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O Universo Centrado em Deus: Legendas em Português

Deus criou os céus estrelados para mostrar Sua glória, apontar-nos a Ele e revelar Seu magnífico propósito para a vida humana.

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Os céus declaram a glória de Deus! Que afirmação surpreendente para começarmos a entender o ponto de vista de um universo centrado em Deus. Pois, Deus criou o universo, se o entendermos de forma correta, praticamente para mostrar a Sua glória.

Quando você olha para as estrelas, o que vê? Você vê a obra mão de Deus ou já perdeu isso de vista? O universo, que temos o privilégio de observar, realmente pretende revelar o Deus da criação, o Deus de Abraão, o Deus da Bíblia. Ele pretende revelar nosso propósito e nosso lugar no plano de Deus, se o observarmos com bastante atenção. Na verdade, ele nos aponta para Deus. E ele é uma grande ajuda para desenvolvermos um relacionamento com nosso Deus, se o entendermos corretamente.

Há um Salmo que fala disso, o Salmo 19. Ele é um dos salmos basilares. Muitos de nós cantamos hinos baseados especificamente nesse Salmo. No primeiro versículo, que diz: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a Terra, e as suas palavras até ao fim do mundo”. Os céus declaram a glória de Deus. Uma afirmação surpreendente para começar a entender o ponto de vista de um universo centrado em Deus e, obviamente, criado por Ele, se o compreendermos corretamente, para mostrar a Sua glória.

Com essa abordagem, em todos os lugares da Terra em que apontamos nossos telescópios, vemos uma imensidão de espaço e distâncias. Os telescópios mais potentes, dos terrestres ao telescópio Hubble, veem imensos espaços e distâncias, grandes corpos celestes e sistemas que revelam ainda mais mistérios. E quanto mais nós enxergamos com esses telescópios, mais aprendemos sobre nosso universo e o cosmos. E assim o entendemos cada vez mais. Entretanto, curiosamente, quanto mais aprendemos, vemos, descobrimos e revisamos o conhecimento que temos sobre o universo mais isso parece ser pouco apesar de tantos anos.

O astronauta da Apollo 11, Buzz Aldrin, saiu da sonda lunar há mais de cinquenta anos para caminhar na lua. Estas foram suas singelas palavras: "Que magnífica desolação!". Uma desolação magnífica. Agora, ao enxergarmos mais além da lua, vemos que essa desolação realmente não se resume apenas à lua. Vemos um portentoso universo em constante expansão, onde também vemos que há um enorme vazio e muita desolação.

O universo começou com um Big Bang e, desde então, desse o imenso universo visível, nós conseguimos ver apenas um pouco dele. E vemos isso com a imensa capacidade que temos a nossa disposição, a qual a desenvolvemos através do trabalho das mentes mais brilhantes da Terra. Os astrônomos, que observam, estudam e veem o que está lá fora, reconhecem que em todas as direções que eles olham o universo está se expandindo. Eles também chegaram à conclusão que, provavelmente, um dia tudo isso entrará em colapso em um ponto que eles chamam de singularidade ou ponto singular. E após isso, tudo começaria de novo. Outro Big Bang e outra expansão do universo. Porém, isso está muito longe de acontecer, talvez daqui a bilhões de anos. Portanto, nós não precisamos nos preocupar com isso hoje em dia. Contudo, é exatamente assim que eles veem e entendem o universo.

E é nessa desolação que os cientistas e todas as pessoas, ao estudar e observar tudo isso, percebem que somos apenas seres humanos. Vemos muita solidão em tudo isso e, se não tomarmos cuidado, podemos até ficar desesperados pelo que vemos; se isso for tudo o que temos para ver e nos concentrar. Mas se focarmos nossos olhos no universo tendo o entendimento de que ele está centrado em Deus, então seremos atraídos para Deus. E, assim como lemos no versículo 1 do Salmo 19, veremos a glória de Deus. Porém, precisamos enxergá-la pelas lentes de Deus. E, como resultado disso, teremos entendimento e também esperança, e não desespero e solidão.

Precisamos que entender isso, ou seja, que o universo e a vida humana não terminarão com um lamento e uma explosão, como alguns concluem com seus estudos sem as lentes de Deus ou Sua palavra. Mas temos que entender o universo através da perspectiva de Deus. E se fizermos isso, como eu disse antes, não alcançaremos apenas muito entendimento, mas também esperança por meio dessa perspectiva de Deus. Mas, infelizmente quando olhamos para toda a história da visão do homem sobre os céus, as estrelas, a terra, o sol, a lua e o universo, percebemos que ele nunca viu o universo dessa maneira.

E esta é a razão: Os primeiros seres humanos, que encontramos registrados na Bíblia, rejeitaram o conhecimento de Deus. Então, começaram a buscar entendimento naquilo que a Bíblia chama de árvore do conhecimento do bem e do mal, e não da árvore da vida. E como resultado desse ponto de vista particular sobre si mesmo, o mundo e o universo, eles distorceram tudo ao começar observar o céu. Mas quando eles olharam para o céu, não enxergavam Deus nele. Eles não deram glória a Deus nem O adoraram. Na verdade, eles começaram a ver e adorar a outro deus, este com letra minúscula. Eles começaram a adorar o deus deste mundo. Um deus que é descrito no livro de segundo Coríntios, capítulo quatro e versículo quatro, como o deus deste século. E foi isso que aconteceu.

E tudo começou em um lugar chamado Babel. Podemos ler sobre isso no início do livro de Gênesis. Há um motivo para esse lugar ser chamado de Babel. Esse nome significa portal dos deuses. E foi ali que o homem começou a ver diferentes deuses e diferentes divindades e deidades no universo. E quando a humanidade começou a olhar para o céu, ela começou a ver deuses imaginários entre as estrelas. E eles criaram todo um cenário celestial de seres divinos que povoavam as estrelas a partir dessa observação do céu. Assim, eles criaram todo um conjunto de crenças falsas. O mundo se apartou do conhecimento do verdadeiro Deus e, portanto, sua visão do cosmos e dos céus começou a dar origem a uma imaginação que, infelizmente, ainda existe hoje. Uma imaginação que enganou nosso mundo atual. E quando olhava o sol e as estrelas e via seus movimentos celestes, o homem antigo inventou várias histórias sobre esses astros e sobre o que imaginavam que estava acontecendo diante de seus olhos.

Eles inventaram histórias de conflitos, luxúrias, paixões, ciúmes, e todo tipo de emoções humanas, sobre deuses e guerras. Eles inventaram deuses, tanto masculinos como femininos, ao contemplarem as estrelas. E puseram nessas divindades suas fraquezas humanas, que são próprias da natureza humana. Eles imaginaram essas divindades representando dramas celestiais que causavam impacto na vida das pessoas na Terra. Um agricultor, que sempre plantava no início do ano, pensava que a fartura e o sucesso de suas colheitas dependiam do alinhamento das estrelas ou de como ele as analisava. Pois isso supostamente determinaria se ele teria uma boa colheita ou não.

As mulheres que queriam ter filhos buscavam a fertilidade através da adoração à brilhante estrela da manhã, uma deusa que elas acreditavam que abençoaria seus partos. E os reis olhavam para o céu buscando a sabedoria divina na combinação de estrelas e seu alinhamento, pensando que representavam seu principal deus. E muitas dessas coisas foram condensadas naquele lugar chamado Babel e depois na Babilônia. E, de fato, os babilônios adotaram todo esse cenário fantasioso. E, depois deles, isso influenciou os gregos e os romanos e também os judeus, que começaram a olhar para o céu e a ver deuses falsos, deixando de enxergar o verdadeiro Deus.

Novamente, eles não deram louvor a Deus nem reconheceram a Sua glória. E isso tudo levou à concepção do que hoje chamamos de astrologia, não é astronomia, mas astrologia, ou seja, a previsão de eventos futuros na vida de alguém através da posição das estrelas nos céus. E, através da astrologia, o homem começou a dar seu primeiro grande salto rumo a esse esquema de descrever como forças invisíveis essa abissal profundidade e distâncias do espaço-tempo, e também da profundez dos céus. Essas forças espirituais invisíveis regulavam suas vidas e eles tomavam decisões baseados nisso.

E assim o homem olhou para o céu e, mais uma vez, em vez de ver a glória do verdadeiro Deus, começou a criar e a imaginar um falso sistema religioso e explicações sobre a vida que, infelizmente, ainda existe hoje e influencia nosso mundo. Em lugar de ver Deus como o centro do universo, o homem antigo começou a ver outra coisa. Eles viram deuses falsos. E esta é a trágica história de como o homem buscou significado nas estrelas para entender seu lugar no universo.

Mas a verdade é que tudo começa e termina com o conhecimento e compreensão da resposta para esta pergunta: Quem é Deus? E esse é justamente o título deste guia de estudo bíblico que estamos oferecendo no programa de hoje: “Quem é Deus?”. Este é um assunto que está no cerne de tudo. Preparamos este interessantíssimo guia de estudo bíblico, que faz e responde esta pergunta fundamental sobre a vida: Quem é Deus? Este guia começa explicando a identidade do verdadeiro Deus para que você possa começar a entender isso. A maioria das pessoas simplesmente ainda não entendeu o quanto Deus revelou sobre Si mesmo à humanidade, e não apenas através das páginas da Bíblia, mas também pelo que vemos no mundo ao nosso redor e, especialmente, quando olhamos para o céu. Esperamos que você acesse nosso site www.revistaboanova.org e solicite um exemplar gratuito deste guia, "Quem é Deus?". Ele o levará a um estudo fascinante e revelador sobre uma das mais importantes questões de nossas vidas.

