a eles um para o outro para si mesmo em uma só vara, e elas se tornarão uma só na sua mão ...

"Dize-lhes, pois: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei para a sua própria terra... Nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos" (Ezequiel 37:16-17, 21-22, ARA).

Esta nação unificada será composta de ambos os povos judeus — os descendentes do antigo reino de Judá — e os descendentes das outras dez tribos.

Após o período da "angústia de Jacó" no tempo do fim,, que será  a justa e necessária correção de Deus à atual Israel, um remanescente arrependido vai sobreviver. Aqueles das tribos de Isreal, que são conhecidas como as tribos perdidas do reino do norte, que incluem o povo britânico e norte-americano, terão se arrependido de ter transgredido as leis da aliança, até mesmo o Sábado e os Dias Santos de Deus. Os judeus do reino do sul vão reconhecer a Jesus como o verdadeiro Messias.

Finalmente, os atuais descendentes de ambos os reinos, pela primeira vez em quase três mil anos, vão se reunificar como uma nação.

Deus fez outra surpreendente promessa: "O meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor, andarão nos meus juízos, guardarão os meus estatutos e os observarão. Habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela, eles e seus filhos e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua. Estabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles, para sempre" (versículos 24-26, ARA).

No retorno de Jesus, Deus vai ressuscitar o rei Davi, a quem chamou de um "homem segundo o Meu coração" (Atos 13:22), para governar sobre esse reino reunificado. Juntamente com muitos outros servos fiéis de Deus, ele será ressuscitado para a vida eterna (1 Tessalonicenses 4:16-17; 1 Coríntios 15:52). Além disso, como prometeu Jesus, os doze apóstolos reinarão sobre cada tribo (Mateus 19:28; Lucas 22:30).

Agora vamos analisar a restauração do papel internacional que essa futura Israel reunificada vai cumprir no plano de Deus. Vamos ver como os descendentes de Jacó serão um exemplo piedoso para todas as nações no futuro Reino de Deus.

A futura glória de Israel durante o Reino de Deus

Sobre a formação desta nação reunificada Deus diz: "E Eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará.

"Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O SENHOR, JUSTIÇA NOSSA" (Jeremias 23:3-6). Este governante supremo é Jesus Cristo.

Debaixo de Jesus, os santos ressuscitados — os antigos seres humanos que faziam parte do corpo de crentes de Sua verdadeira Igreja — vão servir fielmente como mestres dos cidadãos dessa Israel restaurada (comparar Isaías 30:19-21 com Apocalipse 1:6; 5​​:10; 20:4, 6).

Quando os israelitas voltarem para Deus em arrependimento e obediência, então Ele tornará a derramar bênçãos físicas sobre eles. A sua terra se tornará abundantemente produtiva.

Amós descreveu assim esta prosperidade futura: "'Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. E removerei o cativeiro do meu povo Israel, e reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei', diz o SENHOR, teu Deus" (Amós 9:13-15).

Nesse tempo também haverá paz sem precedentes. "Ele [Jesus, o Renovo justo] julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos Exércitos o disse" (Miquéias 4:3-4, ARA).

Os profetas também revelam que este será um tempo de cura. Aqueles que são coxos vão andar. As pessoas doentes serão curadas (Isaías 35:5-6).

Quando as outras nações virem a prosperidade e o relacionamento com Deus que os israelitas terão, então essas nações vão perguntar como podem também ser abençoadas. E logo descobrirão que a prosperidade de Israel é por causa de sua obediência a Deus. Em seguida, as nações gentias vão querer aprender sobre o Deus de Israel. "Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco" (Zacarias 8:23).

As nações começarão a aprender os caminhos de Deus, com a ajuda da restaurada e obediente Israel. Jerusalém se tornará o centro mundial da educação religiosa, tal como o profeta Miquéias explicou: "Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos. E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém" (Miquéias 4:1-2).

Finalmente, Israel vai ser realmente a ‘nação modelo’ do mundo, dando exemplo das bênçãos e do caminho de vida para as outras nações, que vão se esforçar para fazer igual. Deus vai ensinar a verdade acerca de Seu Sábado — o tempo semanal sagrado para nos aproximarmos de Deus — para todas as pessoas (Isaías 66:23).