Agora, enquanto falávamos sobre essa investigação do homem para entender o universo e qual seu lugar nele, nós vimos como ele olhava para o céu antigamente e, em lugar de ver a glória de Deus, via um falso deus. Mas esse não foi o único erro que cometeram. O homem também cometeu outro erro. Desde muito cedo, ele concluiu que a Terra era o centro do universo, o único núcleo, e que tudo girava literalmente ao redor da Terra. E esses povos antigos imaginavam isso desta maneira: Todos os dias o deus sol se levantava no oriente e conduzia sua carruagem pelos céus até o ocidente ao anoitecer, onde entrava em um barco e viajava ao submundo durante esse período de escuridão e, no amanhecer do dia seguinte, ele novamente subia do oriente em sua carruagem, deixando uma trilha flamejante no céu. E isso se repetia todos os dias. E era assim que eles imaginavam e explicavam o nascer do sol e a escuridão da noite. Ao olhar para as estrelas celestes, eles viam que elas giravam em torno do firmamento e viam a Terra como uma plataforma de um universo cupular com um dossel de estrelas penduradas no teto. E fora desse domo de estrelas eles imaginavam que não havia mais nada além de espaço ou apenas um vácuo. E, dentro dessa esfera com estrelas, sol, lua e Terra, tudo isso acontecia todos os anos. E era assim que os povos antigos viam tudo isso.

Agora tudo isso visto a olho nu dava a impressão de que era aceitável entender assim e, aparentemente, fazia sentido porque fornecia uma explicação metódica sobre o que estava acontecendo ali. E essa ideia durou séculos. Porém, a conclusão deles de que a Terra era o centro de tudo não estava correta. Hoje nós sabemos disso, mas eles não sabiam naquela época. Então, essa se tornou a visão cosmológica aceita por um muitíssimo tempo. Havia um romano chamado Ptolomeu que descreveu como tudo isso funcionava e sua ideia foi aceita como verdade por mais de mil anos. Esse era o senso comum e a maneira como encaravam isso. E a igreja aceitou isso como dogma. Ao ler a Bíblia e olhar para o que julgavam ser o universo eles acabaram aceitando isso como verdade. Mas sabem o que aconteceu? Eles estavam errados. Totalmente errados. Porque a Terra não é o centro do universo. E foi somente entre os séculos dezesseis e dezessete que um grupo de cientistas começou a investigar e a ver isso de uma forma diferente.

A partir de Nicolau Copérnico, eles começaram a questionar essa visão de mundo, que colocava a Terra no centro de tudo. A invenção do telescópio permitiu ao homem enxergar mais de perto as estrelas, os planetas e a lua. Então, eles começaram a ver que o conhecimento aceito até ali realmente era falso. Aquilo não era verdade. Vejam o que eles descobriram. Eles descobriram que a Terra se movia. Essa descoberta foi revolucionária. Eles viram que os planetas se moviam ao redor do sol e faziam isso em distintas órbitas e em velocidades diferentes. Então, em vez de a Terra ser o centro de nossa parte do universo, agora ela começava a ser vista apenas como um sistema de um imenso cosmos. Agora eles podiam ver que a Terra e os outros planetas, na verdade, giravam em torno do sol. E também começaram a notar que alguns planetas, como Júpiter, tinham suas próprias luas girando em torno deles.

Tudo isso abalou o conhecimento aceito naquela época. Como sabemos, se você se lembra da história contada nas aulas de ciências ou história, tudo isso foi questionado por um homem chamado Galileu. E, diante do tribunal da inquisição, após conferir tudo com seu telescópio e aceitar essas ideias, ele foi considerado herege. Eles disseram que suas ideias eram heréticas e que ele não podia ensinar isso. A Igreja Católica Romana não poderia permitir essa intromissão naquilo que era aceito como um dogma naquela época. Mas quando Copérnico, Kepler, Galileu e Newton terminaram todo esse revolucionário trabalho, a ideia do homem sobre a abóbada celeste, o que hoje chamamos de espaço sideral, foi radical e fundamentalmente transformada. A humanidade aprendeu que a Terra não é o centro do universo. Esta Terra é apenas uma parte de tudo isso. E que o sol é apenas uma estrela. Na verdade, ele é uma das muitas estrelas de uma galáxia entre inúmeras galáxias. E, sobretudo, no último século de nossa era, o conhecimento sobre o universo vem se multiplicando cada vez mais. Hoje sabemos que o universo é tão imensamente grande que talvez nunca cheguemos a compreender seu tamanho exato. E, de fato, em qualquer direção que olhemos com os grandes telescópios podemos ver que tudo está se expandindo continuamente em todas as direções.

O universo observável tem muito mais de quatorze bilhões de anos. Talvez alguns de nós até poderiam imaginar o que seria isso, mas a maioria não. Essa extensão realmente esse não pode ser medida. Frequentemente, estamos descobrindo buracos negros, que são imensos sistemas que agem como aspiradores de pó cósmicos espaciais, que sugam tudo que se aproxima deles, inclusive a luz. Enquanto os cientistas analisam tudo isso, nós nos perguntamos o que são e o que podem revelar sobre o universo. Poderiam ser buracos de minhoca para outro universo e para outros cosmos? Quanto mais descobrimos, mais percebemos que não sabemos tanto quanto pensávamos que sabíamos sobre o universo. Esse é um fascinante estudo para se discutir. Tudo o que já descobrimos sobre o universo é impressionante. E de fato, uma das coisas mais surpreendentes que eu li recentemente é que grande parte do universo é vazio, frio e desolado. Agora pare e pense nisso. O universo é gigantesco, mas há muito espaço vazio nele.

Pare e pense sobre o que discutimos aqui neste programa. Os povos antigos concluíram que a Terra era o centro do universo. Eles olhavam para os céus e, em vez de enxergar a glória de Deus, imaginavam deuses falsos e toda uma hoste de divindades lá em cima. O mundo pagão nos entregou uma falsa ideia sobre Deus. E até o mundo medieval acreditava que a Terra e o homem eram o centro dessa visão de mundo, mas a ciência provou que isso estava errado. Portanto, aqui vemos duas coisas. O mundo tinha um ponto de vista espiritual incorreto sobre o homem e sobre Deus.

Mas será que hoje estamos mais perto de compreender corretamente toda a verdade sobre o universo, sobre Deus e sobre o homem? Como vimos, nós passamos da ideia de um universo centrado na Terra ou no homem para outra, segundo o que vemos e lemos dos cientistas, ideia que afirma que o universo é um imenso espaço vazio, desolado e escuro. E eles veem isso de muitas e diferentes maneiras, mas sem Deus. Esse é o progresso da ciência e da compreensão que eles nos deram. E, francamente, muitas pessoas continuam se sentindo ainda mais sozinhas. Como pode ser isso? Bem, vamos refletir sobre isso por um instante. Outra vez, este guia de estudo bíblico que estamos oferecendo, "Quem é Deus", aborda esse assunto que estou discutindo em muito mais detalhes e do ponto de vista bíblico. E também conta a fascinante história de como Deus se revelou à humanidade quando começou a interagir com a pequena e antiga nação de Israel. Ademais, ele mostra como o plano de Deus se expandiu com a primeira vinda de Cristo e continuará se expandindo até um futuro glorioso. Acesse nosso site www.revistaboanova.org para solicitar gratuitamente seu exemplar.

Desde que o telescópio destruiu a ideia de que a Terra era o centro do universo, passando a fazer parte de uma revolução do conhecimento que levou o mundo à ciência moderna, a razão humana tem reinado de forma absoluta. Mas o que veio a seguir? Bem, veio a teoria da evolução, que afirma que o homem é apenas uma forma mais elevada de vida. E que essa vida baseada em carbono passou a existir por acaso e que nunca houve nenhum Deus envolvido nesse processo. Em suma, Deus não existia. Então, a ciência se tornou Deus. O homem seria apenas um animal que alcançou o topo da cadeia evolutiva e a capacidade de perguntar: "Quem eu sou? O que eu sou?".

O homem passou de um entendimento cósmico errôneo sobre Deus para uma visão muito distante dEle e, sinceramente, para uma total rejeição a Deus. Por isso, o que a Bíblia descreve em Romanos 1:20 é muito correto, ela diz: “Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma” (BLH). Um físico famoso chamado Stephen Hawking, que morreu alguns anos atrás, deu sua última declaração dizendo que o universo não precisou de um criador para ter início. Os processos físicos poderiam fazer tudo isso. Stephen Hawking disse que não era preciso um Deus para isso. Então, todo esse vasto conhecimento sobre a origem e funcionamento do cosmos, infelizmente, levou a rejeição da existência de Deus. Agora o foco da ciência está em encontrar vida inteligente extraterrestre semelhante à vida baseada em carbono de nosso mundo. O programa SETI, que busca por inteligência extraterrestre, está em andamento há bastante tempo, mas até agora não descobriu nada. Enormes telescópios e radiotelescópios vasculham o universo.

Nada, exceto algo descoberto em 1977 por um cientista em uma lista de números que retornavam das ondas de rádio do espaço profundo. Ele circulou essa linha de números, que vocês veem na tela agora: 6EQUJ5. E ele disse: “Uau”. E ele escreveu isso nas margens da folha impressa e esse sinal é chamado Uau até hoje. Ele pensava que isso poderia ser algum tipo de comunicação de uma forma de vida inteligente das profundezas do universo. Após muitos anos de pesquisa e bilhões de dólares gastos, eles voltaram praticamente à estaca zero. Além disso, o paradoxo de Fermi, que indaga onde estão todos, é algo com que ainda precisamos resolver. A verdade é que o universo contém bilhões de galáxias com bilhões de estrelas que existem há bilhões de anos. E, até agora, a conclusão de toda essa busca é que a vida na Terra é a única forma de vida baseada em carbono que se tem conhecimento.