Os Dias Santos de Deus — que definem o Seu plano de salvação — também serão uma parte importante da adoração a Deus nesta época futura. Deus mesmo nos diz que representantes das nações vizinhas virão todos os anos a Jerusalém para adorar durante a grande festa durante o outono [no hemisfério norte].

"Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva" (Zacarias 14:16-17, ARA).

A glória da Israel restaurada vai brilhar muito mais do que na era de ouro da Israel de Salomão ou mais que qualquer outra nação ou reino que o mundo já viu. Tudo vai acontecer porque Cristo será o Governante dessa nação. Através de seu Criador Israel vai ganhar "nome e um louvor entre todos os povos da terra" (Sofonias 3:20). E Israel finalmente vai se tornar o exemplo que Deus pretendia que fosse.

Deus não se esqueceu — nem jamais esquecerá — de Suas promessas a Abraão, Isaque e Jacó. As páginas da história e das profecias ainda a serem cumpridas mostram Deus permanecendo fiel a cada detalhe de Sua palavra.

A parte de você no plano de Deus

Agora chegamos à pergunta mais importante para você refletir: O que vai acontecer com você quando estas profecias forem cumpridas?

Neste guia de estudo bíblico cobrimos grande parte da história de Israel. Vimos como esse povo foi dividido em duas nações, se afastou de Deus e foi para o cativeiro. Examinámos profecias e evidências históricas que apontam para a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e os outros povos anglo-descendentes como os atuais descendentes de José, o pai das tribos israelitas de Efraim e Manassés. Também analisamos as profecias que revelam o que vai acontecer a esses povos, antes e após o retorno de Jesus. Todas as nações da Terra serão afetadas pela queda e restauração deles.

Você tem uma escolha. Se quiser, você pode ignorar esse conhecimento. Ninguém pode forçá-lo a aceitá-lo. A história é tão espantosa que muitas pessoas simplesmente se recusam a acreditar. E decidem racicionar à volta desta prova. Mas essa escolha tem um preço muito alto. O fato é que ou Deus é fiel às Suas promessas ou não. Se Ele é fiel, certamente todas as promessas e profecias que deu se cumprirão — sejam boas ou más.

Quando decidir qual rumo você vai tomar, lembre-se o que Deus disse aos antigos israelitas, depois de explicar os termos do relacionamento que teriam com Ele: "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente, amando ao SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele; pois Ele é a tua vida..." (Deuteronômio 30:19-20).

Deus também nos diz "anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo" (Atos 17:30-31). Sua advertência se aplica igualmente aos israelitas e aos não israelitas. No entanto, Ele promete proteção da tempestade que se aproxima para aquelas pessoas que se voltam para Ele em verdadeiro arrependimento (Apocalipse 3:10; 12:13-17).

Jesus nos diz algo semelhante: "Estejam sempre atentos e orem para que vocês possam escapar de tudo o que está para acontecer, e estar em pé diante do Filho do homem" (Lucas 21:36, NVI) .

Deus não nos deixa no escuro. Ele nos revela o que está para acontecer com os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, os povos anglo-descendentes e o resto do mundo. Como proferem as Escrituras: "Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Amós 3:7, ARA).

Os autores e editores deste guia de estudo bíblico, a serviço do Criador de todas as raças e povos, têm mostrado que futuro está reservado para muitas nações e povos, a menos que se arrependam (Jeremias 18:7-8). Como o profeta Ezequiel, a quem foi dada a tarefa de ser um "atalaia sobre a casa de Israel" (Ezequiel 3:17-19; 33:1-7), nós também o exortamos a aceitar e seguir as instruções de Deus para que você também possa ser abençoado e protegido por Ele.

Seu futuro depende de sua decisão. Esperamos que você tenha a sabedoria e o caráter para escolher sabiamente!

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.

Ouvidos Moucos

Studying the bible?

Sign up to add this to your study list.

Course Content

O profeta Jeremias advertiu o povo rebelde da antiga Judá que eles precisavam se voltar para Deus em humilde obediência. Como as admoestações de Jeremias se aplicam às pessoas do mundo anárquico de hoje?

Você não gostaria que as pessoas lhe escutassem, sobretudo quando você tem algo importante a dizer? Imagine, por exemplo, que você tenha visto fumaça saindo de uma casa indicando algum incêndio. Imediatamente, você começaria a alertar as pessoas que moram naquela casa — mas, surpreendentemente, ninguém lhe dá atenção!

Nesse momento, você liga rapidamente para o corpo de bombeiros, mas mesmo assim a pessoa que o atende trata sua informação com indiferença. Ao observar as chamas começando a subir da casa, você decide ser mais insistente. Mas o corpo de bombeiros o interrompe bruscamente e diz para você desligar o telefone! Atordoado, você desliga o telefone e se pergunta: Será que ninguém vai me ouvir?

Parece improvável que isso possa acontecer em situação real de incêndio. Mas algo semelhante a isso de fato aconteceu quando os profetas de Deus avisaram insistentemente às antigas nações rebeldes de Israel e Judá sobre o devastador inferno do pecado entre eles. A resposta de seus líderes e cidadãos foi semelhante ao que acabamos de descrever. Os profetas e suas admoestações foram, repetidamente, recebidos com indiferença ou escárnio.

Quando o profeta Jeremias viu a reação deles, lamentou: “A quem darei esta advertência? Quem ouvirá quando eu falar?” (Jeremias 6:10, Nova Versão Transformadora).

Quem escutou Jeremias? Quem realmente se importou com sua advertência? A resposta é: quase ninguém!

Ele então disse: “Seus ouvidos estão tapados e não conseguem escutar. Desprezam a palavra do Senhor e detestam ouvi-la” (Jeremias 6:10, Nova Versão Transformadora).

Por que é importante examinar as advertências que Deus fez por meio de Jeremias e de outros profetas? Porque elas têm uma significativa aplicação às nações da atualidade. Na verdade, muitas dessas declarações proféticas têm aplicação dual — o que significa que há um cumprimento preliminar e também um cumprimento posterior ou final, geralmente, para acontecer no tempo do fim. (Você pode aprender sobre a dualidade profética lendo nosso guia de estudo bíblico gratuito Você Pode Entender a Profecia Bíblica).

Duas nações que ignoraram as advertências de Deus

Antes de examinar as enérgicas advertências de Jeremias, vamos analisar brevemente o que ocorreu na história de Israel após a morte do rei Salomão em 931 a.C. A Bíblia explica que, naquele ponto, o reino passou por uma contenciosa divisão em duas nações — Judá, o reino do sul, composto pelas tribos de Judá e Benjamim, e Israel, o reino do norte, formado pelas outras dez tribos (1 Reis 12:1-18).

Logo em seguida, Deus enviou vários profetas ao reino do norte — incluindo Elias, Oséias, Amós, Miquéias e outros — para proclamar sérias mensagens de advertência sobre a desobediência deles e o resultado disso se continuasse assim (Oséias 4:1-2). Por exemplo, Oséias advertiu que se a nação não obedecesse, Deus permitiria que ela fosse invadida e escravizada pelo Império Assírio. E, infelizmente, isso aconteceu em duas ocasiões nos anos 700 a.C. (Oséias 7:13; 8:14; 2 Reis 15:29; 17:5-6).

Além disso, Deus enviou ao reino de Judá os profetas Jeremias, Isaías, Miquéias, Habacuque, Sofonias e outros. Esses servos fiéis avisaram com denodo aos líderes e ao povo sobre o iminente resultado de seu persistente desrespeito a Deus e Suas leis (2 Crônicas 36:14-16).

As advertências proféticas de Jeremias abrangeram quarenta anos da tumultuosa história da Judeia. Tudo começou durante o décimo-terceiro ano do rei Josias, em 627 a.C., e continuou até o décimo-primeiro ano do rei Zedequias, em 587 a.C. — quando as tropas do Império Babilônico conquistaram a nação inteira, subjugaram seu povo e destruíram o templo de Jerusalém.

Desde o início de seu ministério, Jeremias advertiu os líderes e o povo de que sua amada nação corria o risco de uma iminente calamidade se não abandonassem a idolatria e outras práticas repugnantes:

“O Senhor me disse: Do norte se derramará a desgraça sobre todos os habitantes desta terra. Estou convocando todos os povos dos reinos do norte, diz o Senhor. Cada um virá e colocará o seu trono diante das portas de Jerusalém, virão contra todas as muralhas que a cercam e contra todas as cidades de Judá. Pronunciarei a minha sentença contra o meu povo por todas as suas maldades; porque me abandonaram, queimaram incenso a outros deuses, e adoraram deuses que as suas mãos fizeram” (Jeremias 1:14-16, NVI).