Será mesmo que a grande questão é que a vida humana na Terra é a única forma de vida inteligente no universo? Como alguns têm concluído, talvez seja a hora de uma nova abordagem e de admitir o óbvio: que a Terra foi criada por um Deus criador que se revela na Bíblia, a qual diz que no princípio Deus criou os céus e a terra. Em outras palavras, a Terra foi criada e preparada para o homem. Deus formou do pó da terra os primeiros seres humanos, criando assim o homem à Sua imagem para ter um relacionamento com essa parte da criação.  A forma mais elevada de Sua criação.

Será que esse é realmente o propósito e que a Terra foi criada para esse fim e, portanto, o universo não está centrado na Terra nem no ser humano, mas sim em Deus e por causa dEle estamos vivendo? Novamente, o guia de estudo bíblico que estamos oferecendo hoje em nosso programa, "Quem é Deus?", levará o leitor e todos nós a uma percepção mais profunda desse importantíssimo conhecimento e entendimento para nossas vidas. "Quem é Deus?". Para solicitar seu exemplar gratuito, acesse nosso site www.revistaboanova.org. Não se deixe enganar, nós vivemos em um universo centrado em Deus e quando focamos nossa mente nessa chave poderemos encontrar o verdadeiro significado e propósito da vida humana.

Solicite o guia de estudo bíblico oferecido no programa de hoje: "Quem é Deus?". Há milhares de anos, as pessoas se perguntam acerca de Deus. Ele é real? Se for, quem é e o que Ele é? Qual é o plano dEle para você e para mim? Este guia de estudo bíblico gratuito, "Quem é Deus?", através de sua Bíblia, vai explicar em detalhes quem é e o que é Deus. Você obterá respostas a importantes e antigas questões sobre Deus. E também vai saber a resposta da maior de todas as questões: "Por que Deus nos criou?". Por meio da Bíblia, Deus apresenta uma visão detalhada de Seu caráter divino em muitas passagens que O revelam. Você pode saber quem é Deus e como Ele vai fazer a família dEle crescer, trazendo muitos filhos à glória.

Saiba o que a Bíblia revela sobre o verdadeiro Deus. Peça agora mesmo. Acesse nosso site ou escreva para IDU Brasil, Caixa Postal 2027, CEP 38400-983, Uberlândia-MG. Para a maioria das pessoas, até mesmo o relacionamento entre Deus Pai e Jesus Cristo ainda é um mistério trinitário, mas isso não precisa ser assim. Você pode entender tudo isso, pois sua Bíblia revela a verdade.

 

Ao fazer seu pedido do guia de estudo bíblico, nós também lhe enviaremos gratuitamente uma assinatura anual de nossa revista A Boa Nova. A revista A Boa Nova oferece entendimento sobre o mundo de hoje e esperança no futuro. Seis vezes ao ano você será informado acerca dos atuais eventos mundiais à luz da profecia bíblica. E também receberá um conhecimento prático para melhorar seu casamento e sua família, além de princípios divinos para guiá-lo a uma vida de paz. Peça hoje mesmo e receba gratuitamente o guia de estudo bíblico "Quem é Deus?" e também sua assinatura anual gratuita da revista A Boa Nova. Acesse www.revistaboanova.org ou escreva para IDU Brasil, Caixa Postal 2027, CEP 38400-983, Uberlândia-MG.

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Darris McNeely

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.

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Um Universo Centrado em Deus

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A história humana está repleta de ideias equivocadas sobre o universo. O cerne do problema é o fracasso do homem em entender que Deus é o centro de tudo!

A compreensão da humanidade sobre o cosmos nunca foi tão grande como hoje. Entretanto, por muitos séculos, alguns equívocos impediram as pessoas de reconhecerem a verdadeira razão de sua existência. A chave está em enxergar que Deus sempre esteve e sempre estará no centro do universo.

Quando olhamos para as estrelas, o que vemos? A mão de nosso Deus? Ou já perdemos isso de vista?

O universo que temos o privilégio de observar visa revelar o Deus da criação, o Deus de Abraão, o Deus da Bíblia. Ele tem o objetivo de nos revelar nosso propósito e lugar no plano de Deus. Ele nos aponta para Deus. Ele é de grande ajuda para nosso relacionamento com Deus.

O rei Davi olhou para os céus e escreveu o seguinte: “Os céus anunciam ao mundo a glória de Deus. Eles são uma prova fantástica da capacidade de criação de Deus. Cada dia que passa conta ao dia seguinte mais um pouco dessa glória; cada noite mostra à noite seguinte como se pode conhecer o Criador. Esses discursos são silenciosos; não se ouve uma palavra, mas sua mensagem de louvor é ouvida em todas as partes da terra” (Salmos 19:1-4, Bíblia Viva).

Esta passagem é perfeita para se começar a desenvolver a visão de um universo centrado em Deus. Deus criou o universo para mostrar Sua glória. Em todas as direções que apontamos nossos telescópios, nós vemos a imensidão do espaço longínquo. Vemos corpos e sistemas astrais que revelam mais mistérios. Quanto mais vemos, mais aprendemos.

Quando o astronauta da Apollo 11, Buzz Aldrin, desceu da sonda lunar para a superfície da lua, suas palavras descreveram a árida paisagem lunar simplesmente como uma “magnífica desolação”.

Essa desolação não termina na lua. Vemos um universo com um grande poder em expansão. Alguns físicos argumentaram que, em algum momento, bilhões de anos a partir de agora, o universo poderá atingir um ponto de plena expansão e colapsar sobre si mesmo, e noutro ponto começar outra expansão, outro “Big Bang”. Muitos outros discordam, argumentando que o universo se expandirá para sempre ao alcançar um resfriamento completo até o zero absoluto e o fim da coesão material — a suposta morte térmica do universo. Outros imaginam que uma misteriosa energia escura vai acabar com tudo.

Nenhuma dessas previsões fornece um cenário reconfortante, deixando-nos apenas inocuidade, solidão e desespero.

Mas se vemos o universo através da ótica de centralização em Deus, somos atraídos por Ele e assim temos muita esperança e entendimento. Saiba que o universo e a vida humana não terminarão com um estrondo ou uma lamentação! Precisamos entender o universo através da perspectiva de Deus. Quando fazemos isso, encontramos significado e esperança.

Séculos de um ponto de vista errado

A humanidade não enxergou o universo dessa maneira porque os primeiros seres humanos rejeitaram a revelação do conhecimento de Deus no Jardim do Éden, e seus descendentes se desviaram. Quando as pessoas olharam para o céu começaram a ver e a adorar uma falsa concepção de Deus e até de outros deuses — em última análise, "o deus desta era", Satanás, o diabo (2 Coríntios 4:4).

Separadas do conhecimento do verdadeiro Deus e enganados por Satanás, as pessoas passaram a imaginar um falso panteão de seres divinos nas estrelas. Sua visão enganada do cosmos foi transmitida de várias formas ao longo da história. À medida que o sol e as estrelas se erguiam e se moviam através dos céus, as pessoas pensavam que estavam testemunhando histórias de conflito, luxúria, amor, ciúmes e guerras em andamento. Deuses e deusas, imbuídos de fragilidades humanas, supostamente encenavam dramas nos céus que impactavam a vida na Terra.

Os agricultores pensaram que esses eventos determinavam se teriam ou não uma boa colheita. As mulheres buscavam a fertilidade adorando a estrela brilhante da manhã como uma deusa feminina que concedia a bênção do parto. Os reis buscavam a sabedoria divina em uma combinação de estrelas que pensavam representar seu principal deus.

Essa vívida imaginação governava o pensamento dos babilônios, egípcios, gregos, romanos e o resto do mundo. Todos olhavam para o céu e viam deuses falsos, e não o Deus verdadeiro. Isso levou ao desenvolvimento da astrologia — predizer e ler os eventos futuros da vida de alguém pela posição das estrelas nos céus — que muitos ainda acreditam hoje em dia.

Através da astrologia, o homem deu seu primeiro grande salto em um esquema para descrever como as forças invisíveis da maior distância do espaço e do tempo, das profundezas do céu, moldaram a vida cotidiana. Mas, em vez de ver a glória do verdadeiro Deus nos céus, o homem adotou um falso sistema de religião que ainda está conosco. Em vez de ver Deus no centro do universo, o homem viu a divindade no próprio universo e em seus vários aspectos.

Outro erro que o homem cometeu foi concluir que a Terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela. Os povos antigos imaginavam que todos os dias o deus do sol se levantava no leste e conduzia sua carruagem pelos céus rumo ao oeste. E, à noite, ele viajava pelo submundo em um barco para aparecer mais uma vez no início de um novo dia.

As estrelas eram vistas como girando em torno do céu. A Terra era vista como uma plataforma dentro de um universo convexo com um dossel de estrelas penduradas no teto. O sol girava em torno da Terra em seu curso diário e anual. Esse ponto de vista forneceu uma explicação ordenada para as pessoas por séculos.

Eles concluíram que o planeta Terra era o centro de tudo. Esta se tornou a visão cosmológica aceita na época. No Egito, um astrônomo romano chamado Ptolomeu descreveu como isso funcionava, e sua visão foi aceita como verdade por cerca de 1.500 anos. E isso até se tornou dogma religioso entre aqueles que professavam ser crentes no Deus da Bíblia. Mas eles estavam errados, é claro. A Terra não é o centro do universo, e as Escrituras nunca afirmaram isso!

Uma revolução científica

Somente a partir do século XVI e XVII que um grupo de cientistas, iniciando com Nicolau Copérnico, começou a questionar essa visão do universo centrado na Terra. Com a invenção do telescópio, o homem conseguiu observar mais de perto as estrelas e os planetas, então começou a ver que a sabedoria aceita era falsa. A Terra se movia. Os planetas se moviam ao redor do sol, e o faziam em órbitas e velocidades diferentes. Alguns dos planetas, como Júpiter, tinham suas próprias luas girando ao seu redor.

Essa informação veio à tona quando Galileu foi levado perante a Inquisição por suas ideias "heréticas". A Igreja Católica Romana não aceitou essa intromissão no dogma estabelecido. Entretanto, em pouco tempo, o antigo erro tornou-se flagrante.

Quando Copérnico, Kepler, Galileu e Newton terminaram seu trabalho inovador, a visão do homem sobre os céus, o que chamamos hoje de espaço sideral, mudou radicalmente. A sociedade percebeu que a Terra não é o centro do universo, mas apenas um dos planetas que circundam o sol.

Contudo, por muito tempo, o sol foi considerado o centro do universo. Mas, evidentemente, o sol também não é o centro do universo. De fato, mais tarde compreendeu-se que ele é uma pequena estrela entre bilhões de estrelas em uma galáxia que, por sua vez, está entre bilhões de galáxias.

No século passado, nosso conhecimento sobre o universo avançou muitíssimo. Hoje sabemos que o universo, que os cientistas estimam ter cerca de 14 bilhões de anos, é tão imenso que o homem não é capaz de entender todo seu tamanho. Além de todas essas observações, compreendeu-se também que ele continua se expandindo em todas as direções em que apontemos nossos telescópios. Descobrimos buracos negros — estrelas colapsadas que sugam qualquer coisa que se aproxime delas, até mesmo a luz, em um vórtice insondável.

E ainda aguardamos deles mais revelações sobre o universo. E quanto mais nós descobrimos, mais percebemos que temos muito pouco conhecimento sobre ele. Tudo o que descobrimos sobre o cosmos é surpreendente. No entanto, descobrimos que, em sua imensidão, ele é principalmente espaço — espaço escuro, vazio, frio, solitário.

A humanidade está sozinha?

Vamos parar e pensar na história que analisamos. O homem antigo concluiu que a Terra era o centro do universo. Ele olhou para o céu e imaginou uma hoste de deuses. O mundo pagão nos deu uma falsa visão da divindade. O mundo medieval também errou ao enxergar a Terra e o homem como o centro do universo. Embora esse mundo aceitasse uma forma de cristianismo, este era desprovido de muitas verdades bíblicas e tinha uma visão espiritual terrivelmente distorcida do homem e de Deus.

Infelizmente, a sociedade atual não está muito mais perto de entender toda a verdade sobre o universo, Deus e o próprio homem. Passamos da crença em um universo centrado na Terra e no homem para o foco de que ele é uma imensidão vazia e, aos olhos de muitos, sem Deus. Este é o "progresso" que os cientistas nos deram! E o homem continua se sentindo ainda mais sozinho.

O telescópio desmitificou a visão de que a Terra era o centro do universo, fazendo parte de uma revolução do conhecimento que levou a um moderno mundo científico, onde a razão humana reinou acima de tudo. Mas o que veio depois? O surgimento da teoria evolucionária, que afirma que o homem é apenas a forma mais elevada de vida e que, por mero acaso, a vida baseada em carbono passou a existir e que não houve envolvimento de Deus ou de qualquer poder sobrenatural.

A ciência acadêmica se torna deus e o homem apenas outro animal, que evoluiu o suficiente para poder perguntar: Quem sou eu? O homem passou de um errôneo entendimento cósmico e de uma teologia errada sobre Deus para uma visão mais distante de Deus, chegando até a rejeitar totalmente a Deus. Contudo, Romanos 1:20 declara esta verdade inegável: “Desde que Deus criou o mundo, as Suas qualidades invisíveis, isto é, o Seu poder eterno e a Sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma” (BLH).

Antes de sua morte, o falecido físico Steven Hawking concluiu que o universo não precisava de um Criador para ter começado. Em vez disso, ele argumentou, os processos naturais poderiam ter se unido para iniciar o cosmos. Deus não era necessário. Todo esse conhecimento crescente sobre o cosmos, suas origens e como ele funciona levou muitos a rejeitar a Deus.

Agora, o foco de muitos cientistas está em encontrar vida inteligente em outras partes do universo. O projeto SETI, que busca inteligência extraterrestre, durou décadas e não obteve nenhum resultado. Muitos anos de pesquisa e dedicação e bilhões de dólares gastos resultaram em nenhuma evidência de qualquer outra vida física inteligente fora daqui. E isso levou à grande pergunta: "Onde estão todos?".

A verdade é que, diante de todas nossas pesquisas, parece que a vida na Terra é a única forma conhecida de vida baseada em carbono. Será que a vida humana na Terra é a única forma de vida física inteligente em todo o universo? Alguns cientistas concluíram que realmente esse é o caso — principalmente porque as chances matemáticas de probabilidades aleatórias de existir um planeta como o nosso, que é capaz de hospedar a vida, são infinitamente pequenas.

Uma nova abordagem

Então, devemos entender que já é hora de uma nova abordagem. É hora de admitir o óbvio — que a Terra foi formada por um Deus Criador, que se revela na Bíblia como Aquele que “no princípio... criou... os céus e a terra” (Gênesis 1:1).

Como mostra esse mesmo relato, a Terra foi criada para o homem. Deus usou um punhado de pó para criar o homem à Sua imagem. A Terra foi formada como um lar para os seres humanos feitos à imagem de Deus — para ser um lugar onde um relacionamento entre Deus e os seres humanos pudesse florescer e prosperar.

O ponto que precisamos entender é que a Terra, nosso sistema solar, nosso universo e tudo o que podemos ver e compreender atualmente estão centralizados em Deus. Não estão centrados na Terra nem nos seres humanos, mas em Deus. O universo existe para cumprir o propósito e o plano de Deus para a humanidade. Em todos esses milênios de ignorância, de superstição e de uma hostil rejeição a Deus o foco sempre esteve na Terra e no homem. Para a moderna ciência acadêmica, Deus não existe no universo. E, neste mundo, muitos O desdenham. Tudo somente diz respeito ao homem. Mas isso deixa o homem vazio, pois, do ponto de vista humano, estamos sozinhos. A Terra parece frágil e vulnerável nesta vasta zona de perigo cósmico.

Os pensadores medievais insistiram em uma visão de um universo centrado na Terra, interpretando mal as Escrituras. Agora, os líderes acadêmicos da sociedade rejeitam as Escrituras e emudecem a Deus. Está na hora de uma nova avaliação. O que nos diz a Bíblia? O que o universo nos revela?

O Salmo 19, citado anteriormente, nos diz algo sobre isso. O universo está centralizado em Deus. Sempre esteve e sempre estará. O homem não está no centro do universo, mas ele está no centro do plano de Deus. Nós, seres humanos, podemos olhar para o céu e, com a mente que Deus nos deu, fazer perguntas sobre a origem e o propósito do universo e de nós mesmos.

No Salmo 8:3-4, o rei Davi observou: “Quando olho para o céu, que Tu criaste, para a lua e para as estrelas, que puseste nos seus lugares — que é um simples ser humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que Te preocupes com ele?” (BLH).

Hebreus 2:1-10 cita esta mesma passagem como uma pergunta e depois a responde: Deus fez o homem para ser a maior realização de Sua criação. O universo está centrado em Deus e o homem é o único ser físico inteligente capaz de fazer perguntas sobre sua origem e propósito.

Isso mesmo! Vivemos em um universo centrado em Deus. Quando focarmos nossa mente nessa verdade fundamental, então encontraremos o verdadeiro significado não apenas do universo, mas da vida humana. Como declara o Salmo 19: "Os céus proclamam a glória de Deus". E a futura glória do homem pode ser encontrada em todo esse contexto!

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.

 
Descubra o que a Palavra de Deus revela sobre a vida extraterrestre de suprema inteligência.

A Busca Por Vida Extraterrestre: Estamos Sozinhos no Universo?

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Nas últimas décadas, a humanidade gastou bilhões de dólares e incontáveis horas procurando por vida fora do planeta Terra. O que estaria guiando essa busca desesperada? O que esperamos encontrar? Será que sabemos realmente o que estamos procurando?

À medida que a civilização humana avança e alcança o cosmos, ela se depara com um silêncio reverberante e ensurdecedor.

No entanto, o dramático artigo de capa da revista National Geographic de março de 2019 afirma corajosamente: "Não estamos sozinhos". Considerando o prosaico título da matéria de capa parece que finalmente, foram encontradas evidências de formas de vida alienígenas. O artigo se orgulha: "Novas descobertas revelam que é quase certo que não estamos sozinhos no universo". Entretanto, verdade é justamente o oposto. Nenhum fragmento de material ou evidência observacional indica a existência de outra vida física no universo.

O artigo, por sua vez, enfoca as várias tentativas de encontrar vida alienígena, dando uma visão perspicaz sobre as extraordinárias tecnologias de precisão desenvolvidas para esse fim. Nos últimos sessenta anos, governos e cientistas investiram bilhões de dólares em centenas de experimentos, gerando uma quantidade impressionante de dados que foram estudados, consumindo incontáveis horas de recursos humanos e computacionais — tendo como principal motivador a possibilidade de detectar vida alienígena.