Ao transmitir essas advertências, Jeremias também lembrou ao povo da grande misericórdia de Deus se eles correspondessem com humildade e sincero arrependimento (Jeremias 3:12; 22; 31:20). Na verdade, Deus estava muito preocupado com o povo judeu e queria que eles abandonassem o comportamento rebelde e profano.

E hoje em dia? Será que Deus mudou a ponto de ignorar as montanhas de pecados cometidas pelas pessoas desta época? A Bíblia, de forma categórica, responde que não! Deus nunca mudou Sua opinião e aversão a qualquer tipo de iniquidade (Malaquias 3:6; Provérbios 6:16-19).

A necessidade urgente de hoje voltar-se para Deus

Hoje há uma necessidade imperativa de todas as nações se voltarem para Deus com profundo respeito e obediência. Isso é especialmente crucial para os povos dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e das nações do noroeste da Europa. Por quê? Porque eles são os descendentes modernos da antiga Israel. (Para obter mais informações sobre este assunto importante, leia nosso guia de estudo bíblico gratuito Os Estados Unidos e a Inglaterra na Profecia Bíblica). Uma porção significativa da profecia bíblica do tempo do fim é dirigida a essas nações.

Além disso, a necessidade de voltar-se para Deus é particularmente essencial para os Estados Unidos, uma vez que, diferente de qualquer outra nação, pois este país tem sua fundação bem centrada na Bíblia. Os antepassados desse país, que, em linhas gerais, eram profundamente religiosos, reconheceram o imenso valor das leis divinas descritas na Bíblia e buscaram a orientação e as bênçãos de Deus em suas deliberações para a fundação da nação.

Daniel Dreisbach, professor da American University School of Public Affairs, declarou em um discurso em 19 de maio de 2017: “Os fundadores liam a Bíblia. Pois, suas inúmeras citações e alusões a passagens bíblicas conhecidas e desconhecidas nos mostram que eles conheciam bem a Bíblia. A linguagem e os temas bíblicos temperavam liberalmente a retórica deles; as frases e as cadências da Bíblia King James, especialmente, norteavam suas palavras escritas e faladas. As ideias da Bíblia moldaram seus hábitos e pensamentos e conduziam suas atividades políticas”.

A Declaração de Independência foi assinada por cinquenta e seis delegados ao Congresso Continental em 4 de julho de 1776, na Filadélfia, Pensilvânia. O preâmbulo deste famoso documento expressa como os fundadores compreendiam que o Deus Eterno criou os seres humanos e concedeu-lhes os direitos inerentes. Afirma:

“Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis​​, que dentre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade” (grifo nosso). A Declaração observa que os signatários estavam “apelando ao Juiz Supremo do mundo pela retidão das nossas intenções”, e conclui declarando: “E, em apoio desta declaração, plenos de firme confiança na proteção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra”.

E para determinar os princípios do novo governo norte-americano, uma Convenção Constitucional foi realizada de 14 de maio a 17 de setembro de 1787, na Filadélfia. Um dos mais famosos desses cinquenta e cinco delegados, Benjamin Franklin, disse: “Senhores, tenho vivido muito tempo, e quanto mais sigo vivendo mais provas convincentes eu vejo desta verdade: que Deus governa os assuntos dos homens. E se um pardal não pode cair no chão sem seu conhecimento, seria provável um império se erguer sem sua ajuda?”

Portanto, não há dúvida de que a Bíblia e os princípios cristãos influenciaram as vidas e as ações dos ancestrais dos Estados Unidos. Por exemplo, o primeiro presidente da nação, George Washington, disse: "É impossível o universo ser governado sem a ajuda de um Ser Supremo". Ele também disse: “Ao caráter ilustre do patriota, deveria ser nossa maior glória acrescentar o caráter ainda mais notável do cristão”. John Adams, o segundo presidente da nação, declarou: “Os princípios gerais...do cristianismo são tão eternos e imutáveis quanto à existência e os atributos de Deus”. O governador da Virgínia e famoso patriota Patrick Henry escreveu: “A Bíblia é um livro que vale mais do que todos os outros livros que já foram impressos.”