Esses esforços renderam uma grande quantidade de conhecimento científico revelando a maravilha e a majestade da criação de Deus, e também resultaram em avanços rápidos para tecnologia de consumo como um benefício colateral — mas eles não tiveram sucesso em encontrar vida física fora do nosso planeta.

Na total ausência de evidência, por que essa “certeza” científica da existência de vida alienígena persiste? De onde vem esse fascínio do homem pela vida extraplanetária? A Bíblia nos revela algo sobre todas as outras formas de vida no universo? A Palavra de Deus contém respostas surpreendentes!

O que torna um planeta “habitável”?

As descobertas alardeadas pela National Geographic baseiam-se nas conclusões da missão do telescópio espacial Kepler para identificar exoplanetas — planetas fora de nosso sistema solar. Na última década, a missão gerou resultados impressionantes. A análise de Kepler enfocou em uma pequena área do espaço contendo cento e cinquenta mil estrelas e descobriu cerca de quatro mil exoplanetas. Este é um tremendo progresso, considerando que a primeira descoberta conclusiva de exoplanetas foi em 1995 — apenas vinte e quatro anos atrás!

Os cientistas agora concordam amplamente que nosso universo é ajustado para a vida — e que a vida física não seria capaz de existir se certas constantes, como as potências relativas das diferentes forças ou a taxa de expansão do universo, fossem diferentes até mesmo em seu mínimo grau. O estudo dos exoplanetas está deixando cada vez mais claro que a própria Terra está ajustada para a vida.

A vida na Terra é resistente, muitas vezes, aparecendo até mesmo em habitats mais impossíveis que nosso planeta pode reunir. Mas, em comparação com os ambientes hostis do espaço, realmente fica claro que a vida precisa das condições certas para resistir. Ninguém espera encontrar organismos vivos no vácuo entre planetas e estrelas, ou na superfície inimaginavelmente quente de uma estrela ou dentro da gravidade esmagadora de um buraco negro. A vida somente é considerada viável em planetas dentro de uma faixa estreita de características.

Existem muitas divergências sobre essas características, e a classificação dos exoplanetas atualmente conhecidos como “habitáveis” é altamente especulativa. A própria palavra evoca a imagem de um ambiente semelhante à Terra, mas em seu atual uso astronômico ela é baseada em parâmetros grosseiros que de modo algum garantiriam realmente a sobrevivência de qualquer tipo de vida.

Nesses parâmetros, necessariamente, estão inclusos apenas quantidades que podem ser medida da Terra via telescópio, como a distância de um planeta de sua estrela e a intensidade da radiação e do calor que vem daquela estrela. Outros fatores relevantes incluem o tamanho do planeta, a natureza de sua órbita e a composição do planeta. Por exemplo, alguns planetas estão presos a sua estrela como está nossa lua à Terra, significando que apenas um lado do planeta recebe luz por vez. Isso resultaria em temperaturas extremamente brutais de calor e frio, em oposição às temperaturas sazonais muito mais amenas em toda a superfície da Terra.

À medida que os cientistas seguem avaliando a questão da habitabilidade, eles vão acrescentando muito mais critérios específicos semelhantes aos da Terra. Também se especula que as melhores chances de vida seriam em um planeta com uma superfície rochosa, uma atmosfera que não seja nem muito espessa nem muito fina e que tenha água líquida na superfície.

A aplicação de todos esses fatores aos quatro mil exoplanetas que conhecemos reduz drasticamente o número de planetas “habitáveis” para cerca de uma dúzia. Mas até isso é ilusório, porque pode haver um número de fatores atualmente desconhecidos que impedem um planeta de realmente ser capaz de sustentar a vida.

Por que a insistência em alienígenas?

O contraste dramático entre o número de estrelas no universo observável (bilhões de trilhões!) e o número que realmente temos tempo e recursos para investigar com um telescópio é impressionante. Devido a essa limitação, não temos escolha a não ser procurar padrões gerais para extrapolar. Como resultado, muitas declarações definitivas sobre as grandes expansões invisíveis do universo envolvem enormes saltos especulativos.

Com isso em mente, as melhores interpretações disponíveis da análise do telescópio Kepler de um canto relativamente pequeno do universo sugerem que deve haver bilhões de planetas habitáveis apenas na nossa Via Láctea — e nossa galáxia é uma entre trilhões de galáxias no universo!

O pensamento evolucionista afirma que, certamente, haverá outras vidas no universo. Se a vida humana é meramente um acidente cósmico, um subproduto bioquímico de um sistema físico complexo, então é inevitável, em um universo suficientemente grande, que esse acidente tenha ocorrido inúmeras vezes em muitos planetas diferentes. E não apenas isso, mas deve haver muitas civilizações que avançaram muito além da nossa.

E, por essa linha de pensamento, a inteligência humana, assim como a vida humana, não foi projetada e implantada exclusivamente por um Criador, mas é um produto do acaso ao longo do tempo. Partindo desta suposição, é considerado absurdo pensar que os seres humanos fossem as primeiras espécies inteligentes a se desenvolver nessas longas eras de um universo incompreensivelmente expansivo!

Considere o rápido avanço de nossa própria civilização, seja na escala dos últimos duzentos anos desde a revolução industrial ou mesmo nos últimos vinte anos da revolução digital. Assim é praticamente impossível imaginar o que uma raça alienígena possa ser capaz de ter uma vantagem inicial de apenas alguns milhares de anos — ainda mais milhões de anos. No entanto, de acordo com o típico ponto de vista secular, a conclusão inevitável é que esta deve ser a norma em todo o universo, e que devemos encontrar civilizações muitíssimo mais avançadas em todos os lugares que procurarmos no universo.

Os imensos recursos materiais e humanos dedicados à tarefa de encontrar essa espécie de vida são atos de fé — uma fé enraizada no falso sistema de crença na evolução.

Onde está todo mundo?

Apenas muito recentemente, é que poderosos telescópios revelaram a imensa glória da criação de Deus. Portanto, para aquelas pessoas entrincheiradas em uma visão de um universo sem Deus, isso levou a uma pergunta angustiante: "Onde está todo mundo?".

Esta pergunta do astrofísico Enrico Fermi ficou famosa em 1950, ganhando o título de “Paradoxo de Fermi”. Quando a exploração mais profunda dos céus revelou uma quantidade inumerável de estrelas em todas as direções, o mundo científico secular percebeu que, se a evolução é verdadeira, não há razão lógica para que a vida inteligente seja limitada à Terra. De fato, essa suposição é praticamente impensável!

Essa percepção foi formalizada por outro astrofísico chamado Frank Drake. Em 1961, Drake desenvolveu uma equação que captura as numerosas variáveis que afetam as probabilidades de vida alienígena. Especificamente, a Equação de Drake, como veio a ser conhecida, tem como objetivo prever quantas civilizações inteligentes pode ser que exista no universo. Ele incluiu parâmetros como a taxa de formação de estrelas, a porcentagem de estrelas com planetas ao seu redor, a porcentagem desses planetas na zona habitável e assim por diante.

Pelos cálculos originais de Drake, em uma época em que muitos desses parâmetros só podiam ser adivinhados, os cientistas propuseram que deveria haver entre mil e um milhão de civilizações avançadas apenas na Via Láctea!

Drake quase não tinha evidências observacionais para fundamentar muitos desses parâmetros. Afinal, isso foi há trinta e quatro anos, antes do primeiro exoplaneta ser descoberto! Entretanto, projetos como o realizado pelo telescópio Kepler permitiram estimativas mais apuradas de uma equação que resulta em milhões. No entanto, várias estimativas permanecem altamente conjeturais.

Desde o auge de Fermi e Drake, o número estimado de estrelas no universo observável aumentou em ordem de grandeza, aumentando ainda mais as expectativas para uma resposta ao paradoxo de Fermi — e isso não foi por falta de tentativas!

Buscando vida nos lugares errados

Drake foi um pioneiro do projeto SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre) e conduziu o primeiro experimento para ouvir transmissões de ondas de rádio alienígenas no Observatório Nacional de Radioastronomia de Green Bank, Virgínia Ocidental. Segundo o Instituto SETI, mais de cem experimentos desse tipo foram realizados por astrônomos em todo o mundo, incluindo um projeto SETI de vinte anos na NASA, que, enfim, foi encerrado pelo Congresso dos EUA em 1993.

O Centro de Pesquisas SETI da Universidade da Califórnia em Berkeley recapturou a imaginação do público com seu projeto “SETI@home”, disponível desde 1999, que se tornou famoso por permitir que os indivíduos contribuíssem com o poder de seus computadores pessoais em casa. O software tem mais de 1,7 milhão de usuários em todo o mundo e utiliza o tempo ocioso de seus computadores para ajudar a analisar as montanhas de dados que estão sendo coletados.

Em 2015, o bilionário Yuri Milner deu nova vida e emoção ao jogo, investindo centenas de milhões de dólares em seu projeto Breakthrough Initiatives e em uma coleção diversificada de projetos destinados a descobrir vida alienígena.

Em dez anos, foi realizado um aporte de cem milhões de dólares para o grupo SETI de Berkeley e outras instituições participantes para outro projeto chamado Breakthrough Listen. Tudo dedicado ao objetivo tradicional do SETI de detectar um sinal alienígena, que representa um dos esforços mais sofisticados até hoje. Esse projeto agora usa o Observatório de Green Bank — uma parte antiga do mesmo Observatório Nacional de Radioastronomia utilizado por Frank Drake há quase sessenta anos.