O conhecimento da Bíblia tem decrescido

Igualmente, muitos ex-presidentes dos Estados Unidos expressaram seu forte apoio às Sagradas Escrituras. Por exemplo, Abraão Lincoln, o décimo-sexto presidente, escreveu: “E quanto a este Grande Livro, devo dizer que é o melhor presente que Deus deu ao homem. Toda a bondade do Salvador do mundo nos é comunicada através desse Livro”.

Franklin Roosevelt, o trigésimo-segundo presidente, escreveu: “Não podemos ler a história de nossa ascensão e desenvolvimento como nação sem levar em conta o lugar que a Bíblia ocupou em moldar os avanços da República. E temos sido verdadeira e consistentemente obedientes aos seus preceitos, alcançando assim grande medida de contentamento e prosperidade”.

Ronald Reagan, o quadragésimo presidente dos Estados Unidos, afirmou: “Nas páginas da Bíblia estão todas as respostas para todos os problemas que o homem já conheceu. Tenho firme convicção de que os valores duradouros apresentados em suas páginas têm um grande significado para cada um de nós e para nossa nação”.

Devido a essa visão dos líderes dos Estados Unidos e ao desejo de seus cidadãos de honrar a Deus e observar Suas leis, Ele os abençoou com grande liberdade, segurança e prosperidade material. Então, é trágico ver o que tem acontecido nos Estados Unidos, principalmente nas últimas décadas. Infelizmente, o próprio cristianismo e, particularmente, o conhecimento da Bíblia se deterioraram a tal ponto que, hoje em dia, um grande número de pessoas é biblicamente analfabeto.

O instituto Lifeway Research de Nashville, Tennessee — que conduz projetos de pesquisa sobre fé e cultura — entrevistou mil norte-americanos acerca de suas opiniões sobre a Bíblia. Um artigo pelo editor religioso Bob Smietana, de 25 de abril de 2017, detalha os resultados:

“Mais da metade dos norte-americanos leu pouco ou quase nada da Bíblia. Menos de um quarto das pessoas que já leram uma Bíblia tem um plano sistemático para ler essas escrituras cristãs todos os dias. E um terço dos norte-americanos nunca a lê por conta própria...‘A maioria dos norte-americanos não conhece, em primeira mão, a história geral da Bíblia — porque raramente a lê’, disse Scott McConnell [diretor executivo da LifeWay]. ‘E até entre os que participam de cultos de adoração, menos da metade lê a Bíblia diariamente’. A única vez que a maioria dos norte-americanos ouve falar da Bíblia é quando outra pessoa a está lendo”.

Além disso, um novo estudo, datado de 17 de outubro de 2019, do instituto Pew Research Center intitulado "O Declínio do Cristianismo Continua Em Ritmo Acelerado nos Estados Unidos" afirma que, de acordo com "pesquisas, realizadas por telefone, entre 2018 e 2019, 65% dos adultos norte-americanos se descrevem como cristãos quando questionados sobre sua religião, isso representa uma queda de 12 pontos percentuais em relação à última década. Enquanto isso, a parcela da população sem religião, que consiste em pessoas que descrevem sua identidade religiosa como ateísta, agnóstica ou ‘nada em particular’, agora é de 26%, um aumento em relação aos 17% em 2009”.

O abandono dos valores perfeitos expressos na Palavra de Deus levou a terríveis resultados. Veja, por exemplo, como o sagrado relacionamento do casamento tem sido desonrado por causa das altas taxas de divórcio. Além disso, a nação tem visto um desenfreio da imoralidade sexual e da perversão, além da abjeta matança de dezenas de milhões de bebês por meio do aborto. Esses e muitos outros males deixaram os Estados Unidos perigosamente perto de ser rotulada como sinônimo de anarquia entre as nações.

Como John Winthrop, primeiro governador da Colônia da Baía de Massachusetts, na Nova Inglaterra, advertiu: “Porquanto devemos considerar que seremos como uma cidade sobre uma colina. Os olhos de todas as pessoas estão sobre nós, de modo que se agirmos falsamente com nosso Deus nessa obra que empreendemos, e assim fizermos com que Ele retire sua atual ajuda a nós, seremos feitos de crônica e símbolo para todo o mundo”.