Diante das distâncias insondáveis que nos separariam de outras civilizações, mesmo dentro de nossa própria galáxia, somente esses sinais, viajando à velocidade da luz, são considerados um meio viável de detectá-los. Embora os sinais sejam originários de milhares, milhões ou mesmo bilhões de anos-luz de distância e demorem muitos anos para chegar até nós, acredita-se que é muito mais provável que cheguem até nós do que qualquer presença alienígena física.

O projeto original do SETI vasculhou as ondas sonoras de possíveis transmissões alienígenas através do espectro eletromagnético, incluindo frequências de rádio.

Os sinais de rádio são principalmente conhecidos por seu uso na transmissão de música e televisão, portanto, podemos supor que eles são na verdade uma forma de luz não visível, parte do espectro eletromagnético. Quando usado na Terra, sua transmissão parece ser instantânea, uma vez que eles viajam na velocidade da luz. Mas eles levam muito mais tempo para alcançar as estrelas.

Nossas próprias transmissões intraplanetárias estão sendo cada vez mais suplantadas por cabos de fibra ótica, que também usam a luz como um veículo de informação, mas com muito menos interferência, uma vez que viajam através de um cabo dedicado e não pelo ar. Entretanto, para a comunicação interestelar, as transmissões de rádio são o melhor método que a humanidade descobriu, e as usamos para enviar e receber sinais das diversas espaçonaves que enviamos ao cosmo.

Como essa busca se arrasta com uma decepcionante falta de resultados, outras maneiras de usar sinais de luz foram imaginadas e desenvolvidas. Os esforços anteriores concentraram-se na busca de um sinal deliberado de uma sociedade alienígena avançada, mas os cientistas agora procuram por sinais de micróbios alienígenas rudimentares, examinando a luz visível e infravermelha refletida de planetas distantes para obter os esperados sinais de vida.

Mas isso não é tarefa fácil. Há uma razão para tanta demora em se descobrir planetas distantes, e isso continua impedindo avançar: As estrelas são muito mais brilhantes do que os planetas que as cercam. Imagine tentar distinguir os detalhes de um selo postal preso a um holofote luminoso à distância. Até mesmo perceber sua existência é um feito e tanto!

Até mesmo entender algum detalhe é difícil. Portanto, capturar imagens de planetas requer técnicas de alta precisão para bloquear a luz de uma estrela distante para tornar visível a luz de qualquer planeta circundante. Na maioria dos casos, até mesmo nossos telescópios mais avançados não estão à altura desse desafio. Os cientistas estão desenvolvendo abordagens teóricas, antecipando-se à próxima geração de telescópios, atualmente em construção, na esperança de finalmente capturar melhores imagens de exoplanetas para analisar.

A partir dessas imagens, essa luz captada pode ser analisada em relação aos padrões espectrais conhecidos para determinados átomos e moléculas. Assim, será possível determinar se um planeta pode conter, por exemplo, grandes quantidades de gás metano ou água. Esse tipo de análise de exoplanetas levou a caracterizá-los como “semelhantes à Terra” ou “superterras” e outra linguagem vaga que pretende reforçar sutilmente a ideia de que eles abrigam a vida, apesar da falta de evidências.

A esperança é detectar planetas que contenham quantidades significativas de oxigênio. O oxigênio é vital para muitas formas de vida na Terra, embora nem todas (existem muitos organismos anaeróbicos que não necessitam de oxigênio). Do ponto de vista da detecção de vida alienígena, o oxigênio é um elemento altamente reativo, que normalmente não se acumula sem uma força motriz. Se a presença de gases de oxigênio e metano fosse identificada na atmosfera de um planeta, isso poderia indicar a presença de atividade biológica.

O projeto Breakthrough Initiatives de Yuri Milner também se concentra em outras formas de explorar o universo com o objetivo expresso de fazer contato com alienígenas inteligentes. Ele doou outros cem milhões de dólares para o projeto Breakthrough Starshot, que tem o foco no desenvolvimento de uma nave espacial capaz de viagens interestelares a 20% da velocidade da luz (quase uma volta e meia ao redor da Terra por segundo!). Ele também ofereceu um prêmio de um milhão de dólares ao projeto Breakthrough Message pelo melhor design de um sinal que poderia ser enviado ao universo, outros milhões adicionais ao projeto Breakthrough Watch para ajudar na descoberta de mais exoplanetas. E, recentemente, ele assinou um acordo com a NASA para ajudar na missão planejada de caçar vida alienígena na lua gelada de Saturno através do projeto Breakthrough Enceladus.

Muitíssimo dinheiro, tempo e recursos intelectuais estão sendo colocados nesse empreendimento gigantesco. Um investimento tão pesado deve refletir uma grande confiança de que haverá resultados positivos.

E, no entanto, nem é preciso dizer que essas maneiras cada vez mais intensas e exóticas de procurar por vida alienígena significam admitir a falha encontrada na teoria da evolução quando aplicada ao nosso universo. A busca por vida extraterrestre, nos últimos sessenta anos, transformou-se na expectativa de descobrir sinais de uma civilização avançada na possibilidade desesperada de detectar qualquer ínfimo traço de vida rudimentar escondida em algum abismo distante!

Resta saber o que esses contínuos esforços acabarão revelando, mas certamente não estamos esbarrando com espécies alienígenas inteligentes em nenhum rincão da galáxia. Pelo contrário, nem os conseguimos encontrar raspando o fundo do tacho cósmico! E isso causa um desconforto perturbador nas mentes dos pensadores seculares, cientistas e filósofos.

Desculpas e mais desculpas

As especulações abundam para encobrir a embaraçosa falta de evidências de vida alienígena depois de tanto esforço e gastos. Em vez de admitir que, de fato, a Terra pode ser o único planeta do universo que abriga a vida, a maioria continua convencida de que deve haver algum outro motivo para não encontrarem o que procuram.

Um recente artigo de Ethan Siegel na revista Forbes, intitulado "E Se For Apenas Nós?", tem uma visão muito mais objetiva das evidências científicas — ou, melhor dizendo, da total falta delas — e discute a propensão de cientistas e cidadãos comuns a romantizarem e fantasiar a questão: “Quando se trata da questão da vida extraterrestre, os humanos supõem, otimistamente, que o Universo é prolífico... Se os mesmos ingredientes estão por toda parte e as mesmas regras estão em jogo, não seria um terrível desperdício de espaço se estivéssemos sozinhos?” (3 de abril de 2019).

Será que as outras civilizações são tão avançadas em comparação com a nossa que simplesmente não se importam com nossa mísera raça, da mesma forma que não tentamos "fazer contato" com formigas em nosso próprio planeta? Ou será que espécies mais inteligentes, reconhecem que interagir com outros seres no universo é perigoso e deve ser evitado? Ou, em uma visão mais fatalista, será que as culturas avançadas tendem a criar tecnologias que levam à sua própria destruição, como a humanidade parece querer fazer?

Segundo Siegel, “Essas soluções propostas geralmente deixam de fora a opção mais óbvia...que quando se trata de vida inteligente em todo o Universo, somos apenas nós”.

Contudo, ainda há uma opção muito mais óbvia que, raramente, é considerada nessa questão!

Será que tem alguém lá fora? Por que estamos aqui?

Ficamos continuamente deslumbrados com as belas imagens do universo que chegam até nós toda vez que um telescópio é apontado em uma nova direção. A humanidade não está obcecada em encontrar formas de vida alienígenas apenas para tentar confirmar a evolução. Embora esse possa ser o raciocínio subjacente, o desejo mais profundo e não expresso é a busca de significado e propósito que, simplesmente, tem sido orientando para a direção errada. Há uma necessidade de saber se não estamos sozinhos no universo — que somos parte de algo maior do que nós mesmos. Mas onde isso pode ser encontrado?

Ao olhar para os céus, podemos fazer esta pergunta: Tem alguém aí fora? E a resposta clara e inequívoca é sim — o Deus Criador que fez a todos nós com um grande propósito!

O antigo rei israelita, Salomão, escreveu que Deus “pôs no coração do homem o anseio pela eternidade” (Eclesiastes 3:11, NVI) — podemos sentir que há algo mais na vida do que aquilo que vemos. Temos um desejo inerente de ter uma conexão com esse algo, mas não conseguimos encontrá-lo por nossos próprios esforços, científicos ou não. A Bíblia é a revelação do conhecimento de Deus, e sua verdade é a única fonte capaz de satisfazer, adequadamente, esse desejo!

Tantos estão desesperados para encontrar uma raça alienígena avançada, mas poucos consideram que o próprio Deus é uma extraordinária forma de vida extraterrestre de inteligência superior! E não apenas isso, mas Ele fez contato deliberado com a humanidade de várias maneiras!

Deus apareceu a algumas pessoas — conhecidas como profetas — ao longo da história. Essas pessoas registraram Suas palavras e também as incríveis interações pessoais que tiveram com Ele. Deus realizou obras milagrosas para a nação de Israel, que assombraram o mundo daquela época. Ele enviou à Terra outros seres espirituais, conhecidos como anjos, para realizarem Sua vontade de várias formas.

E, enfim, o Criador do Universo veio até a Terra para se comunicar pessoalmente quando Jesus, “o Verbo”, que sempre existiu como Deus junto a Deus Pai e por Quem todas as coisas foram feitas, “se fez carne e habitou entre nós” (João 1:1-3, 14). O que hoje chamamos de Novo Testamento é o irrefutável testemunho ocular de Sua vida, morte e ressurreição — mas que, em sua grande parte, tem sido ignorado.

Em flagrante contraste com nossa busca por sinais alienígenas inexistentes, nós, como espécie, nos recusamos a ouvir as evidentes, repetidas e inegáveis transmissões de nosso amoroso Criador.

A verdade da existência do homem está no cerne da busca por vida extraterrestre. A partir da Bíblia, aprendemos que a vida humana não é um acidente cósmico de um universo frio e indiferente, mas a criação única e intencional de um Deus amoroso que está tentando se comunicar e construir um relacionamento com você!

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.

 

Planeta Terra

Obra do Acaso ou Obra de Mestre?
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O nosso mundo, com a sua imensa variedade de vida, é resultado do acaso e de uma série de felizes circunstâncias? Ou, como têm revelado constantemente as descobertas científicas, é um habitat perfeitamente preparado para a vida? O que mostra as evidências?

Em 24 de dezembro de 1968, assistimos a um triunfante momento na tentativa do homem de alcançar o espaço sideral. Nessa data, os três astronautas da missão Apollo 8 entraram em órbita lunar, tornando-se os primeiros seres humanos a orbitar a lua e desfrutar da visão do seu outro  lado.

Antes de se aposentar naquela noite, o piloto do módulo lunar William Anders, em uma transmissão de televisão ao vivo mostrando imagens da terra e da lua que podiam ser vistas a partir da cápsula dos astronautas no espaço, pegou uma Bíblia e leu o seguinte: "No princípio Deus criou os céus e a terra" (Gênesis 1:1).

Esta foi a primeira vez na história que um homem deu testemunho do espaço exterior sobre as grandes obras dos céus. No entanto, esse testemunho foi dado na Terra e está registrado na Bíblia há milhares de anos. Além de Deus ter inspirado a Moisés a escrevê-lo em Gênesis como citado pelo astronauta Anders, o rei Davi mais tarde, também acrescentou o seu testemunho no Salmo 19:1: "Os céus declaram a glória de Deus".

Desde o início da existência do homem, a criação que vemos ao nosso redor tem permanecido como um evidente testemunho da existência de um grande Deus Criador (Romanos 1:20). Como resultado, os povos antigos, em geral, não questionavam a existência de uma Divindade suprema ou divindades por trás de tudo isso.

Moisés e Davi conheciam pessoalmente a Deus e acreditavam que Ele expandiu o universo em toda a sua glória; eles O temiam reverentemente. Os brilhantes cientistas de hoje concordam que o universo é maravilhoso, mas muitos discordam da Bíblia a respeito de como ele se originou e quem o sustenta.

O mundialmente famoso cosmólogo, físico e autor Stephen Hawking não acredita em um Deus pessoal que criou o universo. Ele acredita que "no princípio o universo era governado pelas leis da ciência e não precisou ser colocado em movimento por um deus" (Stephen Hawking e Leonard Mlodinow, O Grande Projeto [The Grand Design] , 2010, pág. 135).

Hawking e Mlodinow apresentam à reflexão a "ideia de que o próprio universo não tem uma história única, nem mesmo uma existência independente" (pág. 6). Estas opiniões, é claro, contradizem a declaração em Gênesis de que os céus tiveram uma origem e foram criados por Deus.

Mas o que revelam um exame objetivo das provas? Vamos considerar alguns aspectos do universo e da terra que apontam para um Criador divino — evidências que ateus e agnósticos não podem explicar, a não ser para atribuí-las ao acaso ou uma série de circunstâncias propicias.

A órbita da Terra é perfeita para a vida

Mesmo que não dando espaço para Deus em suas vidas, autores como Hawking e Mlodinow são forçados a reconhecer que o planeta Terra foi cuidadosamente ajustado para facilitar a habitação do ser humano. Por exemplo, um estudo da órbita terrestre em torno do sol revela que ela não é um círculo perfeito, mas ligeiramente elíptica.

"O grau de achatamento de uma elipse é descrito pelo que é chamado de sua excentricidade, um número entre zero e um. Uma excentricidade próxima de zero significa que a figura se assemelha a um círculo, enquanto que uma excentricidade próximo de um significa que é muito achatada... a órbita da Terra tem uma excentricidade de aproximadamente dois por cento, o que significa que é quase circular. Como se vê, isso é um fenomenal golpe de sorte muito boa...

"Na verdade, se a excentricidade da órbita da Terra fosse perto de um, os nossos oceanos ferveriam quando ela chegasse ao ponto mais próximo do sol, e congelariam quanto mais longe ficasse dele... as grandes excentricidades orbitais não são propícias para a vida, por isso temos sorte de ter um planeta no qual a excentricidade orbital é perto de zero" (págs. 150-151).

Golpe de sorte ou proeza de um mestre?

Todos os observadores sérios das interações entre a Terra e o Sol concordam que as "leis da ciência" em jogo estão magnificamente manifestas nessa estrutura. Mas podemos atribuir essas características a apenas uma série de circunstâncias de sorte? Ou são por causa da fabulosa maestria de um Deus Criador?

Salmo 102:25 fala sobre Deus dessa maneira: "Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos". Muitos aspectos de nosso universo e da terra foram tão cuidadosamente concebidos que refletem o modelo divino, em vez de ser casual.

O quanto isso seria arriscado? Se as coisas fossem no mínimo diferentes em relação a esses aspectos, a vida humana não poderia existir na Terra. Esta é mais uma evidência de um Criador. Na verdade, quanto mais pesquisamos mais evidências de Deus encontramos!

Nem Moisés, nem Davi possuíam telescópios ou outros instrumentos sofisticados para observar os céus e medir o que nós acreditamos serem as impressões digitais de Deus. Mas a ciência moderna nos legou a capacidade de sondar o espaço e descobrir essas marcas divinas. E o que está sendo revelado?

O astrofísico Hugh Ross tem catalogado as características que demonstram o toque de um Criador. "Nos últimos anos, o ritmo de novas descobertas tem aumentado dramaticamente e demonstram o desenho criativo da estrutura do universo e do sistema solar... As mais recentes atualizações destas descobertas descrevem 35 características do universo e 122 do sistema solar" (Norman Geisler e Paul Hoffman, Porque Eu Sou Cristão, 2006, pág. 148).

No restante deste artigo, vamos examinar quatro "constantes", que podemos chamar de fórmulas precisamente ajustadas ou fatos, que diligentes cientistas têm descoberto e sem as quais nossa sobrevivência no universo não seria possível. Você decida se quer atribuí-las ao mero acaso ou ao Criador divino, como revelado no testemunho da Bíblia.

Primeira Constante: O nível e forma do oxigênio atmosférico

O oxigênio é o terceiro elemento mais abundante no nosso universo. A atmosfera da Terra é composta de 21 por cento de oxigênio. "Esse número preciso é uma constante antrópica [isto é, uma que permita a existência do homem e que demonstra o desenho criativo] que torna possível a vida no planeta. Se o oxigênio estivesse numa concentração de 25%, poderia haver incêndios espontâneos; se fosse de 15%, os seres humanos ficariam sufocados" (Norman Geisler e Frank Turek, Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, 2004, pág. 224).

Isso levanta uma questão óbvia: “Como é que a quantidade de oxigênio atmosférico chegou ao seu atual nível? ‘Não é assim tão fácil pois é preciso ser equilibrado a 21 por cento, em vez de 10 ou 40 por cento’, observa geocientista James Kasting, da Universidade Estadual da Pensilvânia. ‘Nós não entendemos bem esse moderno sistema de controle de oxigênio’” (David Biello, "A Origem do Oxigênio na Atmosfera da Terra", Revista Scientific American, 19 de agosto de 2009).

Os cientistas admitem que não podem explicar esse fenômeno. No início, quando Deus criou e preparou o planeta onde também criou os seres humanos, Ele preparou uma atmosfera que iria sustentar a vida humana. Ele, então, assoprou para dentro dos pulmões do primeiro homem a essência que era o sopro da vida (Gênesis 2:7), ou seja, a exata quantidade de oxigênio. O resultado foi que Adão viveu. Todas as pessoas vivem hoje, porque Deus continua a sustentar a nossa atmosfera.

Mas simplesmente ter o oxigênio necessário não é suficiente. Pois, deve ser administrado de um modo específico.

A maioria dos planetas do nosso sistema solar contêm oxigênio ambiental, e os cientistas presumem que a maioria dos planetas extra-solares também tem certas quantidades de oxigênio presente. No entanto, apenas muito poucos deles ele está na forma elementar. E noutros, está combinado com diferentes elementos — nos casos em Vênus onde se encontra em forma de dióxido de carbono e em Marte sob a forma de óxidos de ferro.

Esta é uma razão por que a Terra é o único planeta do nosso sistema solar agora capaz de sustentar vida. A maneira de Deus infundir o oxigênio em nossa atmosfera é um testemunho magnífico da obra do Mestre. Não é uma obra de pura sorte, como muitos querem que acreditemos. Se não fosse a administração precisa do nível de oxigênio, nós não estaríamos aqui para ponderar essas questões!

Segunda Constante: A transparência atmosférica

Nosso planeta é constantemente bombardeado pela radiação do sol. Esta radiação eletromagnética é que geralmente chamamos de luz solar. O nível de transparência em nossa atmosfera é fundamental para o suporte à vida humana. Fornecendo a luz do dia quando o sol está acima do horizonte.

Mas aqui, também encontramos um delicado equilíbrio. "Se a atmosfera fosse menos transparente, nenhuma radiação solar suficiente atingiria a superfície da Terra. Se fosse mais transparente, seríamos bombardeados com muito mais radiação solar aqui embaixo" (Geisler e Nix, pág. 100).