Atualmente Deus adverte através de Sua verdadeira Igreja

Assim, do mesmo modo como quase ninguém deu ouvidos aos antigos profetas de Deus daquela época, a maioria das pessoas hoje em dia não vai dar ouvidos aos ensinamentos que Ele está entregando através de Sua verdadeira Igreja (Mateus 24:14; 28:19-20). O profeta Isaías descreveu o comportamento corrupto do povo da antiga Israel como também de seus atuais descendentes quando disse o seguinte: “Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do SENHOR; que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis e tende para nós enganadoras lisonjas; desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; fazei que deixe de estar o Santo de Israel perante nós” (Isaías 30:9-11).

Esse tipo de insolência vai acelerar a perda do favor e da proteção de Deus. Semelhante ao que aconteceu com a antiga Israel e Judá, essas nações modernas, se decidirem continuar impenitentes, enfim, sofrerão uma devastadora queda, como resultado de seu petulante desrespeito a Deus e Seus mandamentos. Essa punição ocorrerá durante um período descrito como "tempo de angústia para Jacó” quando eles serão atacados, saqueados e vencidos pelos inimigos (Jeremias 30:5-7).

Para evitar esse resultado devastador, as pessoas devem ouvir e prestar atenção nas prementes advertências de Deus para que se arrependam e mudem — hoje expressas por Sua Igreja, que proclama a Palavra de Deus por meio desta revista, por diversas outras publicações, pela televisão e pela internet. A responsabilidade que Deus deu a Igreja é a mesma entregue ao Seu fiel profeta Isaías: “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados” (Isaías 58:1).

Hoje em dia, Deus não fala apenas por meio das Sagradas Escrituras, mas também permite o que poderia ser chamado de “avisos para despertar”, que têm o intuito de alertar as pessoas sobre os desastres que os aguardam, caso optem por não escutar e mudar.

Observe alguns dos principais chamados ao despertar que têm atraído a atenção dos norte-americanos nos últimos anos:

• Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center em Nova York e o Pentágono em Washington, D.C., que mataram quase três mil pessoas.

• A crise financeira global de 2008, que até então foi o pior desastre econômico desde a Grande Depressão da década de 1930.

• A pandemia de coronavírus de 2020, que teve um grande impacto na saúde física e emocional das pessoas, bem como na vida social e econômica mundial.

• Os tumultos e protestos em 2020 que, segundo estimativas do setor de seguros, podem resultar em um total de bilhões de dólares em danos.

Você está escutando as advertências de Deus?

Será que vão ocorrer outras advertências severas para despertar as pessoas de seu estado de indiferença e pecaminosidade? Será que enfrentaremos outra grave crise econômica? Há probabilidade de acontecer um ataque generalizado à rede de energia elétrica dos Estados Unidos? Poderia haver um enorme ataque cibernético aos sistemas de computadores de empresas, do governo e das forças armadas? Ou talvez fosse uma grande seca que diminuísse severamente a safra e a produção de carne, resultando em uma grande escassez de alimentos? Poderia ser um enorme terremoto ou algum outro gigantesco desastre natural?

Infelizmente, como muitas pessoas hoje não têm interesse em conhecer a Deus ou aprender algo de Sua divina Palavra, elas ficarão cegas para esses e outros sinais de perigo que podem surgir nos próximos dias, meses ou anos (Mateus 24:37-39).

Enfim, quando Jeremias perguntou quem ouviria sua advertência, ele esperava sinceramente que seus compatriotas escutassem sua mensagem e se voltassem para Deus e se arrependessem sinceramente (Jeremias 9:12, 20). Semelhantemente, a Igreja de Deus prega o evangelho da vinda do Reino de Deus como um testemunho e avisa as pessoas das consequências de seus pecados. Assim, também esperamos e oramos para que as pessoas reajam positivamente às urgentes admoestações de Deus. Contudo, assim como grande parte das pessoas não ouviu a Jeremias naquela época, grande parte das pessoas de hoje se recusará a ouvir e se arrepender.

E quanto a você? Você vai escutar e prestar atenção às advertências de Deus?

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.