Quais seriam as consequências se o nosso nível de luz solar fosse desequilibrado? A excessiva luz solar aumentaria os problemas de saúde. Um dos mais notáveis ​​seria um aumento do número de câncer de pele. Por outro lado, a luz solar insuficiente também levaria a problemas de saúde — já que não permitiria ao nosso corpo produzir vitamina D, um ingrediente essencial para uma boa saúde.

Além das temperaturas mais baixas, sem a suficiente luz solar a fotossíntese não ocorreria. Esse processo no qual as plantas verdes utilizam a energia do sol para transformar água, dióxido de carbono e minerais em oxigênio e compostos orgânicos é fundamental para toda a vida na Terra. Ambas as plantas e os seres humanos dependem desse sistema.

Como parte desse processo, o pigmento verde da clorofila é o único capaz de converter a energia ativa da luz em uma forma latente que pode ser armazenada em alimentos e utilizada quando necessária.

A fotossíntese nos fornece a maior parte do oxigênio de que precisamos para respirar. Nós, por sua vez, exalamos o dióxido de carbono necessário às plantas. As plantas também são cruciais para a vida humana, porque dependemos delas como fonte de alimento para nós e para os animais que comemos.

Quando Deus disse: "Haja luz" (Gênesis 1:3), Ele tinha projetado as coisas de modo que o equilíbrio gasoso da atmosfera da Terra permitiria que toda a vida, incluindo a humanidade e as plantas, pudesse reproduzir e prosperar. Ele também projetou a rotação da Terra em uma inclinação de 23 graus em relação ao nosso sol. Se este ângulo fosse alterado, a luz seria mais intensa em alguns lugares, menos intenso em outros, e a temperaturas da superfície seria muito extrema para o sustento global da vida.

Terceira Constante: As quatro forças da natureza

A física das partículas é o ramo da física que lida com as propriedades e o comportamento das partículas elementares. Quatro forças governam as interações entre essas partículas — a gravidade, o eletromagnetismo, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. De que maneira essas forças funcionam?

A gravidade é o fenômeno pelo qual os corpos físicos são atraídos com uma força proporcional à sua massa. Estamos mais familiarizados com ela quando deixamos cair objetos no chão. A gravidade também é responsável por manter a Terra e outros planetas em suas órbitas ao redor do sol e também por manter a lua em sua órbita ao redor da Terra. Sem essa força a Terra nunca poderia orbitar o sol, seria apenas um corpo estéril, vagando sinuosamente sem rumo através do espaço.

Uma manifestação do eletromagnetismo pode ser ilustrada quando usamos um ímã para atrair um objeto de metal. Ele também trabalha a nível subatômico em que é a força que mantém elétrons e prótons juntos dentro dos átomos. A força nuclear forte funciona para ligar os prótons e nêutrons, juntando-os para formar o núcleo de um átomo. A força nuclear fraca é responsável pela desintegração radioativa de partículas subatômicas. Ela inicia a fusão do hidrogênio nas estrelas e resulta na liberação de energia. Pelo processo de fusão, o sol irradia luz e calor para manter a vida em nosso planeta.

A calibragem exata dessas quatro forças em relação uma a outra é fundamental para o universo permanecer como está e a terra poder sustentar a vida. Qual a importância e precisão dessas forças?

"A existência de vida como nós a conhecemos depende delicadamente de muitos aspectos aparentemente fortuitos das leis da física e da estrutura do universo... Alterar a força de qualquer um deles, até mesmo uma mínima quantidade, poderia tornar o universo estéril" (Paul Davies, O Prêmio Cósmico: Porque Nosso Universo é Perfeito para a Vida, 2007, pág. 150).

Aqui está um exemplo: "Se a força gravitacional fosse alterada em 0,00000000000000000000000000000000000001 por cento, o nosso Sol não existiria, e, por conseguinte, nós também não" (Geisler e Nix, pág. 102.).

Além da importância do efeito da gravidade em um universo unificado, e mais localizado existe também um equilíbrio vital da interação gravitacional entre a terra e a lua.

"Se a interação fosse maior do que é atualmente, os efeitos das marés nos oceanos, atmosfera e período de rotação seria muito grave. Se fosse menor, as mudanças orbitais iriam causar instabilidades climáticas. Em qualquer caso, a vida na Terra seria impossível" (pág. 100).

Quando Deus estabeleceu a lua como "luminar menor" no céu da Terra (Gênesis 1:16), é claro que Ele deve ter definido seu tamanho e posição em relação à Terra por um cálculo cuidadoso. Se não fosse assim, não poderíamos viver aqui. O ambiente terrestre seria hostil à existência de vida avançada.

Quarta Constante: A rotação da Terra sobre seu eixo

"A Terra gira em uma velocidade perfeita, dando uma volta completa a cada vinte e quatro horas na sua viagem ao redor do sol. O resultado é que a crosta terrestre está uniformemente aquecida como um frango no espeto da máquina de assar" (Fred John Meldau, Porque Acreditamos na Criação e Não na Evolução, 1968, pág. 28).

Nenhum dos outros planetas do nosso sistema solar tem a mesma velocidade de rotação. Por que a rotação da Terra dura 24 horas? Porque foi especificamente concebida desta forma para realizar propósito de Deus para que a Terra sustentasse a vida humana e outras formas de vida.

Esse caminho circular da Terra está cuidadosamente calibrado, inclinado no ângulo correto sobre o seu eixo, influenciado também pela lua. "A lua afeta a Terra através de sua atração gravitacional... as marés do oceano são afetadas pela lua... Essas marés também desaceleram a rotação da Terra" (Neil Comins, E Se a Lua não Existisse? 1993, pág. 4).

Outro fator essencial para a Terra sustentar a vida humana é a constância do ângulo de rotação do planeta em seu eixo. Este ângulo de rotação é chamado de obliquidade. "A obliquidade...  de três dos quatro planetas perto da terra no nosso sistema solar — Mercúrio, Vênus e Marte — tem variado de maneira caótica. A Terra é a exceção, mas apenas porque tem uma grande lua... a estabilidade climática terrestre depende, em grande medida, da existência da lua" (Ward e Brownlee, pág. 266).

As intrincadas relações entre o sol, a terra e a lua permanecem como um poderoso testemunho do lado sobrenatural do Deus Criador. Assim como a lei espiritual de Deus é perfeita (Salmo 19:7), assim também são as inúmeras leis físicas que regem nosso lar no universo.

A criação dos céus foi obra do acaso?

O astrônomo britânico Edward Harrison estudou decididamente a evidência: "Aqui está a prova cosmológica da existência de Deus... O ajuste preciso do universo provê a evidência prima facie de concepção deísta. Faça sua escolha: o acaso que precisa de uma multidão de universos [um número aparentemente infinito para se chegar a um com todos os fatores perfeitos] ou um desenho [design] que exige apenas um... Muitos cientistas, quando são sinceros acerca de seus pontos de vista, inclinam-se na direção teleológica, a favor do Desenho Inteligente" (Edward Harrison, Máscaras do Universo, 1985, págs. 252, 263).

Hugh Ross escreveu: "A comunidade de crentes não tem motivos para temer e deixar de arrazoar antecipadamente sobre o avanço da pesquisa científica sobre a origem e as características dos cosmos. Quanto mais aprendemos, mais evidências se acumulam sobre a existência de Deus e de Sua identidade como o Deus revelado na Bíblia" (Geisler e Hoffman, pág. 157).

Assim, vemos que nem todos os cientistas acreditam que o estado do nosso universo e da Terra é apenas mero acidente. Além disso, nem todos acreditam na falta de propósito da existência do homem nesse âmbito. O cosmólogo, físico e astrobiólogo Paul Davies escreveu: "Eu não posso acreditar que nossa existência neste universo seja um mero acaso do destino, um acidente da história, um pequeno ponto de luz incidental no grande teatro cósmico" (A Mente de Deus, 1992, pág. 232).

Na verdade, nós não somos um "mero acaso do destino". Nós fomos destinados por Deus a um glorioso e inimaginável futuro.

A Bíblia apresenta uma questão sobre a qual o homem tem refletido por milênios e, em seguida, prossegue com a surpreendente resposta: "Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras de tuas mãos. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés" (Hebreus 2:6-8, citando Salmo 8:4-6).

Esta é uma promessa que será cumprida no futuro. Em Apocalipse 21:7, Deus entrega essencialmente a mesma promessa em palavras diferentes: "Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será Meu filho".

A Bíblia nos diz que um dia vamos receber como herança o vasto e infindável universo. Então, poderemos explorar a sua imensidão e compreender os seus mistérios. E seremos capazes de conhecer pessoalmente — face a face — o Pai e o Filho que criou tudo e compartilhar da glória dEles para sempre (Para saber mais, leia o nosso livro gratuito Qual é o Seu Destino?).

Em 1 Coríntios 13:12, o apóstolo Paulo descreveu o atual estado espiritual dos cristãos, bem como o que eles podem esperar do futuro (como escrito na Bíblia na Linguagem de Hoje): "O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus”. BN

Darris McNeely works at the United Church of God home office in Cincinnati, Ohio. He and his wife, Debbie, have served in the ministry for more than 43 years. They have two sons, who are both married, and four grandchildren. Darris is the Associate Media Producer for the Church. He also is a resident faculty member at the Ambassador Bible Center teaching Acts, Fundamentals of Belief and World News and Prophecy. He enjoys hunting, travel and reading and spending time with his grandchildren.